Seja bem-vindo ao Dakota Johnson Brasil, sua fonte mais atualizada de informações sobre a atriz no Brasil. Aqui você encontrará informações sobre seus projetos, campanhas e muito mais, além de entrevistas traduzidas e uma galeria repleta de fotos. Navegue ao lado e divirta-se com todo o nosso conteúdo. O Dakota Johnson Brasil não é afiliado de maneira alguma a atriz, sua família, amigos ou representantes. Este é apenas um site feito de fãs para fãs, sem fins lucrativos.

Que Dakota Johnson voltaria em uma nova campanha da Gucci nós já sabíamos. Porém, dessa vez, a atriz volta como o rosto da nova campanha para a bolsa Jackie 1961.

Confira abaixo a entrevista e matéria feitas pela British Vogue e, em seguida, o vídeo e fotos da campanha.


“Eu sempre romantizei a moda dos anos 70,” Dakota Johnson disse para a British Vogue. “As formas, as linhas, as cores e padrões. Mas também a vibe das pessoas usando as roupas.” A racionalidade sensível dessa estrela são evidentes em qualquer das suas aparições nos tapetes vermelhos, desde o incrível retrô da Gucci que ela escolheu para usar no South by Southwest em março passado, ao esplendor da velha Hollywood com seu traje champagne com adorno de penas (também da Gucci) para a festa pós-Oscar daquele mesmo mês.

Quem melhor, naquele momento, que a Dakota para ser a nova cara da nova roupagem da clássica e muito amada bolsa da Gucci, a Jackie 1961? A atriz recebe o manto já usado por variadas donas classe A da bolsa que já tem mais de 60 anos de história – ninguém mais significante, claro, que a super fã, que deu nome ao famoso acessório, Jacqueline Kennedy.

Reconhecível instantaneamente graças ao seu formato de meia-lua e distinto pistão, a bolsa saddle da Gucci se tornou uma firme favorita da ex-primeira-dama nos anos 70, e fotografias de Jackie andando por Manhattan com sua tote de couro a tiracolo rapidamente impulsionou o objeto ao status de ícone.

De uma morena enigmática pra outra, Dakota é a musa moderna ideal para essa mudança contemporânea numa peça favorita da casa. A imagem da campanha, gravada pelo fotógrafo britânico Glen Luchford, imita a linguagem de fotos tiradas por paparazzi que são bastante intrínsecas à cultura moderna de celebridades, mas também documenta o caso de amor da Srª. Kennedy Onassis com a bolsa todos aqueles anos atrás. Ao invés de Jackie segurando seu passaporte ao sair do aeroporto, sua tote embaixo do braço, encontramos Johnson a caminho da ginástica carregando todos os itens essenciais para uma it-girl moderna: tapete de yoga, chaves do carro, garrafa d’água, além de uma nova versão da Jackie 1961 na cor azul cobalto pendurada ao quadril.

Trazer de volta handbags com herança tem provado ser uma estratégia de amplo sucesso para a Gucci nos últimos anos. No verão de 2021, o antigo diretor criativo Alessandro Michele (que confirmou sua saída em novembro, depois de uma mudança no comando da empresa sobre a indústria de temporada), trouxe de volta do arquivo da marca um acessório muito amado: A tote com alças de bambu, a favorita da princesa Diana. Sinônimo do look da falecida Diana nos anos 90, sua era de estilo mais confiante – e influente, Michele transformou a estrutura para o século 21, adicionando cintos de couro em neon que se fecham em volta das alças de bambu, que são a assinatura da bolsa, dando aos clientes a opção de customizar suas bolsas com letras e estrelas.

A evolução da Jackie 1961, no entanto, já conquistou um mix bem eclético de celebridades, desde Cate Blanchet à ídola da geração Z, Amandla Stenberg, Jodie Turner-Smith ao Harry Styles. Esse último update traz três tamanhos diferentes, mini, pequena e média – em variadas cores e acabamentos, do couro natural para patentear para um precioso couro. “A Jackie é uma bolsa perfeita,” diz Dakota, uma fã da Gucci de longa data. “É de um ótimo tamanho e é tão chique.” Se prepare para ver este clássico reinventado em inúmeras fotos em estilos genuinamente de paparazzi este ano.

Tradução: Equipe DJBR | Fonte


CAMPANHAS E PROPAGANDAS > JACKIE 1961 > IMAGENS PROMOCIONAIS

DJBR0002.jpg DJBR0001.jpg DJBR0004.jpg DJBR0007.jpg



Quem entre nós poderia resistir à corrente de choque de Connell? O apetite pelo ator Paul Mescal ultrapassou de o garoto irlandês incompreendido para o alto nível objeto de desejo quando ele interpretou o destruidor emocional e famoso usuário de colares Connell Waldron na adaptação de Normal People, de Sally Rooney. O intimidante e coordenado misto de sexy, inteligente e um pouco melancólico de Mescal deixou os corações pulsando, assim como a sua propensão à fabricação de desejos para o menor dos curtas-metragens.  Ao invés de vestir sua capa e cair na toca do coelho das matinês da Marvel, Mescal está estrategicamente se apegando ao veterano americano não-tão-bonito Benjamin Millepied, readaptação de Carmen, de Georges Bizet, em que é um rapaz problemático no drama da A24, God’s Creatures, e um pai de final de semana na agradável estreia de Charlotte Well, Aftersun. Por mais ocupado (e potente eroticamente) que ele possa ser, Mescal ainda achou um tempo para conversar com sua antiga colega de elenco Dakota Johnson, que, como o resto de nós, não resistiu aos seus charmes.

PAUL MESCAL: O que está acontecendo? 

DAKOTA JOHNSON: Oh meu Deus. Já está gravando? 

MESCAL: Eles não estão brincando.

JOHNSON: Olhe para o seu rostinho. 

MESCAL: Esse short deve ser a coisa mais horrível do planeta. 

JOHNSON: Deixe eu ver. Oh meu Deus, eu não aguento. 

MESCAL: Sim, ridículo. Onde você está? 

JOHNSON: Estou em Boston. Trabalhando por ai.

MESCAL: Bem, você está fantástica como sempre. 

JOHNSON: Como você está? Estou com saudades.

MESCAL: Estou com saudades também. Acabei de chegar de Toronto. Eu literalmente sai do avião e estou aqui nesse short pequeno.

JOHNSON: O que você fez lá?

MESCAL: Carmen e Aftersun foram gravados lá. 

JOHNSON: Wow. Carmen. Eu sei que nós não tínhamos combinado de falar sobre esse. Eles me mandaram links dos seus dois filmes e eu ainda não tive tempo de assisti-los.

MESCAL: Não se preocupe com isso. Eu sei que você é muito ocupada.

JOHNSON: Vou te fazer algumas perguntas sobre cada um, e então assistirei os dois filmes, retrospectivamente.

MESCAL: Ótimo. 

JOHNSON: E quando o artigo sair, nós vamos analisar juntos e checar os fatos. [Risada] 

MESCAL: Desculpe, mas isso é um trailer ou um camarim? 

JOHNSON: É o meu trailer. 

MESCAL: Caramba, parece um hotel. 

JOHNSON: Aqui é onde eu vivo. É a minha nova casa em Boston.

MESCAL: Legal. 

JOHNSON: Está com inveja?

MESCAL: Eu sou muito invejoso. Nunca tinha visto um trailer como esse.

JOHNSON: [Risada] 

MESCAL: É mais legal que o hotel em que estou. 

JOHNSON: Você está em seu hotel agora? 

MESCAL: Tenho que voltar para gravar depois que terminarmos.

JOHNSON: Para o que voce está gravando? 

MESCAL: Entrevista, para esta entrevista. 

JOHNSON: Oh, isso é estranho. É assim que você pensa que acontece na sua cabeça e nunca acontece da mesma forma.

MESCAL: Sim, é estranho.

JOHNSON: Você está muito bem. 

MESCAL: Obrigado. Aliciadora.

JOHNSON: Não, mas tipo, você está bonito.

MESCAL: Obrigado. 

JOHNSON: Para onde você irá depois de Londres?

MESCAL: Nashville. 

JOHNSON: Phoebe [Bridgers] está em Nashville? 

MESCAL: Sim, nós vamos por alguns dias e depois voltaremos para ficar em Nova York por uma semana. 

JOHNSON: Estamos permitidos falar sobre Phoebe ou deveriamos deixar pra lá?

MESCAL: Vamos manter isso em mistério.

JOHNSON: Gostei disso. Gosto de fazer isso também, obviamente. Ok. Então quando você realmente ficou queimado de sol em Aftersun, e usou o produto pós-sol, quão emocional foi aquilo pra você?

MESCAL: Foi mais como um critério para a visão emocional interna de Calum. Até mesmo agora quando eu penso sobre o produto pós sol, eu quero chorar.

JOHNSON: [Risadas] Eu também. Por você. Mas de verdade, eu me lembro quando você estava para fazer esse filme. Você estava tipo “Vou interpretar um pai e isso é muito estranho pra mim”. Como aquilo funcionou?

MESCAL: Eu acho estranho pois as pessoas dizem pra você que você não deveria fazer. Como um ator jovem, eles são tipo “Cuidado, não vá fazer isso muito cedo ou você criará um padrão”.

JOHNSON: Por que? Porque eles pensam que vão te envelhecer ou algo assim?

MESCAL: Sim. E eu sou tipo “olhe pra mim. Não pareço ter a idade que tenho, eu pareço mais velho”.

JOHNSON: Você parece que ainda mora com seu pai.

MESCAL: Pareço ter 47 anos. 

JOHNSON: Não, não parece. 

MESCAL: Sinto como, falando no geral, eu pareço ter minha idade ou mais velho, pelo menos.

JOHNSON: Você parece como se vivesse em casa.

MESCAL: Bem, o elenco e o director de Aftersun discordam de você.

JOHNSON: [Risadas] Okay. Pensei que estava falando sobre interpretar um pai jovem.

MESCAL: Sim, foi esse o caminho que tomamos inicialmente. No inicio do filme, Sophie, minha filha, e eu  fomos confundidos como irmãos. Ele é descrito como um jovem pai, se parece com um jovem pai, é um cara novo. Eu acho interessante quando você vê uma pessoa que é nova em uma posição de responsabilidade e que é muito bom em ser pai, mas ainda é uma luta se faz 30 anos.

JOHNSON: Como é a dinâmica de relacionamento entre você e sua filha no filme?

MESCAL: Eu interpreto um pai solteiro, ela gasta a maioria de seu tempo com a mãe em Edimburgo, e eles são tipo melhores amigos, eu e minha filha. Frankie Corio interpreta ela e ela é a pessoa mais fácil de se apaixonar em todo o planeta Terra. Ela é muito, muito especial. O relacionamento meio que se espelhou nisso. Mas tem todo o drama do filme, o que eu gosto. Você frequentemente vê pais ausentes nas configurações tradicionais de dramas, e você fica tipo “oh, ele está encaminhando para ter um momento de esclarecimento.” Considerando que com Aftersun, ele é muito bom em ser pai e em enfrentar tudo. Ele meio que se odeia em alguns momentos e nunca mostra isso para sua filha, o que é dramaticamente muito interessante e triste.

JOHNSON: Isso realmente é interessante e triste. Mas, também, como eu gostaria de ver mais homens retratados assim em filmes.

MESCAL: Nós vimos pais ausentes milhares de vezes. Eu acho difícil de interpretar esse papel por conta – talvez eu esteja generalizando, mas essa é uma característica que eu associaria a alguém que está mais cansado. Calum tem entusiasmo pela vida 80% do tempo, e então há os 20% incapacitantes da visão interna dele mesmo que domina o momento e parece…

JOHNSON: Isso parece você para mim. Você tem um desejo pela vida que eu amo. 

MESCAL: Você tem um desejo pela vida que eu amo. 

JOHNSON: Eu? 

MESCAL: Acho que sim. Calum me parece familiar também, em alguns momentos. 

JOHNSON: Sim. Onde você gravou esse filme? 

MESCAL: Na Turquia. 

JOHNSON: Qual era o sotaque? 

MESCAL: Edimburgo, Escócia.

JOHNSON: Legal. Não é estranho quando você faz um trabalho, e você se satura com as pessoas ao seu redor tão profundamente que partir parece um pouco de partir o coração, ou um pouco de você não pode deixar ir? 

MESCAL: A Filha Perdida era isso, certo? 

JOHNSON: Foi assim, com certeza. Eu estava tão deprimida depois de A Filha Perdida . 

MESCAL: É a pior parte do nosso trabalho, eu acho, categoricamente. 

JOHNSON: Eu tive uma verdadeira recaída depois disso. 

MESCAL: Você se lembra de me ligar quando eu estava na Austrália, do nada, e você estava tipo, como está seu coraçãozinho? 

JOHNSON: Ah, eu disse isso? 

MESCAL: Sim, você fez. Isso foi fofo. 

JOHNSON: Oh meu Deus. Eu me lembro disso. Lembro-me da maioria dos nossos FaceTimes e conversas, exceto as que temos quando estamos bêbados. 

MESCAL: Com certeza. 

JOHNSON: Quantos dos filmes que você fez depois de The Lost Daughter foram inspirados por mim? Quanto eu sou uma parte de sua carreira como ator? [Risos] 

MESCAL: Você é…

JOHNSON: Você quer que eu também esteja na sessão de fotos com você? 

MESCAL: Acho que as pessoas ficariam loucas por mim e por você com essa roupa combinando, lado a lado. 

JOHNSON: É realmente um visual forte. Você fica bem em shorts curtos. Você pode pedir para mantê-los? 

MESCAL: Não os quero. [Risos] Eu tenho um guarda-roupa de shorts bem extenso.

JOHNSON: Nós sabemos, Paul. Desculpe, eu sei que isso é uma nota lateral. Mas você viu Carmen pela primeira vez no Toronto [Film Festival]? 

MESCAL: Sim, eu vi. Impressionante. 

JOHNSON: Você adorou? 

MESCAL: Sim, estou muito orgulhoso disso. 

JOHNSON: Eu vi Ben [Millipied, o diretor de Carmen] alguns meses atrás em Los Angeles, e ele estava dizendo o quão incrível foi. Quero dizer, obviamente ele não estava dizendo que o filme dele é incrível, mas ele estava dizendo que você era incrível. 

MESCAL: Isso é bom. Eu não sei como você se sente sobre isso, mas eu meio que gosto de assistir minhas coisas de volta. Eu acho que é importante olhar para suas coisas desde o início. E então, quando me sento pela primeira vez para assistir com o público, fico tipo, por que estou fazendo isso comigo mesmo? 

JOHNSON: Então você gosta de assistir playback? 

MESCAL: Não, eu nunca assisto playback. Assistir sozinho ou com alguém em quem realmente confio para dizer: “O que você acha do filme?” é ótimo. Mas assistir à primeira exibição pública é um nível de tortura que eu não infligiria ao meu pior inimigo. 

JOHNSON: É outro anel do inferno, sim. A única vez que eu senti, “Oh meu Deus, isso é incrível”, foi assistir Cha Cha Real Smooth em um cinema. 

MESCAL: Tão bom, aquele filme. 

JOHNSON: Obrigado. Mas quero dizer, o filme era meu bebê. Eu estava lá a cada passo do caminho. Então eu acho que quando você está tão dentro de algo, então vê-lo em um cinema e realmente sentir as reações das pessoas, isso foi uma loucura. 

MESCAL: Bem, eu não assisto o filme. Foi a mesma coisa com As Criaturas de Deus.

JOHNSON: É muito estranho. Quem dirigiu As Criaturas de Deus ? 

MESCAL: Anna Rose Holmer e Saela Davis. 

JOHNSON: Como você gostou de trabalhar com dois diretores? 

MESCAL: Foram dois pelo preço de um. Você obtém duas vozes incrivelmente articuladas e criativas e dois pares de olhos no mesmo material. É o personagem mais sombrio que eu fiz, e eles eram tão sensíveis e conscientes de que seria um processo complicado. 

JOHNSON: Quando você está interpretando um personagem mais sombrio, você se diverte com isso, ou você vai para um lugar sombrio em si mesmo? 

MESCAL: Se me sinto constrangido, é normalmente quando me sinto bobo e isso não é um sentimento bom pra mim. Eu fico muito ciente que eu estou em meu corpo e estou seguro e está tudo bem, mas não me sinto confiante como ator pra distanciar a mim e ao meu personagem como “isso é tudo apenas diversão e jogos”, pois não é nada disso. Seu corpo está passando por maus bocados. Se o personagem é perturbado eu fico incrivelmente nervoso porque tem toda a pressão de entregar algo que você está imaginando em sua própria cabeça. Isso é muito sério. Mas quando você termina o dia, você está tipo “nossa, quão ridículo foi aquilo? Eu estava chorando por causa dos problemas de outra pessoa”. Alguém provavelmente escreveu isso há anos e, agora, você está atualizando isso e sentindo esses sentimentos e seu corpo está tipo “o que diabos aconteceu?”.

JOHNSON: Sim, totalmente. É exaustivo.

MESCAL: E eles falam para cortar, e você vai para casa e vai para a cama e pensa “ok, vamos fazer isso de novo amanhã”.

JOHNSON: Bizarro. Agora você está nessa posição em sua carreira onde as pessoas estão animadas sobre você como ator, e querem trabalhar com você, o que faz você decidir o que irá fazer?

MESCAL: É uma resposta tediosa, mas eu sinto que é aquela clássica regra de três que você tem na escola de teatro. É tipo, bom roteiro, bom diretor, bom personagem – se você tiver dois desses, você será bom. A ideia é ter os três, mas se há pelo menos dois deles, você pode realmente ser convincente ficando atrás, então você só precisa ter certeza que está no topo do seu jogo. Eu busco pelos três. Se são dois, eu tipo “eu quero fazer isso, mas fico com medo de não ser bom”.

JOHNSON: Como voce se sente sobre as audições? 

MESCAL: Acho muito dificil. 

JOHNSON: Eu odeio. Não conheço ninguém que goste.  

MESCAL: Alguém me disse que você deve tratar a audição como uma oportunidade de atuar. A ideia disso é legal, mas não concordo com isso.

JOHNSON: Você tem que fazer mais autogravações do que ir a algum lugar?

MESCAL: Não me lembro da ultima vez que fui a algum lugar.

JOHNSON: Isso parece estranho pra você?

MESCAL: Eu fiz gravações para Aftersun pois eu estava em Donegal gravando God’s Creatures. E a primeira gravação que eu fiz foi ouvir uma musica do Blur e fumar um cigarro enquanto dançava mas sem dançar.

JOHNSON: Qual musica do Blur você escolher.

MESCAL: Merda. Fale o nome das musicas e eu serei capaz de te falar qual.

JOHNSON: Song 2. Beetlebum. 

MESCAL: Song 2. Foi o que eu fiz. Há muitas de Blur. Aftersun tem uma trilha sonora muito boa

JOHNSON: Eles colocaram Blur na trilha Sonora?  

MESCAL: Sim, Tender.

JOHNSON: Eu tenho Tender escrito no meu braço. Oh, não dá pra você ver, tem maquiagem. 

MESCAL: [Risadas] Sim, está no filme. 

JOHNSON: Oh, é uma música muito boa. O que você fará depois?

MESCAL: Estou fazendo A Streetcar Named Desire em Londres.

JOHNSON: Oh, é verdade. Já começaram os ensaios?

MESCAL: Não. Começarei em um mês, no Halloween.

JOHNSON: Qual a duração? 

MESCAL: Iremos até o meio de dezembro, e então terminaremos no inicio de fevereiro.

JOHNSON: Você vai se diverter muito. Qual teatro será?

 MESCAL: Sim, estou animado. O Almeida. 

JOHNSON: Ah, incrível. Onde Saoirse [Ronan] fez… Como se chama? 

MESCAL: Macbeth.

JOHNSON: [Risada] As sim, esse mesmo. Você se lembra de sua primeira cena em um filme? 

MESCAL: Você se lembra de minha primeira cena?

JOHNSON: [Risadas] Sim, é claro que me lembro. 

MESCAL: Isso está sendo gravado? Eu vou gravar de novo pois é uma história engraçada. Pra todos que estão interessados, eu estava me borrando. Foi em The Lost Daughter, e, por alguma razão, a primeira cena que tínhamos que fazer era eu te beijando. Eu estava tipo “que diabos está acontecendo?”

JOHNSON: Realmente o pior primeiro— 

MESCAL: Não, isso é injusto. Eu ficaria ok se isso estivesse acontecendo comigo agora. Mas eu acho que beijar alguém em seu primeiro dia de trabalho, muito menos em seu primeiro trabalho, muito menos sendo Dakota Johnson, você está tipo “ok, ótimo”. Mas você poderia dizer que eu estava nervoso e que você foi excepcionalmente encantadora e gentil. Atualmente, eu acredito que o resultado daqui nos fez próximos. Eu teria te odiado em outro caso, para ser honesto. [Risadas]

JOHNSON: E com razão. Eu realmente sou péssima. A maioria das pessoas me odeiam. [Risadas]

MESCAL: Eu não me senti bonito. 

JOHNSON: Eu amo muito isso. Eu amo como essa foi sua primeira cena em um filme. 

MESCAL: Ótimo conteúdo.

JOHNSON: É conteúdo, com certeza. 

MESCAL: Quando você termina seu trabalho? 

JOHNSON: Aparentemente nunca. É um longo. [Risos] Isso é para outra hora. 

MESCAL: Com certeza. Eu também quero conversar com você fora de uma entrevista. 

JOHNSON: Sim, eu ligo para você. [Risos] E eu vou te dizer a verdade sobre tudo. 

MESCAL: Igualmente.


Tradução: Equipe DJBR | Fonte



Dakota Johnson não estranha historias de amor após interpretar a famosa Anastasia Steele na trilogia erótica de Cinquenta Tons de Cinza. Essa semana, a estrela americana assume uma função mais polida, interpretando a heroína sensível de Jane Austen no novo filme da Netflix, Persuasão.

Baseado no romance de Austen, escrito em 1817, essa releitura brilhante acompanha Anne Elliot (Johnson), uma moça solitária de 27 anos que carrega um grande arrependimento – ter rompido seu noivado com o atraente oficial naval Frederick Wentworth (Cosmo Jarvis em Peaky Blinders) quando ela tinha 19 anos.

Sem fortuna e perspectivas, Frederick foi indignadamente prometido para casar-se com a filha do meio do nobre egoísta Sir Walter Elliot (Richard E Grant), então Anne foi persuadida a abrir mão de seu verdadeiro amor.

Oito anos depois, entretanto, os Elliots estão à beira da falência quando Frederick, ainda com remorso, volta rico das guerras napoleônicas.

TRIANGULO AMOROSO

Anne se pega pensando no que poderia ter acontecido. Será que o malfadado casal terá uma segunda chance de ser feliz? Ou será que o parente distante e galanteador, William Elliot (Henry Golding), a persuadirá a esquecer o passado enquanto ele planeja herdar a propriedade e o título dos Elliots?

“As mulheres não podiam escolher com quem iam se envolver naquela época”, diz Jonhson, 32. “Elas tinham que escolher por status, dinheiro e segurança. Mas as mulheres nos romances de Austen tem mais em mente do que apenas o que foram autorizadas a ter, escolhem seus próprios caminhos e escolhem amar acima de qualquer dinheiro ou status.”

“Essa versão é tão atemporal. É muito bacana ter algo que foi escrito antes de 1800 mas que casa com o que tem ocorrido hoje em dia.”

O filme é o ponto de partida para adaptações prévias, incluindo o drama de 2007 do ITV estrelando Sally Hawkins e Rupert Penry-Jones.

Enquanto a história é passada na época da regência britânica, a diretora Carrie Cracknell optou por quebrar as regras do drama de época quando trouxe um elenco, costumes e diálogos modernos, a fim de repercutir na nova geração.

“Nós queríamos honrar as tradições de Jane Austen enquanto fazíamos personagens mais diversos, atuais e emocionalmente disponíveis, onde o telespectador veja a si próprio neles”, diz Cracknell, 42.

“Eu estava animada para conectar a vasta audiência que cresceu com o verdadeiro amor de Jane Austen, mas que nem sempre sentiram que podiam ter acesso àquilo.”

O elenco também conta com Nikki Amuka-Bird como a madrinha de Anne, Lady Russel, Izuka Hoyle como o interesse amoroso de Frederick, Henrietta Musgrove e Mia McKenna-Bruce como a irmã exibida de Anne, Mary.

Os telespectadores podem esperar um vislumbre exclusivo do espirituoso conflito interno, sarcasmo e revirada de olhos de Anne.

“Queríamos uma versão de Anne que era incrivelmente contemporânea, estridente e engraçada”, diz Cracknell. “Ela é uma pessoa que arruma confusão e entra em situações estranhas. Dakota é perfeita como Anne. Ela traz um senso de imediatismo e humor, um tipo anarquista para o papel, o que a faz sentir-se viva nas telas.”


Tradução: Equipe DJBR



A estrela de “Persuasão” conta a Vanity Fair algumas verdades surpreendentes sobre sua ascensão como atriz, produtora e musa da moda.

Dakota Johnson está orgulhosa de seu vibrador.

A atriz, produtora e musa da moda deve estar no tapete do Met Gala em breve, e suas equipes de cabelo e maquiagem estão dando os toques finais em uma suíte do Crosby Street Hotel, em Nova York. Acontece que Johnson tem um toque próprio – ela usou um vibrador em seu rosto esta manhã como um massageador de drenagem linfática improvisado. O dispositivo era da Maude, a empresa de bem-estar sexual à qual ela se juntou há alguns anos como co-diretora criativa.

“Não é para o seu rosto, mas é bom”, diz ela.

“Você me mostrou como usá-lo no meu rosto”, diz Kate Young, sua estilista de longa data e acompanhante da noite. Young se vira para mim e aponta para suas bochechas: “Eu uso o vibrador dela”.

Johnson sorri. “Meu pessoal.”

Ela ainda está de moletom cinza, sentada pacientemente enquanto as equipes correm ao redor. Uma chaleira elétrica está fervendo. As batatas fritas do serviço de quarto estão sendo distribuídas. Há uma garrafa de Sancerre no gelo.

“Estou em uma esteira rolante de tratamentos de beleza”, diz ela. “Você conhece aquela cena em ‘O Mágico de Oz’? Um deles está ficando cheio de feno, e o Homem de Lata está sendo polido. Sinto que sou eu.”

Hoje à noite, ela estará vestindo uma renda personalizada e um body da Gucci personalizado de renda e brilhantes, que atualmente está pendurado em uma porta próxima. O designer da casa, Alessandro Michele, era um amigo próximo antes de Johnson se tornar embaixadora da marca em 2017. “Conversamos muito, enviamos mensagens de texto”, diz ela. “Não sinto que ele esteja em outro lugar quando falo com ele, o que sinto na maioria das vezes quando falo com pessoas que trabalham com moda.” A Gucci deu as boas-vindas à opinião de Johnson sobre a criação desta noite – “Eles foram maravilhosos comigo sobre isso” – e ela aparecerá em muitos dos rounds mais bem vestidos da noite. Como se isso não bastasse, Oscar Isaac vai vê-la em um canto e dizer que ela parece uma tempestade.

Neste momento, está chuviscando lá fora, Johnson está atrasada e há uma equipe de filmagem na porta esperando para filmá-la se preparando.

“Não seria bom ficar aqui?” ela diz, apenas meio brincando. “Descer, ter um bom jantar?”

Ela prefere fazer sua própria franja para aparições públicas – uma espécie de amuleto de boa sorte – e uma vez que tudo está definido, ela desliza para o banheiro para garantir que ela se pareça com ela. Feito isso, ela e um stylist assistente lidam em particular com protetores de mamilo pretos em forma de estrela que não grudam.

“Estamos tão atrasados”, diz Young, agora em seu próprio vestido verde Gucci.

Johnson desaparece pelo que parece meio segundo, ressurgindo no macacão e escolhendo entre dois saltos pretos, enquanto a equipe de câmera mascarada e a equipe italiana de relações públicas entram na sala para capturar algum conteúdo contratual.

“Preciso de uma carteira?” Johnson pergunta a Young, acertando suas marcas para o cinegrafista enquanto sutilmente verifica se há bolsos em seu macacão.

Não há nenhum, é claro. Apenas correntes, brilhos, rendas e carne (pele).

“Consegui”, diz Young, esvaziando os cartões de crédito e a identidade de Johnson em sua própria bolsa. “Temos que ir!”

No corredor, um par de turistas está encostado em uma das paredes para abrir caminho para o roupão de veludo de Johnson. Apenas um elevador está funcionando. Quando as portas se abrem, está muito cheio. Queixos caem ao vê-la. Quando as portas se fecham novamente, a pessoa menos atordoada no elevador, uma mãe, chama Johnson: “Você está linda!”

“Vocês também!” Jonhson diz.

Enquanto esperamos, ela percebe algo e de repente congela em pânico.

“Há um buraco na minha virilha”, diz ela.

O assistente de Young cai de joelhos para investigar.

“Quão ruim é isso?” A jovem pergunta.

“Quero dizer, do tamanho de um dedo”, diz Johnson. Ao ouvir a si mesma, ela finge choque e escândalo em minha direção: “Ei-o!”

“Você não será capaz de ver”, diz o assistente. “Só não brinque.”

Risos enchem o corredor.

Conheci Johnson pouco antes da Páscoa na casa em Malibu que ela divide com Chris Martin, da Coldplay. Caminhamos pelo jardim suculento do casal, depois descemos por um estreito caminho de cânion até o Pacífico. O cachorro de Johnson, Zeppelin, lidera o caminho. A atriz está usando uma joia delicada; um suéter azul tie-dye do Elder Statesman; o tipo de Levi’s vintage perfeito que uma dúzia de mulheres está, a qualquer momento, vasculhando as lojas de Topanga Canyon; e um par de Birkenstocks mais extravagantes do que o habitual. Com o sol batendo atrás dela, poderia ser Jane Birkin de La Piscine andando comigo.

Johnson e Martin estão juntos há quase cinco anos. Eles se conheceram através de um amigo e “nunca realmente se separaram”, diz ela. Johnson viaja com ele quando ela não está trabalhando. Em outubro, enquanto estava no palco em Londres, Martin apontou para ela na varanda enquanto apresentava uma nova música chamada “My Universe”. “Isso é sobre o meu universo”, disse ele. “Ela está aqui!” A multidão e a internet foram à loucura.

Quanto a Johnson e o pequeno Zeppelin, o relacionamento deles remonta muito mais longe. Zeppelin, uma mistura de Jack Russell terrier – schnauzer, está a seus pés e em seus braços desde que ela tinha 18 anos. Ele estava lá antes de sua explosão em uma cena roubada em “The Social Network”, antes de virar uma estrela em “Cinquenta Tons de Cinza” (a trilogia que ela mais tarde se referirá como “aqueles grandes filmes nus”), e antes do desempenho surpreendente e redefinidor do ano passado em “A Filha Perdida”. Para ser específico, o Zeppelin existe desde que Johnson teve um término muito ruim no verão depois do ensino médio.

“Eu estava tipo, ‘Foda-se. Vou cortar o cabelo e ter um cachorrinho’, o que eu fiz”, diz ela. “As duas coisas.”

Como era o corte de cabelo?

“Foi curto e agitado. Não é um corte de duende, mas não um bob. Era ruim.”

Um mullet?

“Sim”, ela ri, lembrando. “Você pode dizer isso.”

Malibu tornou-se um refúgio. Martin surfa. Johnson nada e sobe e desce a Pacific Coast Highway em um Mustang 1965 que ele deu a ela alguns anos atrás em seu aniversário. Ela chama o carro de Dixie e, se alguma vez sofrer um acidente, planeja dizer às pessoas: “Meu Dixie naufragou”. Diga isso em voz alta. Você vai conseguir.

Johnson e Martin protegem sua privacidade, em parte porque a família deles é grande e misturada e em parte por causa da educação de Johnson. Ela é um dos sete meio-irmãos, e Martin compartilha dois adolescentes com Gwyneth Paltrow. “Talvez eu pense em relacionamentos assim de maneira diferente porque cresci na minha família”, diz ela. “Fomos todos legais.” Um com o outro, ela quer dizer. “Obviamente, houve momentos em que não foi legal, mas eu experimentei isso, então não quero isso na minha vida. Não quero que nenhuma criança experimente algo assim. É melhor ser gentil, e também é muito bom que todos realmente se amem e se protejam.”

Os futuros pais de Johnson, Melanie Griffith e Don Johnson, estavam em Austin no outono de 1989 porque Don estava filmando o neo-noir de Dennis Hopper, “The Hot Spot”. Dakota nasceu em 4 de outubro. Enquanto caminhamos pela praia com o Zeppelin, fazemos as contas. Eu sou oito dias mais velho que ela.

Meus pais devem ter me concebido no Natal, digo.

“Minha mãe apresentou o SNL”, diz Johnson, “e eles voltaram a ficar juntos pela, não sei, milionésima vez, e naquela noite – depois que ela apresentou – meu pai a pediu em casamento pela segunda vez, e então acho que fui concebida.”

Então, sim, a história dela é melhor.

Logo após o nascimento de Johnson, o filme de seu pai terminou e a nova família foi para casa em Aspen. Johnson é a única filha que o casal compartilha. Ela cresceu lendo Charles Bukowski e Viktor Frankl, ouvindo Tom Waits e Leonard Cohen e andando de bicicleta suja. O querido amigo de seu pai, o falecido Hunter S. Thompson, era uma figura de tio. “Sempre que ele vinha, ele tirava o chapéu e se abaixava e eu tocava sua careca”, diz ela. “Isso era coisa nossa.” Ela sorri com carinho. “Ele era como uma criatura mística.”

Apesar do humor obsceno, há uma inocência na visão de mundo de Johnson. Ela se lembra de uma manhã chocante quando ela tinha 10 anos: um membro da família – “Eu não quero citar nomes, porque eu vou ouvir sobre isso” – disse a ela de uma só vez que o coelhinho da Páscoa, a fada do dente e o Papai Noel Noel não existia. Não é que a família fosse religiosa. Seu pai é espiritual à sua maneira, e Griffith saltava de curandeira para curandeira. Mas para Johnson tudo girava em torno da pompa e circunstância, da magia e da fantasia. “Meu mundo desabou”, diz ela. Escandalizada, ela ficou em silêncio durante o almoço. Ela entende que 10 [anos] é o limite da crença no coelhinho da Páscoa: “Mas se eu pudesse, eu ainda acreditaria nele agora. Talvez seja por isso que eu faça filmes e por que eu queira fazer filmes para todo o sempre. Isso torna as coisas um pouco mais seguras.”

Com dois pais que trabalham no auge de sua fama, Johnson passou a infância na estrada em todos os lugares, de São Francisco (onde seu pai fez “Nash Bridges”) a Paris (onde sua mãe fez “Tempo”). Ela não completou um ano inteiro de escola no mesmo lugar até a quarta série. Griffith descreveu a educação de sua filha como a de uma “cigana privilegiada”. Johnson luta com esse termo. “Acho que glamouriza um pouco ou faz parecer que tudo foi totalmente incrível o tempo todo”, diz ela. “Minha vida é incrivelmente sortuda e privilegiada, e a vida que levei enquanto crescia foi notável – os lugares que fui e como vivíamos e o que pudemos experimentar. Mas também lutamos com a dinâmica familiar interna e situações e eventos que são muito traumáticos.”

Johnson é uma heroína de Hollywood de terceira geração. Griffith é mais conhecida por sua atuação indicada ao Oscar como uma secretária em ascensão no contato de Mike Nichols de uma comédia romântica, “Working Girl”. A avó de Johnson, a atriz e ativista Tippi Hedren, foi a musa de Alfred Hitchcock em “The Birds and Marnie”, mas ele tinha uma obsessão perversa e predatória por ela e, quando ela rejeitou seus avanços e agressões, destruiu sua carreira. “O que aconteceu com minha avó foi horrível porque Hitchcock era um tirano”, diz Johnson. “Ele era talentoso e prolífico – e importante em termos de arte – mas o poder pode envenenar as pessoas.”

Ela se lembra de assistir a uma exibição com sua avó da performance de sua agora amiga Sienna Miller como Hedren no filme de TV “The Girl’. “Nós sentamos na HBO, minha família, e assistimos ao filme juntos”, diz Johnson. “Foi um daqueles momentos em que você fica tipo, como você pode não ter nos avisado? Estamos em uma sala com alguns executivos. Talvez isso justificasse uma pequena conversa de antemão? Você olha e vê uma mulher que acabou de ser lembrada de tudo que ela passou, e foi de partir o coração. Ela era uma atriz incrível e ele a impediu de ter uma carreira.” Griffith se lembrava de ter recebido um presente de Natal de Hitchcock quando era criança: uma réplica minúscula de sua mãe em um caixão minúsculo. “É alarmante e sombrio e muito, muito triste para aquela garotinha”, diz Johnson, pensando em sua mãe e balançando a cabeça. “Muito assustador.”

Johnson ficou em Los Angeles para o Ensino Médio, passando a maior parte do tempo com a mãe, que depois se casou com Antonio Banderas, uma adição calorosa à família em crescimento. Muitas vezes, ela saía para o interior do desfiladeiro e visitava a vovó em seu santuário de grandes felinos, a Reserva Shambala. Sua amiga de longa data Riley Keough, agora atriz e diretora, diz que a adolescência deles teve uma vibe distinta dos anos 70, embora fosse a adolescência. “Tínhamos namorados que estavam em uma banda juntos que saíam na Sunset Strip e éramos basicamente as únicas garotas”, Keough me diz. “Costumávamos dizer a cada pessoa que conhecíamos que éramos gêmeas.” As mulheres se cruzaram pela primeira vez em um estacionamento do In-N-Out em um aniversário de 15 ou 16 anos. “Eu sabia quem ela era porque ela era a garota mais legal da cidade”, diz Keough.

Após o colegial, o pai de Johnson disse a ela que ela tinha que ir para a faculdade ou ser cortada financeiramente. Ela escolheu a independência. “É claro que eu me preocupava com ela entrando nesse negócio”, diz Griffith por e-mail. “No entanto, nunca me preocupei se ela tinha ou não o talento e a magia. Eu sabia como era difícil navegar em todos os aspectos do cinema, e espero que ela tenha aprendido algumas boas dicas comigo! Eu acho que ela aprendeu. Mas é o senso de identidade de Dakota e sua consciência da vida, amor e trabalho duro que a levaram a tempos assustadores.”

Quase imediatamente, Johnson reservou esse papel em “The Social Network”, de David Fincher, como uma estudante de Stanford que percebe que o colega de cama da noite passada não era um colega de classe, mas sim o cara que inventou o Napster (Sean Parker, interpretado por Justin Timberlake). “David disse que esse papel poderia facilmente ter sido ingrato e que eu fiz algo diferente com ele”, diz Johnson. “Achei isso a coisa mais maravilhosa que alguém já me disse.”

“Cinquenta Tons de Cinza” transformou Johnson em um nome mundialmente conhecido em 2015 – e sua virada encantadora na adaptação astuta de “Persuasão” neste verão adicionará ainda mais fãs ao clube – mas Keough insiste que “ela ainda é a mesma garota que conheci fora de In-N-Out.” Ambas as mulheres cresceram em torno da fama: Keough é neta de Elvis Presley. Ambos conhecem os prós de uma vida pública, bem como os inconvenientes. “Às vezes pode mexer com as pessoas, mas Dakota não mudou”, diz Keough. “Ela sempre se sentiu mais velha e mais sábia do que todo mundo. Lembro-me de ler que alguém disse uma vez: ‘Ou você está apaixonado por Emmylou Harris ou ainda não a conheceu’. Eu me sinto assim sobre Dakota.”

De volta à praia, vemos algo espirrando nas ondas, e Johnson se levanta. “Focas!” ela grita feliz. “Você as vê? Oh meu Deus!” Depois, um momento de incerteza. “Na verdade, elas são focas reais, certo? Porque eu não estou de óculos agora.”

Sim, eu asseguro a ela. Existem duas.

“Bom”, diz ela. Ela ri. “Chris e eu viemos aqui outro dia, e eu estava sem meus óculos. Ficamos observando ‘focas’ por 10, 15 minutos – e eram algas marinhas. Ele apenas me deixou pensar que eram focas o tempo todo.” Ela imita Martin, soando doce, paciente e um pouco preocupada. “Sim, aí estão elas: focas.”

Antes de sairmos da praia, Johnson e eu temos mais um avistamento — e é mais surpreendente do que focas.

“Essas pessoas estão nuas?” ela pergunta, apertando os olhos em direção aos penhascos.

“Uhum”, eu confirmo, tentando ignorar educadamente um casal nu de 40 e poucos anos atrás de uma escova.

“Totalmente?” ela diz. “Ele está fazendo coisas sexy com ela?”

“Parece que é pra cura do corpo? Reiki talvez?”

“Olhe para longe!” ela diz. “Olhe para longe!”

“Sim”, eu digo. “Totalmente nu”.

“Que confiança”, diz ela. “Que incrível pensar: vamos fazer isso!”

“Você quer—” eu digo.

“Devemos apenas-“ ela diz.

“Juntar-se a eles?” Eu digo.

“Feliz Páscoa!” ela diz, e ri.

Johnson diz que o céu e as estrelas em Malibu a lembram de crescer no Colorado. “Morar aqui, para mim, é muito bom.” Ela é diligente com ioga e Meditação Transcendental, o que significa que ela pode “fácil e muitas vezes tropeçar no universo”. Ela pode fingir que está de férias; dirigir sua nova produtora, a TeaTime Pictures, que acabou de vender seu filme “Cha Cha Real Smooth” para a Apple por US$ 15 milhões; ou sincronizar-se com amigos que vão desde amigos de infância a nomes lendários. Em um ponto durante nossa série de entrevistas de um mês, Barbra Streisand postará uma foto no Instagram de Johnson e Martin em sua casa, com a legenda: “Com amigos na minha recente festa do chá”.

Se você está curioso para saber como um espírito livre como Johnson lida com uma reunião social, aqui está uma história de um encontro de não muito tempo atrás: “As pessoas estavam falando sobre o metaverso. É um negócio muito sério. E eu disse: ‘Tenho alguns NFTs’. E eles disseram: ‘Ah, é mesmo? O que você tem?’ Eu disse, ‘Boas tetas.’ Grande risada.”

“Dakota é instintivamente paqueradora, e ela seduziu a todos nós”, diz seu colega de elenco de “Persuasão”, Richard E. Grant. “Se houver um poste de telégrafo, ela o encantaria para fazer o que ela quer.”

“Persuasão”, nos cinemas em breve e mais tarde na Netflix, está pronto para o verão – o último romance completo de Jane Austen iluminado com a irreverência e luxúria de “Fleabag”. Johnson, a única americana no elenco, estrela como Anne Elliot. Aos 19 anos, Anne foi convencida a terminar seu noivado com seu verdadeiro amor, o marinheiro Frederick Wentworth, porque lhe faltava um título e uma fortuna. Ela agora está à deriva em seus 20 e poucos anos, em grave perigo de ser solteirona, quando Wentworth retorna, bonito, rico e ainda profundamente chateado. Grant interpreta o pai de Johnson, Sir Walter Elliot – “o homem mais vaidoso da literatura”, como o ator arrulha para mim de Brisbane, Austrália.

“Eu realmente senti que Anne Elliot é talvez a mais parecida com ela – como Austen”, diz Johnson. “Em sua prosa, ela está meio que piscando e acenando para o leitor.”

Anne faz isso literalmente no novo filme. O papel é uma vitrine para as habilidades cômicas de Johnson, enquanto ela expõe para a câmera e guia seu público de desgosto e vinho em uma banheira com pés de garra para felizes para sempre. “Persuasão” nos mostra uma Johnson que ainda não vimos inteiramente na tela, e parece mais próximo da pessoa com quem me sentei na praia em Malibu.

“Dakota é muito disciplinada”, diz Grant. “Considerando quem são os pais dela, você projeta uma ideia de alguém vindo de tantos privilégios. Você acha que ela pode ser – como posso colocar isso? – que pode haver um elemento Paris Hilton em sua personagem. Mas não havia. Em vez disso, acho que esse histórico deu a ela uma grande garantia de quem ela é. Quero dizer, ela tem 32 anos, mas ela tem uma abordagem sem merda de Sherlock. E tendo visto ela naquela infame entrevista com Ellen DeGeneres, você sabe que ela não faz prisioneiros. Você não mexe com Dakota Johnson, e eu acho isso incrivelmente sexy.”

Essa entrevista ocorreu em 2019, quando DeGeneres comentou levianamente que ela não foi convidada para a festa de 30 anos de Dakota. A maioria dos convidados na cadeira de Johnson teria levado o golpe por causa da TV ao vivo, mas Johnson respondeu como só ela pode: “Sim, você foi, Ellen… Pergunte a todos”. Depois que seu produtor executivo confirmou que DeGeneres havia realmente sido convidado, ela rapidamente mudou de assunto: “Devia estar fora da cidade”. A entrevista foi um dos momentos em que os fãs viram pela primeira vez possíveis rachaduras na fachada da animadora apresentadora. Mais tarde vieram críticas da equipe de mau comportamento interno, um pedido de desculpas e, finalmente, o final do show. Johnson obviamente não poderia ter previsto tudo isso. Ela estava apenas fazendo sua assinatura sem idiotice. Entre os zilhões de comentários nas redes sociais elogiando seu estilo, humor e autenticidade, há um guardião que diz simplesmente: “Mais uma vez, DJ escolhe o caos”.

Duas noites depois do Met [Gala], Johnson e eu nos encontramos no Greenwich Hotel em Tribeca. A porção do jantar de gala pareceu longa para ela. “Não havia vibração, apenas conversa e raspagem de talheres”, diz ela. Ela sorri e toma um chá de menta. “Essa é a minha nota, Anna. Não precisa ser uma playlist – basta ter um lindo quarteto de cordas ou algo assim.” Johnson não estava com os óculos naquela noite, então ela não tem certeza de quem viu ou para quem acenou de volta.

Estamos no pátio ao lado do bar, e ela está embrulhada em um casaco de camurça marrom. Compra de ontem. Johnson admira as luzes de mesa Pina sem fio em nossa mesa, e me pergunto em voz alta se minha mãe gostaria delas para o Dia das Mães. Ela diz que sua própria mãe gostaria de diamantes e me pergunta se eu conheço algum solteiro adequado de Los Angeles para ajudar a arranjar isso.

As pessoas começam a encher o pátio — bebedores de happy-hour amarrados a Windsor de uma conferência corporativa — e me vejo instintivamente ajustando meu assento para impedi-los de olhar para Johnson. Menciono que desde a última vez que nos falamos, um clipe antigo dela reagindo ao dedo médio enfaixado de Johnny Depp em uma coletiva de imprensa em 2015 ressurgiu e a trouxe, mais uma vez, para o zeitgeist. Um clipe do YouTube com mais de 3 milhões de visualizações é intitulado “O MOMENTO EXATO que Dakota Johnson sabia que Amber Heard era VIOLENTA com Johnny Depp”.

Johnson viu o vídeo. “Eu fiquei tipo, ‘Pelo amor de Deus, por quê? Por que estou envolvida nisso?’ — ela diz, balançando a cabeça. “Eu não me lembro disso, mas por favor, me tire disso. Não deixe isso ir mais longe. Você pode imaginar, oh, meu Deus, se eu fosse chamada para o banco das testemunhas? Eu não posso acreditar que as pessoas estão assistindo [o julgamento] como se fosse um show. É como se fosse um drama de tribunal e meu coração se parte. É tão, tão, tão louco. Os humanos são tão estranhos. A internet é um lugar selvagem e selvagem.”

Ela admite que há coisas que provavelmente nunca dirá publicamente por causa dos riscos para as pessoas em sua posição. Mas ela dirá o seguinte: “O que eu luto em termos de cultura de cancelamento é o termo cultura de cancelamento— todo o conceito por trás do cancelamento de um ser humano, como se fosse um compromisso. Nenhuma pessoa não cometerá erros em sua vida. O ponto de estar vivo é descobrir isso. Machucar outras pessoas, machucar outras pessoas não é bom. Há consequências para essas ações. Mas o conceito do Twitterverse decidir se alguém de repente não existe mais é horrível, doloroso e errado. Eu acho que vai passar. Acredito que as pessoas querem viver em um mundo melhor, em última análise. Além disso, o Twitter compõe o quê, 12% do mundo? Quero dizer, algumas dessas pessoas não sabem nem soletrar.”

Isso lembra Johnson de algo.

“Olhe para a minha nova tatuagem”, diz ela, levantando cautelosamente a perna acima da mesa e puxando para trás um par de calças pretas para revelar mais alguns tênis Gucci – e um escaravelho fresco tatuado em seu tornozelo. Ela e sua diretora de “The Lost Daughter”, Maggie Gyllenhaal, e sua co-estrela Jessie Buckley fizeram a mesma tatuagem após o Met Gala.

Olivia Colman deveria estar com eles, mas estava filmando um filme de Sam Mendes na Inglaterra. “Recebi uma foto no WhatsApp deles fazendo a tatuagem que todos deveríamos fazer juntos”, diz ela por telefone. “Fiquei furiosa. Eu estava tão ciumenta. Diga a ela que se ela não me der minha tatuagem, isso é o fim da nossa amizade – e eu a considerava uma amiga para a vida.”

Johnson confirma tudo isso, rindo: “Ela ficou puta. Ela ligou e disse, ‘Que porra é essa?'”

A tatuagem foi feita na cozinha de Gyllenhaal no Brooklyn por um amigo. As mulheres concordaram com o escaravelho juntas – é um símbolo de renascimento que Gyllenhaal usou como pedra de toque durante a produção – e Johnson sentiu uma ressonância particular. “Acho que sou eu desde sempre”, diz ela. “Estar viva ainda é um mistério para mim, e talvez eu pense mais nisso porque estou em terapia e tenho lutado contra a depressão por toda a minha vida. Estou sempre tentando navegar de maneira honesta e segura.” Ela faz uma pausa. “Meu trabalho é sorte. Eu posso ir em jornadas para explorar a mente das pessoas. E eu acho – em um momento em que estou lendo que o direito ao aborto provavelmente será derrubado e todos estão lutando tanto agora e as pessoas estão sendo tão horríveis umas com as outras – que se eu não tentasse aplicar um grande significado a pequenas coisas, honestamente não acho que faria isto. Acho que estaria em um hospício.”

Em “The Lost Daughter”, Johnson interpretou uma ferida aberta de uma jovem mãe chamada Nina. “Acho que ela estava animada para interpretar algo mais confuso”, diz Colman.

À medida que o pátio do hotel fica lotado e barulhento com os tipos de Wall Street, Johnson me diz que interpretar Nina a ajudou em uma transição em sua própria vida e carreira: “Eu estava deixando de lado como permitia que os outros olhassem para mim”.

Foram os filmes “Cinquenta Tons de Cinza” que a definiram na imaginação do público por anos. Quando finalmente os discutimos, fica claro que Johnson pesou o que ela quer dizer. O que se segue parece um alívio.

“Sou uma pessoa sexual e quando estou interessada em algo, quero saber muito sobre isso”, ela começa. “É por isso que eu fiz aqueles grandes filmes nus.” Ela toma seu chá sem quebrar o contato visual. “Eu me inscrevi para fazer uma versão muito diferente do filme que acabamos fazendo.”

Eu pergunto se o estúdio ou os diretores eram o problema, ou se era um prato combinado.

“Combo”, diz ela. Ela se inclina. “Foi também a autora dos livros.”

Essa seria EL James, que atende por Erika.

“Ela tinha muito controle criativo, o dia todo, todos os dias, e ela apenas exigia que certas coisas acontecessem. Havia partes dos livros que simplesmente não funcionariam em um filme, como o monólogo interno, que às vezes era incrivelmente brega. Não funcionaria para dizer em voz alta. Sempre foi uma batalha. Sempre. Quando fiz o teste para esse filme, li um monólogo de Persona” —o clássico de Ingmar Bergman de 1966— “e eu fiquei tipo, ‘Oh, isso vai ser muito especial.’”

Johnson conseguiu um papel de três filmes como Anastasia Steele ao lado de Christian Grey de Charlie Hunnam, e o dramaturgo Patrick Marber (Closer) revisou o roteiro. Mas Hunnam acabou abandonando o projeto, alegando um conflito de agenda. James ficou tão furioso, diz Johnson, que descartou o roteiro.

“Eu era jovem. Eu tinha 23 anos. Então foi assustador”, ela diz sobre o contrato que assinou, e é difícil não ouvir ecos do acordo obrigatório que Hitchcock usou para arruinar a carreira de sua avó. “Acabou se tornando algo louco”, ela continua. “Houve muitas divergências. Nunca consegui falar sobre isso com sinceridade, porque você quer promover um filme da maneira certa, e estou orgulhosa do que fizemos no final das contas e tudo acaba do jeito que deveria, mas foi complicado.”

Jamie Dornan substituiu Hunnam. Junto com Sam Taylor-Johnson, o diretor do primeiro filme, o trio tentou resgatar parte do roteiro de Marber.

“Nós fazíamos as tomadas do filme que Erika queria fazer, e então fazíamos as tomadas do filme que queríamos fazer”, diz Johnson. “Na noite anterior, eu reescrevia cenas com o diálogo antigo para adicionar uma linha aqui e ali. Era como um caos o tempo todo.” A única cena de Marber que entrou no primeiro filme, ela diz, é a negociação em que Anastasia e Christian descrevem seu contrato sexual. “E é a melhor cena de todo o filme.”

Pergunto se ela se arrepende de ter feito os filmes.

“Não. Não acho que seja uma questão de arrependimento. Se eu soubesse…” ela para. “Se eu soubesse na época que seria assim, acho que ninguém teria feito isso. Teria sido tipo, ‘Oh, isso é psicótico.’ Mas não, não me arrependo.”

Ironicamente, os rumores do set geralmente envolviam uma suposta briga entre Johnson e Dornan. “Nunca houve um momento em que não nos demos bem”, diz ela. “Eu sei que é estranho, mas ele é como um irmão para mim. Eu o amo tanto, tanto, tanto. E nós estávamos realmente lá um para o outro. Tínhamos que realmente confiar um no outro e nos proteger.

Ela sorri, lembrando-se das cenas mais ultrajantes. “Estávamos fazendo as coisas mais estranhas há anos e precisávamos ser uma equipe: ‘Não vamos fazer isso’ ou ‘Você não pode fazer esse ângulo de câmera’. Sam não voltou a dirigir depois do primeiro filme e, como mulher, ela trouxe uma perspectiva mais suave. James Foley passou a dirigir, e ele é um homem interessante. Era diferente fazer essas coisas bizarras com um homem atrás da câmera. Apenas uma energia diferente. Há coisas que ainda não posso dizer porque não quero prejudicar a carreira de ninguém e não quero prejudicar a reputação de ninguém, mas Jamie e eu fomos muito bem tratados. Erika é uma mulher muito legal, e ela sempre foi gentil comigo e sou grata por ela querer que eu estivesse nesses filmes.”

Johnson faz uma pausa, lutando para amarrar um laço em uma experiência tão cheia de contradições.

“Olha, foi ótimo para nossas carreiras”, diz ela. “Tão incrível. Sortudo. Mas foi estranho. Tão, tão estranho.”

Eu pergunto se ela acha que os filmes “Cinquenta Tons” podem ser feitos hoje, dado o quão carregado é o clima em torno da política pessoal e sexual.

“Não. Provavelmente não”, diz ela. “Mas o que há de errado com eles? É sobre uma dinâmica sexual específica que é realmente real para muitas pessoas.”

A trilogia “Cinquenta Tons” levou Johnson a um caminho inesperado como empresária da Maude, a marca de bem-estar sexual. Mais tarde, ela me leva para um jantar para a empresa, onde fala na frente de investidores, executivos da Sephora, empresas de private equity, uma dúzia de editores de beleza e Katie Couric, entre outros. A fundadora da Maude, Éva Goicochea, está ao lado dela, chorando. A notícia sobre a intenção da Suprema Corte de derrubar o direito ao aborto parece insuperável – e inextricavelmente ligada a uma marca dedicada à educação sexual e à agência de mulheres.

“Ter este jantar esta semana é realmente uma sorte”, diz Johnson na sala. “Precisamos ter muitas conversas sobre educação sexual e realmente ampliar isso em todo o país.”

Ela se senta e me encara. “Como eu fui? Eu tenho tanto medo do palco com falar em público.” Com as mãos cruzadas sob o queixo, ela examina a sala e me diz que, enquanto pesquisava para “Cinquenta Tons”, ela descobriu que muitos dos clientes de BDSM são CEOs poderosos. Ela olha para um cavalheiro careca em particular. “Eles querem saber o que fazer depois de um longo dia no escritório. Eles precisam da libertação.”

Johnson agora traz o bom, o ruim e o feio que ela experimentou nos sets de filmagem na TeaTime Pictures, que ela co-fundou com Ro Donnelly. Sua avó, por exemplo, não tem dúvidas sobre ela navegar na indústria. “Dakota tem muita resistência e fé em si mesma”, diz Hedren por e-mail. “Não é um negócio fácil. Você precisa ter a vontade de ter sucesso, e ela tem de sobra.”

A missão do TeaTime é ajudar vozes jovens e surpreendentes a negociar uma cidade assustadora, começando com Cooper Raiff, de 25 anos, escritor, diretor e estrela de “Cha Cha Real Smooth”. O filme de Raiff é uma história de amadurecimento engraçada e esperançosa sobre um recém-formado na faculdade (interpretado por Raiff) que faz luar como um iniciante de festa de bar mitzvah para ganhar dinheiro enquanto dorme no sofá da mamãe. O filme mergulha na ironia de um jovem sem rumo tentando ajudar meninos a se tornarem homens e explora a ideia de almas gêmeas através da propensão do personagem de Raiff a se apaixonar por mulheres mais velhas e fora de alcance.

Raiff vendeu Johnson e Donnelly em um arremesso e escreveu o papel de Domino – uma mãe solteira que está escolhendo entre viver seus 30 anos ao máximo e criar sua filha autista da sétima série – especificamente para Johnson. “Ela realmente entendeu a história que eu queria contar, que provavelmente é um pouco ingênua”, diz Raiff. “Ela adorou pelo que era, e ela poderia trazer a maturidade adulta para o roteiro.” O filme é um dos primeiros de Johnson como produtora, e Raiff acrescenta que ela foi indispensável. “Ela é muito experiente sobre relacionamentos e com quem você tem que ser legal, e quando você tem que dizer não às pessoas.” Johnson e Raiff adiaram suas taxas porque os financiadores não podiam arcar com os custos de fazer um filme durante o COVID.

No festival SXSW em Austin, ela viu “Cha Cha Real Smooth” com uma platéia pela primeira vez e chorou. Depois, membros da plateia autistas esperaram na fila para falar com Johnson, Raiff e a co-estrela do filme, a atriz autista Vanessa Burghardt. “Foi um momento muito desestabilizador e bonito”, diz Johnson. “Depois tive que ir beber três martinis.”

Johnson verifica seu relógio. Amanhã, ela deve ir a Toronto, onde está produzindo um programa de TV. Depois disso, ela aparecerá em Nova York, onde aparecerá na cúpula Global Citizen NOW e falará sobre direitos reprodutivos na CNN. Em julho, ela estará em um local não revelado no set de seu primeiro filme de ação, “Madame Teia” da Marvel, para o qual ela está colocando alguns músculos para poder fazer tantas acrobacias quanto a apólice de seguro permitir: “Sinto que posso provavelmente fazer algumas coisas de Tom Cruise,” ela diz animadamente.

Agora, é hora de irmos a um evento na Park Avenue. Ela sobe para se trocar e, quando saímos do hotel, Johnson é imediatamente ladeado por um segurança, que nos avisa sobre paparazzi do lado de fora. Ela continua andando em linha reta.

O que devo fazer? Eu pergunto.

Ela sorri, toda confiança. Então ela diz, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo: “Apenas entre no carro”.

Tradução: Equipe DJBR | Fonte

Confira a sessão fotográfia da Dakota para a Vanity Fair em nossa galeria.

SHOOTS NOMEADOS > 2022 > VANITY FAIR

DJBR_003.jpgDJBR_002.jpgDJBR_004.jpgDJBR_005.jpg

SHOOTS NOMEADOS > 2022 > VANITY FAIR

DJBR_007.jpgDJBR_006.jpg



Dakota Johnson se sentiu livre criativamente trabalhando tanto como produtora quanto como estrela em Cha Cha Real Smooth.

Johnson produziu o filme sobre amadurecimento do escritor/diretor Cooper Raiff, sobre um aspirante a DJ em uma festa de Bar Mitzvah que acaba se apaixonando pela mãe solo de uma adolescente autista, que foi transmitido no Festival de Cinema de Tribeca de 2022, antes do lançamento em 14 de junho na Apple TV.

“Muito desse processo foi diferente, pois trabalhamos em tudo juntos”, Johnson falou ao Entertainment Tonight sobre trabalhar com o diretor Raiff de Shithouse. “Dependendo do que filmávamos, do resultado, se nada fosse improvisado ou se não entendíamos algo ou tínhamos uma filmagem extra, seja ela qual fosse, então nós ajustaríamos ainda mais a cena seguinte, então aquilo faria mais sentido ou, então, chamar de volta com uma piada que era feita e que provavelmente não estava no script. Então, constantemente atualizando, aquilo se tornou uma história real e coesa.”

Johnson acrescenta que ser produtora também anula qualquer pessoa que possivelmente fique irritada com seu processo criativo, algo que a estrela de Fifty Shades of Grey teve que enfrentar no passado.

“Algumas pessoas realmente ficaram irritadas, foi como ‘Você é apenas uma atriz, como você saberia?’ mas tipo, eu tenho um cérebro em minha cabeça”, ela acrescenta. “Eu acho que agora, por ser meu filme – bem, porque eu fui a produtora dele – ninguém podia me dizer o que eu podia ou não fazer.”

Cha Cha Real Smooth marcou o primeiro projeto de Johnson como produtora. O escritor/diretor Raiff previamente falou ao Deadline que o script teve um estalo depois que Johnson se juntou para colaborar no processo criativo.

A atriz de The Lost Daughter também produziu o filme do Sundance 2022 Am I Ok?, com filmes como The End of Getting Lost e Daddio (o qual ela estrelará também) que ainda estão sendo produzidos. Como atriz, Johnson foi escalada para fazer o spin-off do Homem Aranha, Madame Teia.

“Eu estou muito animada,”, Johnson entregou ao ET. “Sempre foi um sonho meu fazer algo desse tipo, filmes com muita ação. Eu sempre quis fazer, tipo, uma Indiana Jones mulher. É muito legal fazer parte do mundo da Marvel, especialmente com uma personagem ainda desconhecido. Então teremos muito espaço para fazermos dela um personagem legal.”

E improvisar mais alguns, quem sabe?


Tradução: Equipe DJBR | Fonte



Layout criado e desenvolvido por Lannie.D - Dakota Johnson Brasil © 2020  
Host: Flaunt Network | DMCA | Privacy Policy