Adicionamos todos os scans e o ensaio completo (em alta qualidade) na galeria, confira:
Confiram a entrevista de Dakota Johnson para a revista italiana Marie Claire:
Dakota sussurra um, “Olá gente!” enquanto se esconde rapidamente atrás da tela com sua maquiadora e cabeleireiro. Sua agente a segue, com um iPhone em uma mão e Starbucks na outra, e elas começam a falar imediatamente com o fotógrafo. Será um longo dia, o primeiro clique sai após duas horas e meia. Terei que fazer as perguntas no final, eles me dizem. Sem problemas, eu penso, estúdios fotográficos, entrevistas. Tenho certeza que está no sangue dela, já que é da terceira geração de um clã que é chamado de Realeza Hollywoodiana, a nobreza Hollywoodiana. Sua avó é Tippi Hedren, uma atriz fabulosa de 88 anos, musa de Alfred Hitchcock (Os Pássaros, Marnie), sua mãe é Melanie Griffith, atriz dos anos 80 e 90 (Uma Secretária de Futuro) e seu pai é Don Johnson (protagonista de Miami Vice).
Dakota estreou como atriz bem do lado de sua mãe, em Loucos do Alabama, dirigido por seu padrasto Antonio Banderas, com quem ela cresceu. “Eu tinha nove anos,” ela diz, “e eu estava tão feliz por finalmente ser incluída na tradição familiar. Levei muito à sério, trabalhei em minha voz e sotaque com um professor. Gravar filmes faz parte de algo que eu sempre quis fazer.” Então, no entanto, 10 anos se passaram antes de seu segundo filme, “Porque meus pais queriam que eu terminasse a escola e eu acho que foi a coisa certa a se fazer.” Apesar da familiaridade com a fama, em nosso set, Dakota fica cautelosa quando o fotógrafo se aproxima para mostrar à ela a posição para a foto. Ela o observa entrar em sua zona de conforto para enrolar as barras de suas calças. Uma cautela que não é por nossa causa, mas uma suspeita levemente inerte, dada a irônica resposta à pergunta: Em quem você confia em Hollywood? “No meu psicanalista.”
Ela tem um ar de misteriosa, mas se solta quando fala de dois italianos dos quais é musa: o designer Alessandro Michele e o diretor Luca Guadagnino, que também a queria no remake do filme Suspiria. Dakota Johnson vem de uma dinastia de mulheres fortes: da mãe Melanie Griffith e avó Tippi Hedren, que ousou fechar a porta na cara de Hitchcock. Mas ela, em Hollywood, apenas confia em seu psicanalista.
Os melhores amigos que uma garota pode querer em Hollywood são um diretor com um gosto estético refinado e um estilista que está à altura para torná-la sua musa. Dakota Johnson, 28 anos, encontrou ambos. Eles são italianos e muito fieis à ela. Alessandro Michele, o diretor criativo da Gucci, a escolheu há alguns anos para ser o rosto da fragrância Gucci Bloom e recentemente a confirmou também para a última versão do perfume, Acqua Di Fiori. Luca Guadagnino trabalhou com ela há três anos em A Bigger Splash, inspirado em A Piscina, no papel de Jane Birkin, e então ofereceu à ela um segundo filme. Dakota estará protagonizando o remake de Suspiria, filme de terror de 1977 do diretor Dario Argento, agora em pós-produção: “Nós começamos a falar sobre o projeto já no set de filmagens do primeiro filme, mas levou três anos para encontrar o momento certo para mim e para Tilda Swinton. Nós gravamos e foi louco.” Louco? “Para mim, louco nunca é inteiramente positivo ou negativo. Mas eu sei que quero fazer filmes com Luca pelo resto da minha vida. Me tornei muito possessiva por ele (risos) e sei que tenho que compartilhá-lo com Tilda. Então vamos dizer que nós três faremos filmes juntos para sempre.” Durante nossa entrevista no Milk Studios em Los Angeles, onde as fotos foram tiradas, Dakota nem esconde sua afeição pelo estilista: “Com Alessandro, nós construímos uma colaboração profissional e uma linda amizade. Ele é genuinamente uma pessoa amável, não há nada falso nele. Eu o admiro porque a conexão entre seu coração e cérebro é um fluxo constante. Parece que falamos a mesma língua, mesmo que na realidade falemos linguagens diferentes.”
Um terremoto mexe com o cinema norte-americano e Dakota não segura o que tem a dizer. Ela o fez, silenciosamente, ao reativar seu perfil no Instagram (ela havia deletado todas as suas fotos há um ano e meio) ao passar a fazer parte da campanha Time’s Up, iniciativa que nasceu do movimento #MeToo, com um apoio legal e gratuito àqueles que sofreram assédio no local de trabalho: “Se eu pudesse fazer algo… Bem, eu moveria as coisas imediatamente para uma direção completamente diferente. É um momento incerto, triste e às vezes assustador. Quanto mais as mulheres discutem e agem juntas, mais chances haverá de realmente mudar a situação. O laço feminino é fundamental, as disputas entre mulheres é a forma mais brutal que existe. Ninguém pode te machucar como outra mulher. À essa altura, eu espero que em todos os ambientes de trabalho, nós comecemos a nos apoiar, porque é a base essencial para a mudança de verdade.” Ela não poderia pensar de outra forma por causa do que sua avó passou, contado por ela mesma em sua autobiografia Tippi: A Memoir sobre a obsessão obscura de Hitchcock por ela. Na época, ela não podia falar sobre isso com ninguém. O livro, publicado um ano depois do escândalo de Weinstein, deu ao fenômeno uma perspectiva desanimadora do passado. O diretor a tormentou com convites não solicitados, seguido por vingança, até a agressão de verdade durante as filmagens de Marnie, que Tippi conseguiu escapar, enquanto Hitchcock jurou arruinar sua carreira. Daquele momento até o fim das gravações o diretor só a chamava de “a garota”, nunca mais pelo nome, e depois de dois anos de contrato, não permitiu que ela trabalhasse para ele ou outros. Tippi nunca se arrependeu, e em uma recente entrevista de rádio com sua filha e neta, ela disse: “Eu nunca fechei a porta atrás de mim tão forte como naquela época.”
As vidas das mulheres da casa mostram um aspecto que a última geração parece não querer replicar. Mãe e avó, ambas tiveram três maridos e se casaram muito jovens, enquanto Dakota mantém privada sua vida amorosa, último namoro sendo com Chris Martin do Coldplay. Nos bastidores, ela está envolvida em outra coisa: “Eu quero começar a produzir, porque o poder verdadeiro é criar conteúdo. Nos últimos dois anos, eu tive dificuldade em achar as histórias e personagens que gostaria de ver nas telonas. Pensei que, se o conteúdo que eu quisesse não existe, teria que começar a criá-lo… Estou com seis projetos diferentes agora. Há tantas atrizes, roteiristas, diretores com quem eu gostaria de desenvolver algo.” A voz não é mais sussurrada, talvez uma reflexão involuntária do fato que esses são os temas que ela prefere falar sobre. “O mais concreto é que, estou trabalhando com a Amazon, mas ainda estamos reescrevendo o roteiro, o título é ‘Unfit’, baseado no livro de Adam Cohen, ‘Imbeciles’, e conta sobre a esterilização forçada de Carrie Buck, aprovada pela Suprema Corte em 1927 com base em suposta instabilidade mental. É incrível que essa história não é ensinada nas escolas, eu não sabia nada sobre ela. É um tópico atual porque lida com a saúde e diretos da mulher.”
Não é fácil financiar um filme, mas talvez novas empresas na indústria, como Amazon e Netflix, facilitam a tarefa? “Definitivamente. Agora você pode tentar muitos outros caminhos, não somente através dos grandes estúdios. Mas o tempo, o dinheiro… Há muitos fatores a serem reconciliados. O crucial é estar no lugar certo, com o projeto certo e as pessoas certas. E, se der certo, você tem sorte, caso contrário, você estará fazendo outra coisa tentadora, mas é uma atividade agitada.” O que as histórias que você quer contar têm em comum? “Elas são de gêneros diferentes, mas todos os protagonistas nadam contra a corrente.” Mulheres salmão? “Eu realmente admiro aqueles que são corajosos o suficiente para fazer seus sonhos se tornarem realidade, que estão lutando para terem o que querem e que se ferram muito. Especialmente se eles conseguem ser gentis durante a jornada.” “Última pergunta,” eu ouço do outro lado da sala. Última resposta: “Minha geração tem um impulso pessoal que não existia nas anteriores, nós temos as habilidades e a possibilidades de continuar seguindo, mas também somos incrivelmente preguiçosos. Paradoxo bizarro. Alguns conseguem levar suas vidas de uma maneira maravilhosa, outros parecem estar dormindo. Nós deveríamos tentar construir o mundo em que queremos viver, e é isso que estou tentando fazer com meus projetos também.” Parece que Dakota nunca será somente “a garota” para ninguém, diretor ou não.
Fonte | Tradução: Laura M.
A edição de 29 de março da revista Grazi Italia trás Dakota Johnson na capa e uma pequena entrevista onde fala um pouco sobre sua relação com sua amiga Gia Coppola, Luca Guadagnino, entre outros assuntos. Foram liberadas também diversos outtakes. Confira tudo a seguir:
Quando conheceu Gia Coppola pela primeira vez?
DJ: Acho difícil lembrar, somos amigas desde que éramos jovens. Nós crescemos em Los Angeles, frequentamos os mesmos lugares, redefinimos a atmosfera do cinema graças à nossa família. Essas fotos, no entanto, é uma estreia para nós, é a primeira vez que formamos uma equipe. E devo dizer que foi uma descoberta.Em que sentido?
DJ: Fiquei impressionada com a maneira que Gia interpreta e transforma a realidade com sua imaginação. Ela tem uma intensa perspectiva, repleta de nuances e emoções. Gosta de trabalhar em um ambiente informal e envolvente. No entanto, ao mesmo tempo, ela é precisa, eficiente e tem controle de todos os detalhes.Essas fotos não foram feitas em um estúdio fotográfico comum, frio e asséptico, mas em uma casa da família Coppola. Qual efeito isso teve?
DJ: Bem, isso também foi emocionante. É a casa do tio de Gia, um ambiente muito especial que encantaria alguns cineastas. Aqui cada parte de mobília, cada eixo do assoalho parece ter uma história, cercar uma memória. E eu sinto que foi um privilégio entrar nesse universo bastante íntimo. Para mim, todos os objetos foram arrumados, pode-se ver que eles foram escolhidos ao longo do tempo com grande paixão.Há três anos, em Pantelleria, dentre outras coisas em outro lugar magnífico, você gravou A Bigger Splash, dirigido por Luca Guadagnino. E, logo mais, a veremos como protagonista de Suspiria, trabalho do mesmo diretor. Você ficou decepcionada que no último Oscar o filme dele, Call Me By Your Name, ganhou apenas o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado?
DJ: Eu gosto muito dele e me considero sortuda por ter compartilhado muitas experiências com um profissional como Luca. Gostamos de nos comparar e testar um ao outro. Realmente espero que não percamos as oportunidades de continuar colaborando. Também porque ao lado dele tenho a impressão de crescer e amadurecer, não só como atriz, mas também como pessoa.O que você quer dizer?
DJ: No set de Suspiria, por exemplo, foi um desafio importante para mim. Sempre que estávamos filmando uma cena, eu me sentia sobrecarregada pelas emoções. Certamente foi uma experiência estressante, mas também gratificante para uma atriz como eu.Com Guardagnino, você conheceu a Itália. Primeiro Pantelleria, depois Varese, onde várias cenas de Suspiria foram gravadas. Qual opinião você tem do nosso país?
DJ: Eu sinto que tenho um jeito italiano de ver as coisas. E tenho que agradecer a Luca por isto. Eu não teria sido capaz de descobrir e entender nada sobre esse país sem a ajuda dele e as pessoas incríveis que ele me apresentou. Hoje, elas se tornaram meus amigos.Sobre limites importantes. Você apoiou ativamente sua melhor amiga, Sarah Nininger, que hoje lidera a organização sem fins lucrativos Action in Africa.
DJ: De fato, nas minhas primeiras férias, decidi juntar-me a ela em Uganda, onde ela está realizando um projeto para crianças em dificuldade e com deficiência.Há quatro anos, você salvou 12 cavalos do matadouro. Quão importante é um compromisso desse para uma atriz como você?
DJ: Minha avó [a atriz Tippi Hedren] transmitiu a importância de estar à frente de muitas batalhas. Estou atenta às questões que envolvem os direitos de pessoas e animais, mas isso não me parece incomum. Eu simplesmente uso minha posição para ajudar aqueles que sofrem ou aqueles que precisam.Por que você decidiu atuar? Foi uma forma de se realizar um pouco nessa jornada da sua família?
DJ: Você quer a verdade? Eu não acho que consigo fazer mais nada. Comecei a atuar porque cresci rodeada de atores, vivi minha infância brincando em sets de filmagens, correndo entre as pernas de cineastas e diretores. O cinema sempre foi o que eu queria, o mundo que mais me fascinava. De certo modo, me considero feliz por não ter outra escolha.O quanto você sentiu que sua carreira mudou desde que começou?
DJ: Muito, muito mesmo. Tive que aprender a me sentir divertida. Sempre penso que para ser bem sucedida em qualquer trabalho, os obstáculos devem ser superados e forçados a continuamente me desafiar. Mas, no final, você sempre faz alguma coisa.Em entrevistas, você nunca escapa dessas perguntas. Qual o efeito para você ter dois pais famosos e como conseguiu gravar as cenas de sexo em Cinquenta Tons? Você não acha que chegou a hora de virar a página?
DJ: É claro que chegou. Mas, eu não penso, por esta razão, que o passado é um fardo pesado para mim. Sou grata pelas oportunidades que tive e pelas experiências positivas que tenho passado, tanto quanto estou curiosa e animada para descobrir o meu futuro.Na sua opinião, a autoconfiança é algo que alguém nasce tendo ou é construído ao longo do tempo?
DJ: É algo que tem a ver com a capacidade de sair da zona de conforto para lidar com situações difíceis que muitas vezes são uma grande fonte de ansiedade. Eu oscilo muito entre estas duas dimensões. Mas, aprendi que, são duas realidades que podem ser vividas juntas. Tenho confiança suficiente em mim para saber que, mesmo que às vezes eu me sinta insuficiente, nenhuma situação difícil me matará e eu posso encontrar algo de bom e positivo mesmo em um desastre.
Tradução: João Guilherme e Laura M.
Dakota Johnson é a capa da revista alemã Wienlive Look! e da revista russa Ok! Magazine, ambas edição de fevereiro 2018. Além disso, a atriz aparece em uma matéria sobre Cinquenta Tons de Liberdade na revista espanhola Mujer Hoy. Confira todos os scans em nossa galeria clicando em uma das miniaturas a seguir:
Durante a divulgação de ‘Cinquenta Tons de Liberdade’, Dakota Johnson e Jamie Dornan concederam entrevistas a uma série de veículos midiáticos, e um deles foi a revista 8 Days. Junto com a entrevista, foram liberados novos outtakes para o promoshoot do filme, contidos nos scans. Confira tudo à seguir:
Finalmente chegou a época: Cinquenta Tons de Liberdade, o clímax do último capítulo da trilogia erótica entre o dominador e amante Christian Grey e a doce estudante virgem Anastasia Steele, estreia nesta quinta-feira.
É difícil de acreditar que há pouco tempo atrás (ok, tem quase uma década) que Cinquenta Tons começou humildemente como uma fanfic de Crepúsculo escrita por E. L. James. Até então intitulada “O Senhor do Universo”, que havia um Edward Cullen reinventado como magnata profundamente envolvido com sadomaquismo, antes de James – qual é a palavra? – reciclar o material com personagens que tinham nome originais e abandonar a inclinação sobrenatural, Cinquenta Tons de Cinza nasceu.
O livro – e suas sequências, Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade, – não eram obras-primas literárias, mas viraram um tremendo sucesso vendendo 100 milhões de cópias mundialmente. Bem em breve, James tinha Hollywood batendo a sua porta (segundo notícias, os direitos foram vendidos por US$5 milhões).
Lembram quando os fãs foram à loucura quando Charlie Hunnam e Dakota Johnson foram anunciados como Grey e Steele, e ainda mais à loucura quando Hunnam saiu e foi substituído por Jamie Dornan? Tempos insanos.
Dito isso, vamos deixar Dakota Jonhson e Jamie Dornan refletirem sobre suas lembranças ao gravarem a trilogia.
Agora que o terceiro e último filme da trilogia Cinquenta Tons está finalizado, como você se sente?
DJ: Me sinto nostálgica, grata pela experiência e animada para o futuro.Como foi o último dia no set?
DJ: Foi muito surreal, nós tínhamos trabalhado a noite toda e estávamos aguardando o sol nascer para a última cena, mas parecia que nunca ia nascer! Estávamos esperando e esperando. Então, finalmente conseguimos gravar e foi uma linda manhã.Anastasia se reconcilia com Christian no segundo filme, mas dessa vez em seus próprios termos. Como o relacionamento dos dois se desenvolve agora em Cinquenta Tons de Liberdade?
DJ: Eu acho que nesse terceiro filme, Anastasia e Christian ambos descobriram que será um constante fluxo de controle e poder entre eles. Mas, por terem decidido se casar, eles tomaram a decisão consciente de honrar ao outro e focar em seu relacionamento como algo que tem vida própria. Dessa forma, nenhuma influência ou ameaça externa pode manchá-lo. Dito isso, Anastasia reconheceu e aceitou o lado mais sexual e dominador dela, que é uma força motriz no filme.E como ela lida com estar casada?
DJ: Por se espelharem tanto, uma vez que se casam, Anastasia se torna talvez um pouco mais confiante devido ao fato de que ela tem mais responsabilidades. Agora não é só sua vida mais, mas também a vida de seu marido e depois de seus filhos. Eu acho que casamento combina sim com ela.Como foi gravar a cena do casamento?
DJ: Foi engraçado e bizarro. Nunca havia gravado uma cena de casamento antes. Mas foi ótimo porque foi uma das vezes em que o elenco todo estava lá e é sempre bom ter todos juntos.Então, como nos filmes anteriores, há lugar também para o humor em Cinquenta Tons de Liberdade?
DJ: Absolutamente, você precisa do alívio cômico nesses filmes.É difícil para você às vezes manter a cara séria no set?
DJ: Ah sim. [Uma vez que] eu rio, acabou – é como um trem em fuga e nós temos que começar de novo.Christian Grey é um ser humano bem complexo. O que você acha que Jamie trouxe para o personagem?
DJ: Ele é complexo, e eu acredito que Jamie trouxe sofisticação e um tom cômico ao personagem. Christian poderia ter sido um personagem que é bem frio e fechado, mas Jamie é uma pessoa afetuosa que trouxe um quê de calor à ele.E você dois desenvolveram uma amizade verdadeira durante o curso desses três filmes.
DJ: Absolutamente, sinto que seremos amigos para sempre. Jamie e eu passamos por essa jornada juntos, ele é o mais próximo de saber como foi toda essa experiência e vice-versa.Como o relacionamento e a química ajudaram vocês a gravarem as cenas mais intensas e íntimas?
DJ: Se não nos déssemos bem como damos, teria sido muito mais difícil. Gravar cenas íntimas não é confortável, e elas são amplificadas à medida que a história prossegue; então, se eu não confiasse nesse ou não me sentisse segura teria sido um pesadelo.No coração disso tudo está a história de duas pessoas que se amam.
DJ: Sim, absolutamente. Eu acho que Christian e Anastasia se encontram no outro. Há, de verdade, um amor profundamente investido, e com isso vem a paixão explosiva sem julgamento. Não existe outra pessoa para nenhum dos dois.Mas o amor deles é testado em todos os filmes. Qual o maior desafio que eles têm de encarar em Cinquenta Tons de Liberdade?
DJ: O maior teste é o fato de que ela engravida antes de qualquer um deles estarem prontos para ter um bebê. Ter que perder uma parte dela é uma ameaça para Christian e talvez, subconscientemente, para Anastasia também, porque ela é muito nova. E também tem algumas pessoas que tentam mexer com os dois e arruinar seu relacionamento. [O antigo chefe de Ana que se tornou perseguidor] Jack Hyde volta e não está de bom humor para as coisas…Anastasia Steele é uma personagem tão icônica. Como você a vê?
DJ: Eu a vejo como uma mulher muito honrável. Ela é inteligente, forte, digna e graciosa. Ela respeita a si mesma e outras pessoas. Ela é compassiva e decidida. Ela é uma mulher inspiradora e uma pessoa boa.Como você diria que ela cresceu durante esses três filmes?
DJ: Anastasia possui um ótimo arco emocional e psicológico. Vinda de um ambiente protetor e uma perspectiva semi-inocente, e no fim sendo a derradeira mulher feroz, corajosa, expressiva e protetora. Essas são as características que mais admiro nela, junto com o fato de que ela é perpetuamente verdadeira consigo mesma. Não há um momento em que ela se compromete por algo ou alguém. Isso faz dela uma inspiração inesperada para mulheres lutando para descobrir sua própria força.Quando você olha para trás, para todas as experiências enquanto gravava os filmes, deve haver algumas memórias especiais.
DJ: Nós passamos anos nesses projetos… há milhares de momentos e memórias especiais. A coisa mais importante para mim, sobre toda essa experiência, são as pessoas que conheci e os relacionamentos que construí. Encontrei algumas pessoas mágicas nesse projeto e serei grata a isso para sempre.
Jamie também mencionou nossa amada algumas vezes, confiram:
Você não só tem uma ótima química com Dakota nas telonas, mas vocês dois também se dão muito bem.
JD: Nós temos um carinho grande pelo outro. Dakota e eu tivemos que ter química para fazer isso funcionar desde o início, e agora nós continuaremos sendo amigos apesar da franquia estar chegando ao fim. Passamos por esta jornada juntos. Eu acredito que sempre teremos o apoio um do outro, justamente por causa do impacto que esses papeis tiveram em nossas carreiras e personalidades. É uma conexão que durará para sempre.Sua amizade com Dakota Johnson fez essas cenas mais fáceis de serem gravadas?
JD: Fez, porque nessas situações tudo se resume à confiança. Você pode se sentir muito exposto e vulnerável ao gravá-las. Nós sabíamos que tínhamos o apoio do outro e éramos até mesmo capazes de rir um pouco, o que é bom. No primeiro filme ainda estávamos nos conhecendo, mas eu acredito que nossa amizade certamente deu um passo à frente desde então e tornou esses momentos mais fáceis para nós.E você e Dakota também dão risada no set?
JD: Temos que rir! Não faria esse trabalho se não me divertisse. Eu me lembro que não conseguíamos parar de rir durante a cena do casamento, quando percebemos que o mesmo cara que estava conosco na cena do elevador no primeiro filme estava sentado lá, na fileira da frente. A vida é muito curta e você tem que aproveitá-la. Eu e Dakota nos fazemos rir facilmente. Você tem que respeitar seu trabalho, mas também se divertir, pois somos atores e nossa missão é entreter as pessoas. Então, como que você fará isso se não é capaz nem mesmo de se divertir? Isso vai para qualquer trabalho. Meu pai era cirurgião, mas ele nunca se levou muito à sério e é uma das pessoas mais engraçadas que já conheci.Quem é pior em manter a cara série, você ou Dakota?
JD: Dakota, porque uma vez que ela começa a rir, você não consegue fazê-la parar – ao ponto que ela começa a chorar e tem que se afastar.
Tradução: Laura M. e Bárbara S.