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Ao procurar alguém para dirigir um filme de uma super heroína liderado por uma mulher, recorrer à uma diretora que esteve envolvida com uma das séries de quadrinhos mais bem recebidas da última década, Jessica Jones, faz todo o sentido.

“Há uma fundamentação e uma coragem em Jessica Jones, o que definitivamente faz parte do vernáculo cinematográfico de Madame Teia”, disse a diretora britânica S.J. Clarkson, que supervisionou dois episódios de Jessica Jones. “Ambas são solitárias, um pouco abrasivas, um pouco peculiares e estão nos limites das coisas. Com JJ, ela tinha TSPT. Esse [senso de] realidade foi, de certa forma, seu sucesso. Suponho que seja o mesmo com Madame Teia.”

Uma história de origem ambientada no universo do Homem-Aranha da Sony, o filme oferece um ângulo diferente de Madame Teia – também conhecida como Cassandra Webb – dos quadrinhos. Na página, ela é uma mulher idosa cega com poderes clarividentes “plenos”; no filme, ela é uma novata superpoderosa de 30 e poucos anos. “Em muitos aspectos, os traços de caráter são os mesmos”, diz Clarkson. “Você se debruça sobre os quadrinhos e analisa o conjunto de habilidades, e nós os abraçamos e adotamos.”

A carreira de Clarkson abrange a direção de séries de TV de alto nível, incluindo Heroes, Dexter, Orange Is the New Black e Succession.

Ela trabalhou na série da Netflix com a Marvel, The Defenders, e dirigiu um episódio piloto não lançado da prequela de Game of Thrones (“Lamento que os fãs não tenham visto”). Uma mistura eclética, nas próprias palavras de Clarkson, proporcionando-lhe experiência em vários gêneros.

O produtor Lorenzo di Bonaventura descreve Madame Teia como um thriller, enquanto Clarkson usa palavras como “cerebral” e “psicológico”. Dakota Johnson estrela como personagem principal, uma paramédica que se une com três jovens – todas destinadas a futuros poderosos.

Johnson, diz Clarkson, equilibra muito bem “a inteligência, o humor e a abrasividade com a compaixão da personagem”. Sydney Sweeney, por sua vez, interpreta a Mulher-Aranha dos quadrinhos Julia Carpenter; Isabela Merced interpreta Aña (Anya) Corazón, também conhecida como Garota-Aranha; e Celeste O’Connor é Mattie Franklin, outra Mulher-Aranha dos quadrinhos. O quarteto começa “não necessariamente se dando bem”, revela Clarkson, mas passa a formar “uma espécie de família”.

O aclamado ator Tahar Rahim (Um Profeta, O Mauritano) interpreta outro personagem das páginas dos quadrinhos, o vilão Ezekiel ‘Zeke’ Sims. “Ele não tem medo de ser intenso”, brinca Clarkson. “Há um certo nível de ambiguidade em seu personagem; outras camadas”.

Embora a Sony Pictures enfatize a independência, ‘enquanto isso, em outro universo…’ de tudo isso, isso não impedirá os devotos do universo entrelaçado – que vê o MCU da Disney compartilhando o Homem-Aranha com a Sony – de querer saber exatamente onde Madame Teia está encaixa nele.

“Estou muito animada para que vocês vejam o filme e o potencial do que ele pode ser, isso é certo”, diz Clarkson enigmaticamente. “Mas eu provavelmente diria para observar este espaço.” Seu sentido de aranha deveria estar formigando agora.


Tradução: Equipe DJBR


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A estrela de Madame Teia, Dakota Johnson, estava inegavelmente sensual ontem a noite enquanto apresentava o Saturday Night Live. Vestida por Kate Young em um Tom Ford (incluindo um bracelete e anel Verdura e argolas Kate Young X Monica Vinader), o visual se complementava com o estilo clássico de Mark Townsend e um sexy esfumado nos olhos assinados pela maquiadora Georgie Eisdell.

Eisdell passou uma semana nos estúdios com Dakota Johnson (a quem chama de DJ), preparando-a para as fotos promocionais da festa pós o programa. “DJ cresceu nesta indústria e ela é legal, tranquila e controlada,” ela disse a Vogue. “Nós realmente ousamos no visual de ontem a noite. SNL é um lugar para se divertir e ela ja tem um estilo sensual desenhado por Kate Young e todo aquele cabelo sexy… a maquiagem obviamente precisava seguir o padrão.”

Para começar, Johnson tirou um momento para meditar. “Dakota realmente cuida de sua pele, o que facilita o meu trabalho,” Eisdell diz. “Mas essa não foi uma semana com um sono de qualidade. Então tiramos um tempo para usar o CurrentBody LED Light Therapy Mask no camarim – isso dá a eles um momento para si mesmos enquanto a pele é preparada seguindo o tratamento. Eu a deixei no camarim dela com a máscara e um cobertor para meditar, então estava a todo vapor.”

Eisdell cita a linha de Victoria Beckham como a marca principal para ajudar a compor o look. Johnson usou sombras ameixa e um marrom acinzentado para um olhar mais marcante, e o The Lip Definer in #2 para um neutro sem muito esforço. “Você não precisa carregar muito pra criar um olho esfumado,” a maquiadora diz. “É tudo sobre o processo da aplicação. Prefiro sombras em creme pois elas são muito mais fáceis de trabalhar. A partir disso, você precisa de um pincel seco, limpo e fofo – isso é importante – colocar a sombra no canto externo dos olhos e entao mover o pincel tipo um limpador de parabrisa de um lado para o outro até que esteja misturada. Então misture mais um pouco. Aprendi que sempre precisa misturar um pouco mais do que você achava necessário.”

E quando chega a parte dos cílios, Eisdell tem uma dica quente: ela anda com um curvador de cílios, mas nunca chegou a usar em uma cliente. “Sou uma grande fã de rímel, e se você usa duas camadas, ele faz o mesmo trabalho,” ela diz. “O segredo é passar o pincel dele formando uma primeira camada e na segunda você molda os cílios da maneira que quer, guiando pra fora e pra cima.”

Ela adiciona que DJ possui “cílios fofos naturalmente,” então achamos que algumas pessoas possuem tudo.


Fonte | Tradução: Equipe DJBR



Famosa como seus pais eram antes dela, a atriz Dakota Johnson causou uma boa impressão em Hollywood com suas escolhas ousadas em seu novo papel com uma super heroína em Madame Teia.

Com um talento de multifaces no mundo do entretenimento, Dakota Johnson já causou uma marca tanto em Hollywood quanto no palco global – levando em conta que ela está no meio dos seus 30 anos.

Nascida em Austin, Texas, Johnson vem de uma família profundamente impregnada na indústria do entretenimento, com seus pais Melanie Griffith, atriz indicada ao Oscar, e Don Johnson, ator ganhador do Globo de Ouro. Isso significa que o estrelato está praticamente em seus genes.

A ascensão a proeminência começou com seu papel como Anastasia Steele na aclamada trilogia de Cinquenta Tons de Cinza, baseado no bestseller de E. L James.

Seu retrato em um personagem complexo e enigmático recebeu um reconhecimento generalizado e aclamação da critica. O sucesso de Johnson na franquia abriu portas para inúmeras oportunidades em Hollywood.

Além de sua trilogia de sucesso, a atriz de 34 anos mostrou sua flexibilidade no cinema assumindo papeis diversos em projetos independentes e mainstream. Sua performance em filmes como A Rede Social, Suspiria e O Falcão Manteiga de Amendoim mostraram a proeza de sua atuação e alcance.

Complementando sua carreira de atuação, Johnson também está fazendo trabalhos como produtora, defendendo histórias convincentes através de sua produtora, TeaTime Pictures. Com sua paixão por contar historias, ela se prepara para moldar a narrativa da indústria pelos próximos anos.

Johnson e o líder do Coldplay Chris Martin estão em um relacionamento desde 2017 e moram juntos em um aconchegante lar em Malibu, onde passam o tempo não apenas com os filhos de Chris, mas comemoram os feriados com sua ex-esposa Gwyneth Paltrow e seu marido, Brad Falchuk.

Olhando ao redor, o spin-off de Homem Aranha, Madame Teia, ajudará Johnson a continuar como uma figura proeminente em seu ofício. Ela assume a liderança neste emocionante thriller como Cassandra Webb, uma paramédica trabalhando em Manhattan, cujos talentos em clarividência vieram a tona.

Lutando contra revelações chocantes sobre sua própria historia, ela cria uma conexão com três mulheres jovens cujos destinos carregam um enorme potencial, desde que naveguem pelos perigosos desafios das circunstancias atuais.

 

Então, Madame Web – quão ansiosos deveríamos estar?

Muito. Estou incrivelmente ansiosa para fazer parte do mundo Marvel, especialmente com uma personagem menos conhecida. Há muito potencial para torna-la legal e genuinamente emocionante.

É assim que quero entrar em projetos – quero estar apta para trazer minha própria narrativa e colocar minha impressão digital no que esta a minha frente. A maioria dos atores fazem isso, para ser justa, mas nem todos tem a oportunidade , então sou muito grata por isso.

Sua personagem é clarividente e uma mutante pre cognitiva. Isso é pesado!

É mesmo, e me permitiu empreender neste mundo dos elementos de habilidades físicas. É um desvio da norma, mas eu gostei.

Você tem algum poder físico, como Dakota?

Na verdade não, eu nasci no brilho de Hollywood, mas apesar da loucura e da fantasia de tudo, sempre estive rodeada e a par da realidade da industria. Talvez  quando me apostar do mundo dos filmes, vou achar alguma realidade alternativa, mas agora estou feliz e ocupada o suficiente lidando com o que é real ao meu redor, em vez de olhar para o futuro para tentar ver o que chegará do outro lado da pista.

Como é fazer parte do mundo dos super-heróis?

Interpretar uma super-heroína sempre foi um sonho meu, como estar em um grande filme de ação, tipo uma Indiana Jones feminina, sempre me inspirei nesses tipos de filmes, tipo um novo Top Gun, o que sempre achei fantástico.

Em relação ao elenco, está encaminhando para ser incrível, especialmente por que Sidney Sweeney está presente. Sou uma grande fã dela.

Você consegue sentir suas escolhas valorizadas?

Certamente, isso marca um ponto crucial na minha carreira, me permitir ter liberdade criativa pra explorar territórios desconhecidos. Sinto que agora possuo confiança para abraçar riscos aqui e ali, quando a coisa certa chegar, selecionando projetos que ressoam profundamente em mim. A liberdade recém descoberta que eu sinto é muito emocionante.

Você sempre quis seguir os passos dos seus pais?

Claro, e estar nessa indústria é tudo. Sempre sonhei, e isso me trás muita alegria. Minha avó, Tippi Hedren, tem sido uma significante fonte de inspiração para mim. Seus simples mas profundos conselhos, como ‘confie em você mesmo’ e ‘acredite na bondade dos outros’, continuam me guiando.

Minha família, inclusive minha avó, colocaram em mim o valor de encontrar a felicidade em mim mesma. Eles me encorajaram a saborear essa fase especial antes de me casar e ter filhos, enfatizando a única importância que se tem na vida.

Enquanto tudo aquilo parecia profundo, era muito legal ouvir aquelas palavras gentis de apoio, pois quanto mais velha eu ficava, mais eu sentia que tinha que provar algo para as pessoas.

O que te fascinou no mundo dos filmes enquanto você crescia rodeada por ele?

Este é o mundo em que eu cresci. Sempre gostei de estar nos set dos filmes quando era criança, e sempre soube que queria atuar por toda minha vida. Eu nunca tomei a decisão de ser atriz, é só uma coisa que eu sempre soube.

Para mim, era como um parque onde eu podia usar minha imaginação. Quando meu pai trabalhou em Nash Bridges, passei muito tempo no set em São Francisco e eu adorei. O set de filmagens parece um lar pra mim, onde eu pertenço e mais me sinto a vontade.

Você ainda pede conselhos aos seus pais?

Eu sou a minha própria pessoa agora. Quando eu pedia, era no inicio. Quando você segue os passos dos seus pais, é natural se preocupar em fazer seu próprio nome na indústria. Até hoje eu sempre busco papeis onde sou julgada apenas pela minha atuação, nada alem disso.

Meus pais sempre me apoiaram, mas fiz as coisas por etapas, o que me ajudou a manter a calma sobre decisões e o que aconteceria. Eles me instruíram a não cair na pressão e me manter calma.

Eu cresci entendendo o que os atores passavam por conta das historias dos paparazzi. Me lembro de sair com meus pais e as vezes ficar irritada com pessoas vindo as nossas mesas pedir autógrafos, embora eu estivesse irritada com isso, lá eles estavam!

Você acredita que há uma certa pressão das pessoas e, por sua vez, em você, para se casar? A sociedade torce o nariz para os solteiros?

Em toda a historia, a sociedade espera que a mulher – mais que o homem – se case e tenha filhos. Essa pressão sempre existiu. Se a mulher não segue a tradição, elas se deparam com criticas.

Na minha vida, percebi que fazer escolhas sobre relacionamentos é tão importante quanto fazer escolhas sobre a carreira. É tudo sobre ouvir seu coração e fazer o que se achar certo.

Embora isso seja legal e adorável, isso é totalmente real?

Acredito que é um jeito muito natural de se pensar, as vezes somos muito influenciados pelas normas e expectativas da sociedade. Mas qual a alternativa?

É como uma parte de mim dizendo ‘eu te amo’, e é isso. Mas isso fica no pensamento. ‘Por que você não respondeu? Você me ama também? Você esta vindo?’

Então se torna ainda mais intenso: ‘quando vamos nos casar?’ Olá? Você esta ai?’ E ai se torna avassalador, ‘não aguento mais isso’, e talvez finalize com um emoji com o dedo do meio no final da mensagem [risadas].

Esse é o seu primeiro emoji?

Graças a Deus eles colocaram ele [risadas]. É tudo pra mim e acontece muito rápido, talvez em cinco minutos ou menos.

O jeito que as pessoas se encontram hoje em dia ainda é estranho pra mim. Eu nao gosto, me deixa desconfortável. É bizarro. Não estou nas redes sociais, tipo Facebook ou Twitter. Eu tenho Instagram, mas não uso muito e raramente entro.

Tenho uma visão mais tradicional e romântica. Acredito que os homens poderiam ser polidos e pagar pelas coisas!

Um dia, gostaria de sossegar e ter uma família. Eu não acredito que duas pessoas necessariamente fiquem juntas pra sempre. Se acontecer, é especial, mas mesmo se um casamento não durar, ainda pode ser lindo.

As pessoas mudam com o tempo, e as vezes vão em direções diferentes. É possível amar mais de uma pessoa na vida. A coisa mais importante é ser honesto.

Você acha que a fama mudou ser jeito de viver sua vida em algum aspecto?

Na verdade não. Eu faço as mesmas coisas. Passo muito tempo em casa e as vezes me preocupo com a quantidade de fotos que tiram de mim.

Na verdade eu sou normal, embora não me sinta pressionada a provar isso de nenhuma forma. Certamente algo que aprendi na minha infância é que as pessoas vão te ver do jeito que elas quiserem te ver, quando você é uma figura pública. Meus pais sofreram com isso, ate certo ponto, acho que com a internet hoje isso prevalece muito mais. Antigamente fofocavam nos jornais.

Ultimamente, se alguém decide que realmente gosta de você, você pode fazer o que quiser que ela ainda vai gostar. E o oposto é verdade – se as pessoas não gostam de você, ela sempre vai te culpar por alguma coisa.

Acredito que isso não é algo só das pessoas famosas, é da natureza humana. Construímos ideias e opiniões um do outro baseada em informações e experiências, e isso torna difícil de mudar pra algo diferente.


Orlando Family Magazine | Tradução: Equipe DJBR



Dakota Johnson, futura estrela de Velozes e Furiosos?

Desde seu papel de destaque nos filmes de Cinquenta Tons, a atriz de 34 anos acumulou um currículo eclético e impressionante, de comédias como Como Ser Solteira à indies badalados como Suspiria e A Filha Perdida. Agora, Johnson está se preparando para ingressar no mundo dos super-heróis, interpretando uma heroína clarividente em Madame Teia (que será lançado em 15 de fevereiro). Em uma entrevista exclusiva à EW, Johnson falou sobre ingressar no mundo da Marvel – e sobre o talento oculto de alta velocidade que ela descobriu durante as filmagens.

“Tive que fazer um dia de trabalho como dublê e sou muito boa nisso, ao que parece!” exclama Johnson, falando à EW via Zoom em janeiro. “Quero dizer, posso fazer coisas realmente malucas com um carro. Eu dirigi uma ambulância. Eu dirigi um táxi. Eu dirigi tudo no filme – exceto voar pelo ar e sair de um prédio. Mas fora isso, eu digo, ‘Cuidado, Tom Cruise’”.

Johnson põe à prova essas novas habilidades em Madame Web, o mais recente filme de super-heróis ambientado no universo Marvel em constante expansão da Sony. Dirigido por SJ Clarkson (Jessica Jones), o filme segue a paramédica nova-iorquina Cassandra Webb (Johnson) enquanto ela desenvolve superpoderes sobrenaturais após um acidente estranho, permitindo-lhe ver o futuro.

Clarkson inicialmente procurou Johnson para interpretar a personagem em 2021, logo após a atriz terminar de filmar A Filha Perdida. Sua reação inicial, admite Johnson, foi de ceticismo: “Recebi esse roteiro e pensei: ‘Não sei se sou uma super-heroína’”. Mas quanto mais ela lia, mais se sentia atraída por Cassandra.

“Fiquei meio perplexa com os poderes dela”, acrescenta Johnson. “Eu pensei, ‘Oh, eu realmente adoraria ver aquela heroína. Eu adoraria ver uma jovem cujo superpoder fosse sua mente.’”

Madame Teia faz parte do grande grupo de personagens do Homem-Aranha da Sony Pictures e, à primeira vista, ela pode parecer uma escolha estranha para um filme solo: Denny O’Neil e John Romita Jr. criaram Cassandra em 1980 como personagem coadjuvante no filme. Quadrinhos do Homem-Aranha, apresentando-a como uma idosa cega e paralisada com habilidades telepáticas. Nos quadrinhos da Marvel, ela passa a maior parte do tempo conectada a um sistema de suporte de vida semelhante a uma teia, guiando outros heróis com seus poderes psíquicos. Mas Johnson e Clarkson dizem que queriam ir além, tecer sua própria versão da jornada de Cassie e descrevem Madame Teia como uma “história de origem” para a personagem.

“Eu realmente adoro a ideia de alguém que pode ver o futuro, mas até que consiga realmente entender seu passado e apreciar onde está, não poderá usar esse poder”, explica Clarkson. “Sem querer sobrecarregá-lo com profundidade, achei que é uma coisa incrível de explorar: se compreendermos o nosso passado e vermos onde estamos no presente, poderemos então fazer melhores escolhas para o futuro.”

Ambientado em 2003, o filme segue Cassie enquanto ela luta com seus novos poderes e enfrenta um inimigo misterioso chamado Ezekiel Sims (Tahar Rahim). Ezekiel está caçando três jovens: Julia Carpenter (Sydney Sweeney), Mattie Franklin (Celeste O’Connor) e Anya Corazon (Isabela Merced). Esses são nomes que deveriam soar familiares aos fãs mais dedicados do Aranha: nos quadrinhos, Julia, Mattie e Anya desenvolvem poderes relacionados a aranhas, e em Madame Teia, Ezequiel parece determinado a impedir que isso aconteça.

Cabe a Cassie se juntar ao jovem trio, ajudando a protegê-las do olhar atento de Ezequiel. (Adam Scott também aparece em um papel não especificado e, embora Clarkson permaneça calada sobre seu personagem, ela brinca que o ex-aluno de Parks & Recreation é responsável por improvisar algumas das falas mais engraçadas do filme.)

A própria Clarkson conhece bem os super-heróis, tendo dirigido episódios da série Marvel da Netflix, Jessica Jones e The Defenders. A diretora britânica admite que nunca se considerou uma fã específica de super-heróis até trabalhar em Jessica Jones, e diz que queria trazer uma vibração semelhante, liderada por mulheres, para Madame Teia.

“Eu adorei a natureza psicológica e cerebral”, diz Clarkson. “Não quero parecer muito excêntrica sobre isso, mas é sobre o que está acontecendo na cabeça de [Cassie] e como ela está lutando contra isso. Ela está ficando louca? Isto é real? Ela está lutando contra isso dentro de si e tentando entendê-lo.”

“Foi muito importante para mim que ela fosse realmente humana e fundamentada na realidade, e que sua vida parecesse, ‘Oh, posso me identificar com isso’”, acrescenta Johnson. “Às vezes é difícil se relacionar com alguém que dispara lasers com os olhos.” A atriz faz uma pausa e depois sorri. “Quero dizer, não para mim”, ela brinca. “Eu obviamente faço isso o tempo todo.”

Madame Teia chega no momento em que a Sony continua a construir seu universo cada vez maior de personagens da Marvel: até agora, o estúdio lançou filmes com Venom de Tom Hardy e Morbius de Jared Leto e, a seguir, Aaron Taylor-Johnson estrelará um filme de Kraven, o Caçador (lançado em 30 de agosto). Ainda assim, apesar de todas essas redes interconectadas, Clarkson queria estruturar Madame Teia como uma história independente. A diretora explica que, diferentemente de sua heroína clarividente, ela optou por focar não no futuro, mas no presente.

“Ela definitivamente está em um mundo independente”, acrescenta Clarkson. “Consegui ter rédea solta e deixar o filme ser o que precisava ser, em vez de tentar forçá-lo a fazer outra coisa. De certa forma, foi um presente poder pegar algo e trazer uma abordagem nova e, espero, original.”

Ainda assim, centralizar sua história em uma heroína profética pode criar um cronograma de filmagem complicado. Clarkson explica que a equipe muitas vezes teria que filmar versões da mesma cena repetidas vezes, cada uma com resultados ligeiramente diferentes dependendo das visões de Cassie. Johnson diz que frequentemente perdia a noção de quais cenas eram reais e quais estavam dentro da cabeça de Cassie, e muitas vezes ela precisava conversar com Clarkson para relembrar.

“Eu confiei muito nela”, diz Johnson. “Eu realmente nunca fiz um filme em que você estivesse em uma tela azul e houvesse explosões falsas e alguém dissesse ‘Explosão!’ e você agiria como se houvesse uma explosão. Isso para mim foi absolutamente psicótico. Eu estava tipo, ‘Não sei se isso vai ser bom! Espero ter feito um bom trabalho!’ Mas eu confiei nela. Ela trabalha tanto e não tira os olhos do filme desde que começamos.”

E, observa Johnson, desde então ela descobriu uma nova afinidade com todas aquelas explosões e acidentes de carro. Um de seus dias favoritos no set foi quando a equipe de dublês bateu um táxi em uma lanchonete. “Não consegui levá-lo até a lanchonete, o que é realmente uma chatice”, diz ela com tristeza. “Eu realmente queria, mas acho que eles não querem colocar seu ator principal em perigo real, a menos que você seja Tom Cruise.”

“Mas estou chegando lá!” ela acrescenta com uma risada. “Eu estou trabalhando nisso.”

Madame Teia estará nos cinemas em 15 de fevereiro no Brasil.



A narradora e produtora do documentário “The Disappearance of Shere Hite” está fazendo parte do trabalho de sua vida promover o bem-estar sexual.

“Oi. Como vocês estão?

Dakota Johnson acabou de se conectar ao Zoom, juntando-se com a diretora Nicole Newnham para falarem sobre a atual parceria “The Disappearance of Shere Hite”, um documentário revelador sobre o pesquisador sexual cuja jornada de pesquisador independente para sensação midiática a paria cultural seguiu melancolicamente a um familiar arco americano de excitação, celebridade, misoginia um falso esquecimento.

O trabalho mais famoso de Hite “The Hite Report” foi publicado em 1976, resultado de uma pesquisa com milhares de mulheres sobre os mais íntimos – e até agora não contado – aspectos de sua vida sexual, desde como elas se masturbavam a agonizante inseguranças e solidão. Enquanto promovia seu livro, Hite, que morreu em 2020 aos 77 anos, foi agraciada com uma combinação da era mente-aberta dos anos 70 e a fascinação maliciosa. Quando ela ousou desafiar as noções do orgasmo vaginal – insistindo que a estimularão do clitoris era mais efetivo em trazer o prazer feminino – ela foi alternadamente ovacionada, envergonhada e, por ultimo, marginalizada.

Quando Johnson chega ao Zoom, no entanto, ela não quer falar sobre Hite, mas sobre sobre sexo com S maiúsculo – especificamente, o Museu do Sexo em Miami, o qual ela passou 20 horas em um breve passeio. A amostra da exibição é chamada de “Superfunland” referência ao clássico filme “Attack of the 50 Foot Woman”, e “um castelo inflável feito de peitos”.
Johnson foi ao museu como investidora e diretora co-criativa da companhia de bem estar sexual Maude, patrocinadora da próxima exibição “Modern Sex: 100 years of Design and Decency”, o qual aborda a invenção e a comercialização de um século de produtos de saude sexual – incluindo uma copia original do “The Hite Report”.
“A exibição é realmente linda”, Johnson diz a Newnham, “e é meio subversivo, você acha que está vendo a historia sobre sexo, conselhos e advertências mas quando voce vai embora pensando ‘Bom, acho que chegamos longe mas chegamos realmente tão longe assim?’”

Esta é a questão precisa levantada por “The Disappearance of Shere Hite”, que Newnham percebeu depois de ler o obituário de Hite entitulado “Shere Hite: Ela explicou como as mulheres tem orgasmos – e foi odiada por isso”.

“Eu meio que cai da minha cadeira”, lembra Newnham, que co-dirigiu em 2020 “Crip Camp: A Disability Revolution.” “Eu estava simultaneamente me sentindo ultrajada por aquela manchete e fazendo uma viagem no tempo, para quando eu tinha 12 anos e li ‘The Hite Report’ no baú de cabeceira da minha mãe. O livro, ela diz, a convidou para um mundo de “mulheres falando abertamente de sua sexualidade de um jeito que não faziam em outros tempos. Ou, pelo menos, eu não fazia antes.” Isso se tornou “esse baú de tesouros que eu carregarei comigo o resto da minha vida.”
Quando Newnham leu o obituário de Hite, ela diz, “isso me levou a essa toca de coelho imaginando como ela fez o trabalho? Quem era ela? Quem era essa pessoa impossivelmente glamurosa na foto? Como ela criou a si mesma? E qual foi a natureza da retaliação contra ela?” (Depois de suas exibições teatrais acabar, “The Disappearance of Shere Hite” estará disponível para venda em 9 de janeiro.)
Newnham diz que se aproximou de Johnson para fazer a voz de Hite no filme “por conta de atriz maravilhosa que ela é.” Mas, ela acrescenta, direcionada a Johnson, “você tem uma qualidade que me lembra Shere – força e uma feminilidade descarada, e o jeito que você tem navegado em sua presença publica em relação a sexualidade e todas as coisas espinhosas e difíceis que isso traz a tona em um patriarcado.” (Obrigada Johnson, ela diz baixinho.)
O que Newnham não sabia antes era que Johnson ja havia considerado fazer o projeto sobre Hite através de sua companhia de produção, TeaTime Pictures. “Descobrir que você ja amava Share, e que ela ja estava pronta e já era uma figura que você queria celebrar e elevar, você não tem noção do quanto eu estava emocionada,” Newnham lembra. “Porque significa que você se aprofundaria nisso e traria algo que estava fora das minhas capacidades de realmente imaginar no papel. Hite foi assumidamente uma figura teatral, uma auto dramatizadora que se vestia com roupas românticas e fantasiadas e aproveita ao máximo seus looks pré-rafaelitas. Em “The Disappearance of Shere Hite,” Johnson não tenta uma representação vocal de Hite. Ela entrega uma performance muito mais interior, intima e vulnerável.

“Depois que gravamos, eu senti que aquilo que faltava era como ela falava com ela mesma,’ Johnson explica. “E aquilo parecia como uma pessoa inteiramente diferente de conhecer. Eu senti como se eu tivesse experimentado um pedaço de ser expulsa publicamente ou ser mal falada publicamente. E eu não posso imaginar que voz de fora que você ouve dela é totalmente diferente da voz interior que ela tem consigo mesma.” Uma das coisas mais impressionantes sobre “The Disappearance of share Hite” é como a beleza e a aceitação do glamour de Hite operaram em sua vida, fazendo simultaneamente com que ela fosse de uma figura irresistível a alguém que era subestimada intelecto e academicamente consistentemente. Sua aparência era ao mesmo tempo sua moeda e seu maior risco.
“Eu identifico,” diz Johnson rindo.

Quando pedi pra ela falar mais, ela responde “Não sei mais o que dizer.”

HIte sabia “como se usar e usar seu corpo”, Johnson diz, mas isso trouxe um espirito investigativo que ela instintivamente compartilhava. “Eu entendo que posso usar meu corpo, rosto e voz – ou tanto faz – como uma ferramenta para o meu trabalho,” ela diz. “Mas quando eu tinha 23 anos e fiz a audição para ‘Fifty Shades [of Grey],’ eu estava curiosa sobre isso. Eu estava tipo, ‘que dinâmica interessante entre duas pessoas jovens.’ Aquilo era realmente no que eu estava focada, era essa dinâmica sexual, essa dinâmica poderosa, quão profundo o amor muda e molda essas coisas.”

Não passou despercebido a Johnson, 34, que ela faz parte de uma linhagem histórica profundamente entrelaçada com as atitudes restritivas e contraditórias de Hollywood em relação à sexualidade: sua avó, Tippi Hedren, falou sobre a perseguição que sofreu nas mãos do diretor Alfred Hitchcock, e sua mãe, Melanie Griffith, estava a um passo de ser uma musa semelhante para Brian de Palma. Johnson foi dirigida por uma mulher – Sam Taylor-Johnson – em seu papel de destaque em “Fifty Shades of Grey”, sobre uma jovem mulher explorando um romance sadomasoquista com um solteiro rico. Desde então, ela diz, seu trabalho vive rodeado de dinâmicas ao redor de sexo, relacionamentos, poder e autoconhecimento. “Agora estou começando a sentir que isso é parte do trabalho da minha vida,” a atriz diz. “Bem estar sexual, conhecimento, sexualidade feminina, direito das mulheres, direito de reprodução feminino. Isso é parte do trabalho em minha vida que eu estou aqui pra fazer.”
“Eu cresci ouvindo que meu corpo era sagrado e lindo e especial a precisava ser protegido e preservado,” Johnson completa. “Eu acho que é tão importante se disponibilizar a falar sobre sexo e nossos corpos e sexualidade e liberdade de gênero, sem medo, sem qualquer tipo de estigma, e ainda nos mantermos sagrados e com nossos corpos seguros em alto nível e nos mantermos preciosos. E talvez, essa é uma forma de amor próprio.”

Ainda assim, Johnson está ciente de que o discurso ainda ocorre num contexto social que pode não ser tão esclarecido. Visto através de uma lente, um castelo inflável feito de seios é divertido e estimulantemente direto; por outro lado, faz parte de um hábito antigo e duvidoso de reduzir as mulheres às suas partes fetichizadas.

Embora seu assessor diga que ela precisa ir, Johnson insiste em ficar para lidar com a questão. “Eu entendo a ideia de como um castelo inflável de peitos é objetificar as mulheres,” ela diz. “Mas também é realmente lindo. E é como um mundinho pequeno tivesse sido feito. Então você pode olhar pra isso de varias maneiras diferentes.” Ela hesita. “Eu posso ver como o que eu estou dizendo pode ser tornar um pesadelo pra mim em um clique, mas… eu acho que penso que há formas para as duas coisas existirem.”
Newnham se anima. “Acho que isso é parcialmente como fomos apressadas a pensar num julgamento dolorido sobre a sexualidade,” ela diz. “Por isso é tão importante que [Hide] estivesse la fora em talk shows dizendo palavras como ‘estimular o clitoris – não para ser profana, mas apenas para não deixar dolorosamente escondido. Aquela foi uma das coisas mais avassaladoras para mim, o fato de que aquelas conversas estavam acontecendo nos anos 70 nas notícias noturnas e que agora não estão acontecendo.”

Johnson, por exemplo, gostaria de mudar isso. “É tipo lutar, lutar e lutar, essa jornada de entender a sexualidade e relacionamento entre as pessoas,” ela diz, acrescentando que ate aquele momento, quando ela estava no Museu do Sexo, ela se pegou perguntando: “Talvez é porquê eu tenha um senso de curiosidade aliada a uma coragem ao redor disso. Eu não me sinto envergonhada ou com medo de perguntar ou questionar mais. Então comecei a aceitar isso.”

Quanto à questão levantada anteriormente por Johnson, sobre se chegámos tão longe, “The Disappearance of Shere Hite” levanta-a sem a resolver.

“Eu acho que é uma questão das pessoas que assistirem a isso,” Johnson diz. “É tipo: ‘aqui estão os fatos. Aqui está a historia. O que você acha? Pois eu acho que chegamos bem longe. E eu acho que também não chegamos, por várias vezes. Assim como estou sentada aqui pensando, ‘como serei criticada pelo que estou dizendo nesta entrevista?’”.
Ela ri, mas o receio é real. E compreensível. Ainda assim, se as mulheres continuarem permitindo que o medo, a ambivalência e protegendo a si mesmas de censurar a verdade, onde está o progresso nisso? “Vamos nos absolver,” Johnson diz brilhantemente. “Nós três neste encontro no Zoom. Vamos nos absolver disso hoje. Podemos deixar isso ir.”
“Isso seria ótimo,” Newnham diz.
“E se alguém vai aguentar a pressão, serei eu.” E com isso, Dakota Johnson saiu da reunião.

Tradução: Equipe DJBR | Fonte



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