Três coisas boas é um quadro do Talkhouse onde os artistas nos dizem três coisas que eles absolutamente amam. Para marcar o recente lançamento do filme Daddio nos cinemas, estrelando Dakota Johnson e Sean Penn, a icônica atriz compartilhou algumas das coisas que trazem alegria a ela.
Eu amo banhos. Tomo banho todos os dias se tiver uma banheira disponível. É onde eu mais me sinto segura e em paz. É um ritual constante pra mim. Eu sou o tipo de pessoa que sente frio com muita facilidade, entao tomar banho é um luxo.
Eu coloco sal de magnésia e óleos essenciais na água, gosto de colocar sálvia pois sinto que isso tira a energia negativa das pessoas de mim.
Gosto de ter o corpo em contato com a água todos os dias, não necessariamente durante o banho. No mar, rio ou piscina. Adoro estar na água. Amo a água gelada do mar na mesma proporção que amo uma banheira quente. Pode ser por conta do efeito no meu sistema nervoso, quando estou imersa na água, parece que tudo estará seguro, então talvez esteja acalmando meu sistema nervoso.
Eu amo ler e isso faz parte do meu processo criativo, entao comecei um clube do livro com a minha empresa. Ha alguns livros que releio para me conectar comigo mesma. Ou livros que me inspiraram ou ensinaram. Mas a essencia do clube do livro é mais ou menos como leio hoje em dia. Descobrindo autores novos e conhecidos e fazendo um mergulho profundo no mundo e no autor.
Eu li Charles Bukowski quando tinha entre 14 e 15 anos, o que foi um pouco traumático, hoje eu penso sobre isso. Acho que o primeiro livro dele que li foi Women, o que foi um dolorido tapa na minha cara de adolescente. Li outros trabalhos de Bukowski, claro, e descobri Jack Kerouac e Allen Ginsberg, Anais Nin, Sylvia Plath, Françoise Sagan, Ayn Rand – e foi tipo “Uau, o que? A vida é louca”.
Agora é otimo ter esse clube do livro, me ajuda a descobrir novas vozes e ter o manuscrito de autores mais novos antes mesmo de terem lançado, tem sido um deleite.
Eu realmente amo meu cachorro. O nome dele é Zeppelin, ele tem 16 anos e eu o tenho desde os 18 anos. Nós basicamente crescemos juntos. Ele é extremamente inteligente, doce, perfeito e cheio de alma. Ele sempre foi um cão muito consolador para as pessoas, então eu o fiz um certificado de que ele é um apoio emocional. Que é a coisa mais doce de todas.
Falei com um médium de animais outro dia (que foi uma das coisas mais estranhas que fiz na minha vida), porque a saúde de Zeppelin não está boa no momento e eu estava começando a ficar um pouco em pânico. Não é algo com que eu já tenha me preocupado antes, porque ele está saudável há tanto tempo que eu não pensei que chegaríamos a um ponto diferente. Eu acreditava que ele sempre ficaria bem, o amor te deixa iludido.
Fonte | Tradução: Equipe DJBR
A estrela de Madame Teia, Dakota Johnson, estava inegavelmente sensual ontem a noite enquanto apresentava o Saturday Night Live. Vestida por Kate Young em um Tom Ford (incluindo um bracelete e anel Verdura e argolas Kate Young X Monica Vinader), o visual se complementava com o estilo clássico de Mark Townsend e um sexy esfumado nos olhos assinados pela maquiadora Georgie Eisdell.
Eisdell passou uma semana nos estúdios com Dakota Johnson (a quem chama de DJ), preparando-a para as fotos promocionais da festa pós o programa. “DJ cresceu nesta indústria e ela é legal, tranquila e controlada,” ela disse a Vogue. “Nós realmente ousamos no visual de ontem a noite. SNL é um lugar para se divertir e ela ja tem um estilo sensual desenhado por Kate Young e todo aquele cabelo sexy… a maquiagem obviamente precisava seguir o padrão.”
Para começar, Johnson tirou um momento para meditar. “Dakota realmente cuida de sua pele, o que facilita o meu trabalho,” Eisdell diz. “Mas essa não foi uma semana com um sono de qualidade. Então tiramos um tempo para usar o CurrentBody LED Light Therapy Mask no camarim – isso dá a eles um momento para si mesmos enquanto a pele é preparada seguindo o tratamento. Eu a deixei no camarim dela com a máscara e um cobertor para meditar, então estava a todo vapor.”
Eisdell cita a linha de Victoria Beckham como a marca principal para ajudar a compor o look. Johnson usou sombras ameixa e um marrom acinzentado para um olhar mais marcante, e o The Lip Definer in #2 para um neutro sem muito esforço. “Você não precisa carregar muito pra criar um olho esfumado,” a maquiadora diz. “É tudo sobre o processo da aplicação. Prefiro sombras em creme pois elas são muito mais fáceis de trabalhar. A partir disso, você precisa de um pincel seco, limpo e fofo – isso é importante – colocar a sombra no canto externo dos olhos e entao mover o pincel tipo um limpador de parabrisa de um lado para o outro até que esteja misturada. Então misture mais um pouco. Aprendi que sempre precisa misturar um pouco mais do que você achava necessário.”
E quando chega a parte dos cílios, Eisdell tem uma dica quente: ela anda com um curvador de cílios, mas nunca chegou a usar em uma cliente. “Sou uma grande fã de rímel, e se você usa duas camadas, ele faz o mesmo trabalho,” ela diz. “O segredo é passar o pincel dele formando uma primeira camada e na segunda você molda os cílios da maneira que quer, guiando pra fora e pra cima.”
Ela adiciona que DJ possui “cílios fofos naturalmente,” então achamos que algumas pessoas possuem tudo.
Fonte | Tradução: Equipe DJBR
Quem entre nós poderia resistir à corrente de choque de Connell? O apetite pelo ator Paul Mescal ultrapassou de o garoto irlandês incompreendido para o alto nível objeto de desejo quando ele interpretou o destruidor emocional e famoso usuário de colares Connell Waldron na adaptação de Normal People, de Sally Rooney. O intimidante e coordenado misto de sexy, inteligente e um pouco melancólico de Mescal deixou os corações pulsando, assim como a sua propensão à fabricação de desejos para o menor dos curtas-metragens. Ao invés de vestir sua capa e cair na toca do coelho das matinês da Marvel, Mescal está estrategicamente se apegando ao veterano americano não-tão-bonito Benjamin Millepied, readaptação de Carmen, de Georges Bizet, em que é um rapaz problemático no drama da A24, God’s Creatures, e um pai de final de semana na agradável estreia de Charlotte Well, Aftersun. Por mais ocupado (e potente eroticamente) que ele possa ser, Mescal ainda achou um tempo para conversar com sua antiga colega de elenco Dakota Johnson, que, como o resto de nós, não resistiu aos seus charmes.
PAUL MESCAL: O que está acontecendo?
DAKOTA JOHNSON: Oh meu Deus. Já está gravando?
MESCAL: Eles não estão brincando.
JOHNSON: Olhe para o seu rostinho.
MESCAL: Esse short deve ser a coisa mais horrível do planeta.
JOHNSON: Deixe eu ver. Oh meu Deus, eu não aguento.
MESCAL: Sim, ridículo. Onde você está?
JOHNSON: Estou em Boston. Trabalhando por ai.
MESCAL: Bem, você está fantástica como sempre.
JOHNSON: Como você está? Estou com saudades.
MESCAL: Estou com saudades também. Acabei de chegar de Toronto. Eu literalmente sai do avião e estou aqui nesse short pequeno.
JOHNSON: O que você fez lá?
MESCAL: Carmen e Aftersun foram gravados lá.
JOHNSON: Wow. Carmen. Eu sei que nós não tínhamos combinado de falar sobre esse. Eles me mandaram links dos seus dois filmes e eu ainda não tive tempo de assisti-los.
MESCAL: Não se preocupe com isso. Eu sei que você é muito ocupada.
JOHNSON: Vou te fazer algumas perguntas sobre cada um, e então assistirei os dois filmes, retrospectivamente.
MESCAL: Ótimo.
JOHNSON: E quando o artigo sair, nós vamos analisar juntos e checar os fatos. [Risada]
MESCAL: Desculpe, mas isso é um trailer ou um camarim?
JOHNSON: É o meu trailer.
MESCAL: Caramba, parece um hotel.
JOHNSON: Aqui é onde eu vivo. É a minha nova casa em Boston.
MESCAL: Legal.
JOHNSON: Está com inveja?
MESCAL: Eu sou muito invejoso. Nunca tinha visto um trailer como esse.
JOHNSON: [Risada]
MESCAL: É mais legal que o hotel em que estou.
JOHNSON: Você está em seu hotel agora?
MESCAL: Tenho que voltar para gravar depois que terminarmos.
JOHNSON: Para o que voce está gravando?
MESCAL: Entrevista, para esta entrevista.
JOHNSON: Oh, isso é estranho. É assim que você pensa que acontece na sua cabeça e nunca acontece da mesma forma.
MESCAL: Sim, é estranho.
JOHNSON: Você está muito bem.
MESCAL: Obrigado. Aliciadora.
JOHNSON: Não, mas tipo, você está bonito.
MESCAL: Obrigado.
JOHNSON: Para onde você irá depois de Londres?
MESCAL: Nashville.
JOHNSON: Phoebe [Bridgers] está em Nashville?
MESCAL: Sim, nós vamos por alguns dias e depois voltaremos para ficar em Nova York por uma semana.
JOHNSON: Estamos permitidos falar sobre Phoebe ou deveriamos deixar pra lá?
MESCAL: Vamos manter isso em mistério.
JOHNSON: Gostei disso. Gosto de fazer isso também, obviamente. Ok. Então quando você realmente ficou queimado de sol em Aftersun, e usou o produto pós-sol, quão emocional foi aquilo pra você?
MESCAL: Foi mais como um critério para a visão emocional interna de Calum. Até mesmo agora quando eu penso sobre o produto pós sol, eu quero chorar.
JOHNSON: [Risadas] Eu também. Por você. Mas de verdade, eu me lembro quando você estava para fazer esse filme. Você estava tipo “Vou interpretar um pai e isso é muito estranho pra mim”. Como aquilo funcionou?
MESCAL: Eu acho estranho pois as pessoas dizem pra você que você não deveria fazer. Como um ator jovem, eles são tipo “Cuidado, não vá fazer isso muito cedo ou você criará um padrão”.
JOHNSON: Por que? Porque eles pensam que vão te envelhecer ou algo assim?
MESCAL: Sim. E eu sou tipo “olhe pra mim. Não pareço ter a idade que tenho, eu pareço mais velho”.
JOHNSON: Você parece que ainda mora com seu pai.
MESCAL: Pareço ter 47 anos.
JOHNSON: Não, não parece.
MESCAL: Sinto como, falando no geral, eu pareço ter minha idade ou mais velho, pelo menos.
JOHNSON: Você parece como se vivesse em casa.
MESCAL: Bem, o elenco e o director de Aftersun discordam de você.
JOHNSON: [Risadas] Okay. Pensei que estava falando sobre interpretar um pai jovem.
MESCAL: Sim, foi esse o caminho que tomamos inicialmente. No inicio do filme, Sophie, minha filha, e eu fomos confundidos como irmãos. Ele é descrito como um jovem pai, se parece com um jovem pai, é um cara novo. Eu acho interessante quando você vê uma pessoa que é nova em uma posição de responsabilidade e que é muito bom em ser pai, mas ainda é uma luta se faz 30 anos.
JOHNSON: Como é a dinâmica de relacionamento entre você e sua filha no filme?
MESCAL: Eu interpreto um pai solteiro, ela gasta a maioria de seu tempo com a mãe em Edimburgo, e eles são tipo melhores amigos, eu e minha filha. Frankie Corio interpreta ela e ela é a pessoa mais fácil de se apaixonar em todo o planeta Terra. Ela é muito, muito especial. O relacionamento meio que se espelhou nisso. Mas tem todo o drama do filme, o que eu gosto. Você frequentemente vê pais ausentes nas configurações tradicionais de dramas, e você fica tipo “oh, ele está encaminhando para ter um momento de esclarecimento.” Considerando que com Aftersun, ele é muito bom em ser pai e em enfrentar tudo. Ele meio que se odeia em alguns momentos e nunca mostra isso para sua filha, o que é dramaticamente muito interessante e triste.
JOHNSON: Isso realmente é interessante e triste. Mas, também, como eu gostaria de ver mais homens retratados assim em filmes.
MESCAL: Nós vimos pais ausentes milhares de vezes. Eu acho difícil de interpretar esse papel por conta – talvez eu esteja generalizando, mas essa é uma característica que eu associaria a alguém que está mais cansado. Calum tem entusiasmo pela vida 80% do tempo, e então há os 20% incapacitantes da visão interna dele mesmo que domina o momento e parece…
JOHNSON: Isso parece você para mim. Você tem um desejo pela vida que eu amo.
MESCAL: Você tem um desejo pela vida que eu amo.
JOHNSON: Eu?
MESCAL: Acho que sim. Calum me parece familiar também, em alguns momentos.
JOHNSON: Sim. Onde você gravou esse filme?
MESCAL: Na Turquia.
JOHNSON: Qual era o sotaque?
MESCAL: Edimburgo, Escócia.
JOHNSON: Legal. Não é estranho quando você faz um trabalho, e você se satura com as pessoas ao seu redor tão profundamente que partir parece um pouco de partir o coração, ou um pouco de você não pode deixar ir?
MESCAL: A Filha Perdida era isso, certo?
JOHNSON: Foi assim, com certeza. Eu estava tão deprimida depois de A Filha Perdida .
MESCAL: É a pior parte do nosso trabalho, eu acho, categoricamente.
JOHNSON: Eu tive uma verdadeira recaída depois disso.
MESCAL: Você se lembra de me ligar quando eu estava na Austrália, do nada, e você estava tipo, como está seu coraçãozinho?
JOHNSON: Ah, eu disse isso?
MESCAL: Sim, você fez. Isso foi fofo.
JOHNSON: Oh meu Deus. Eu me lembro disso. Lembro-me da maioria dos nossos FaceTimes e conversas, exceto as que temos quando estamos bêbados.
MESCAL: Com certeza.
JOHNSON: Quantos dos filmes que você fez depois de The Lost Daughter foram inspirados por mim? Quanto eu sou uma parte de sua carreira como ator? [Risos]
MESCAL: Você é…
JOHNSON: Você quer que eu também esteja na sessão de fotos com você?
MESCAL: Acho que as pessoas ficariam loucas por mim e por você com essa roupa combinando, lado a lado.
JOHNSON: É realmente um visual forte. Você fica bem em shorts curtos. Você pode pedir para mantê-los?
MESCAL: Não os quero. [Risos] Eu tenho um guarda-roupa de shorts bem extenso.
JOHNSON: Nós sabemos, Paul. Desculpe, eu sei que isso é uma nota lateral. Mas você viu Carmen pela primeira vez no Toronto [Film Festival]?
MESCAL: Sim, eu vi. Impressionante.
JOHNSON: Você adorou?
MESCAL: Sim, estou muito orgulhoso disso.
JOHNSON: Eu vi Ben [Millipied, o diretor de Carmen] alguns meses atrás em Los Angeles, e ele estava dizendo o quão incrível foi. Quero dizer, obviamente ele não estava dizendo que o filme dele é incrível, mas ele estava dizendo que você era incrível.
MESCAL: Isso é bom. Eu não sei como você se sente sobre isso, mas eu meio que gosto de assistir minhas coisas de volta. Eu acho que é importante olhar para suas coisas desde o início. E então, quando me sento pela primeira vez para assistir com o público, fico tipo, por que estou fazendo isso comigo mesmo?
JOHNSON: Então você gosta de assistir playback?
MESCAL: Não, eu nunca assisto playback. Assistir sozinho ou com alguém em quem realmente confio para dizer: “O que você acha do filme?” é ótimo. Mas assistir à primeira exibição pública é um nível de tortura que eu não infligiria ao meu pior inimigo.
JOHNSON: É outro anel do inferno, sim. A única vez que eu senti, “Oh meu Deus, isso é incrível”, foi assistir Cha Cha Real Smooth em um cinema.
MESCAL: Tão bom, aquele filme.
JOHNSON: Obrigado. Mas quero dizer, o filme era meu bebê. Eu estava lá a cada passo do caminho. Então eu acho que quando você está tão dentro de algo, então vê-lo em um cinema e realmente sentir as reações das pessoas, isso foi uma loucura.
MESCAL: Bem, eu não assisto o filme. Foi a mesma coisa com As Criaturas de Deus.
JOHNSON: É muito estranho. Quem dirigiu As Criaturas de Deus ?
MESCAL: Anna Rose Holmer e Saela Davis.
JOHNSON: Como você gostou de trabalhar com dois diretores?
MESCAL: Foram dois pelo preço de um. Você obtém duas vozes incrivelmente articuladas e criativas e dois pares de olhos no mesmo material. É o personagem mais sombrio que eu fiz, e eles eram tão sensíveis e conscientes de que seria um processo complicado.
JOHNSON: Quando você está interpretando um personagem mais sombrio, você se diverte com isso, ou você vai para um lugar sombrio em si mesmo?
MESCAL: Se me sinto constrangido, é normalmente quando me sinto bobo e isso não é um sentimento bom pra mim. Eu fico muito ciente que eu estou em meu corpo e estou seguro e está tudo bem, mas não me sinto confiante como ator pra distanciar a mim e ao meu personagem como “isso é tudo apenas diversão e jogos”, pois não é nada disso. Seu corpo está passando por maus bocados. Se o personagem é perturbado eu fico incrivelmente nervoso porque tem toda a pressão de entregar algo que você está imaginando em sua própria cabeça. Isso é muito sério. Mas quando você termina o dia, você está tipo “nossa, quão ridículo foi aquilo? Eu estava chorando por causa dos problemas de outra pessoa”. Alguém provavelmente escreveu isso há anos e, agora, você está atualizando isso e sentindo esses sentimentos e seu corpo está tipo “o que diabos aconteceu?”.
JOHNSON: Sim, totalmente. É exaustivo.
MESCAL: E eles falam para cortar, e você vai para casa e vai para a cama e pensa “ok, vamos fazer isso de novo amanhã”.
JOHNSON: Bizarro. Agora você está nessa posição em sua carreira onde as pessoas estão animadas sobre você como ator, e querem trabalhar com você, o que faz você decidir o que irá fazer?
MESCAL: É uma resposta tediosa, mas eu sinto que é aquela clássica regra de três que você tem na escola de teatro. É tipo, bom roteiro, bom diretor, bom personagem – se você tiver dois desses, você será bom. A ideia é ter os três, mas se há pelo menos dois deles, você pode realmente ser convincente ficando atrás, então você só precisa ter certeza que está no topo do seu jogo. Eu busco pelos três. Se são dois, eu tipo “eu quero fazer isso, mas fico com medo de não ser bom”.
JOHNSON: Como voce se sente sobre as audições?
MESCAL: Acho muito dificil.
JOHNSON: Eu odeio. Não conheço ninguém que goste.
MESCAL: Alguém me disse que você deve tratar a audição como uma oportunidade de atuar. A ideia disso é legal, mas não concordo com isso.
JOHNSON: Você tem que fazer mais autogravações do que ir a algum lugar?
MESCAL: Não me lembro da ultima vez que fui a algum lugar.
JOHNSON: Isso parece estranho pra você?
MESCAL: Eu fiz gravações para Aftersun pois eu estava em Donegal gravando God’s Creatures. E a primeira gravação que eu fiz foi ouvir uma musica do Blur e fumar um cigarro enquanto dançava mas sem dançar.
JOHNSON: Qual musica do Blur você escolher.
MESCAL: Merda. Fale o nome das musicas e eu serei capaz de te falar qual.
JOHNSON: Song 2. Beetlebum.
MESCAL: Song 2. Foi o que eu fiz. Há muitas de Blur. Aftersun tem uma trilha sonora muito boa
JOHNSON: Eles colocaram Blur na trilha Sonora?
MESCAL: Sim, Tender.
JOHNSON: Eu tenho Tender escrito no meu braço. Oh, não dá pra você ver, tem maquiagem.
MESCAL: [Risadas] Sim, está no filme.
JOHNSON: Oh, é uma música muito boa. O que você fará depois?
MESCAL: Estou fazendo A Streetcar Named Desire em Londres.
JOHNSON: Oh, é verdade. Já começaram os ensaios?
MESCAL: Não. Começarei em um mês, no Halloween.
JOHNSON: Qual a duração?
MESCAL: Iremos até o meio de dezembro, e então terminaremos no inicio de fevereiro.
JOHNSON: Você vai se diverter muito. Qual teatro será?
MESCAL: Sim, estou animado. O Almeida.
JOHNSON: Ah, incrível. Onde Saoirse [Ronan] fez… Como se chama?
MESCAL: Macbeth.
JOHNSON: [Risada] As sim, esse mesmo. Você se lembra de sua primeira cena em um filme?
MESCAL: Você se lembra de minha primeira cena?
JOHNSON: [Risadas] Sim, é claro que me lembro.
MESCAL: Isso está sendo gravado? Eu vou gravar de novo pois é uma história engraçada. Pra todos que estão interessados, eu estava me borrando. Foi em The Lost Daughter, e, por alguma razão, a primeira cena que tínhamos que fazer era eu te beijando. Eu estava tipo “que diabos está acontecendo?”
JOHNSON: Realmente o pior primeiro—
MESCAL: Não, isso é injusto. Eu ficaria ok se isso estivesse acontecendo comigo agora. Mas eu acho que beijar alguém em seu primeiro dia de trabalho, muito menos em seu primeiro trabalho, muito menos sendo Dakota Johnson, você está tipo “ok, ótimo”. Mas você poderia dizer que eu estava nervoso e que você foi excepcionalmente encantadora e gentil. Atualmente, eu acredito que o resultado daqui nos fez próximos. Eu teria te odiado em outro caso, para ser honesto. [Risadas]
JOHNSON: E com razão. Eu realmente sou péssima. A maioria das pessoas me odeiam. [Risadas]
MESCAL: Eu não me senti bonito.
JOHNSON: Eu amo muito isso. Eu amo como essa foi sua primeira cena em um filme.
MESCAL: Ótimo conteúdo.
JOHNSON: É conteúdo, com certeza.
MESCAL: Quando você termina seu trabalho?
JOHNSON: Aparentemente nunca. É um longo. [Risos] Isso é para outra hora.
MESCAL: Com certeza. Eu também quero conversar com você fora de uma entrevista.
JOHNSON: Sim, eu ligo para você. [Risos] E eu vou te dizer a verdade sobre tudo.
MESCAL: Igualmente.
Tradução: Equipe DJBR | Fonte
Dakota Johnson se sentiu livre criativamente trabalhando tanto como produtora quanto como estrela em Cha Cha Real Smooth.
Johnson produziu o filme sobre amadurecimento do escritor/diretor Cooper Raiff, sobre um aspirante a DJ em uma festa de Bar Mitzvah que acaba se apaixonando pela mãe solo de uma adolescente autista, que foi transmitido no Festival de Cinema de Tribeca de 2022, antes do lançamento em 14 de junho na Apple TV.
“Muito desse processo foi diferente, pois trabalhamos em tudo juntos”, Johnson falou ao Entertainment Tonight sobre trabalhar com o diretor Raiff de Shithouse. “Dependendo do que filmávamos, do resultado, se nada fosse improvisado ou se não entendíamos algo ou tínhamos uma filmagem extra, seja ela qual fosse, então nós ajustaríamos ainda mais a cena seguinte, então aquilo faria mais sentido ou, então, chamar de volta com uma piada que era feita e que provavelmente não estava no script. Então, constantemente atualizando, aquilo se tornou uma história real e coesa.”
Johnson acrescenta que ser produtora também anula qualquer pessoa que possivelmente fique irritada com seu processo criativo, algo que a estrela de Fifty Shades of Grey teve que enfrentar no passado.
“Algumas pessoas realmente ficaram irritadas, foi como ‘Você é apenas uma atriz, como você saberia?’ mas tipo, eu tenho um cérebro em minha cabeça”, ela acrescenta. “Eu acho que agora, por ser meu filme – bem, porque eu fui a produtora dele – ninguém podia me dizer o que eu podia ou não fazer.”
Cha Cha Real Smooth marcou o primeiro projeto de Johnson como produtora. O escritor/diretor Raiff previamente falou ao Deadline que o script teve um estalo depois que Johnson se juntou para colaborar no processo criativo.
A atriz de The Lost Daughter também produziu o filme do Sundance 2022 Am I Ok?, com filmes como The End of Getting Lost e Daddio (o qual ela estrelará também) que ainda estão sendo produzidos. Como atriz, Johnson foi escalada para fazer o spin-off do Homem Aranha, Madame Teia.
“Eu estou muito animada,”, Johnson entregou ao ET. “Sempre foi um sonho meu fazer algo desse tipo, filmes com muita ação. Eu sempre quis fazer, tipo, uma Indiana Jones mulher. É muito legal fazer parte do mundo da Marvel, especialmente com uma personagem ainda desconhecido. Então teremos muito espaço para fazermos dela um personagem legal.”
E improvisar mais alguns, quem sabe?
Tradução: Equipe DJBR | Fonte
Há uma citação do poeta persa do século XIII, Rumi, que acompanha Dakota Johnson enquanto ela navega nos primeiros anos de gestão de sua produtora: “Além das ideias de transgressão e correção, existe um espaco. Eu te encontro lá.”
Quando perguntada sobre quais tipos de filmes a TeaTime Pictures está procurando produzir, é para Rumi que Johnson retorna: “Não há credo. Não há mandato. Não é como se fizéssemos apenas um tipo de filme com um tipo de pessoa. Existem tantos mundos e pessoas diferentes dentro da minha mente e no meu coração que eu quero poder amplificar”, disse ela em uma conversa moderada pela editora associada Jenelle Riley no Variety Entertainment Marketing Summit apresentado pela Deloitte.
Johnson co-fundou a TeaTime com a ex-executiva de desenvolvimento da Netflix Ro Donnelly em 2019 e trouxe a ex-vice-presidente da Boat Rocker Katie O’Connell como parceira em 2021. Ao discutir o objetivo da TeaTime de buscar histórias que lutam para serem produzidas em outros lugares, O’Connell compartilhou uma história sobre trabalhar com Zoe Lister-Jones para definir a próxima série de comédia Slip no Roku.
“Eu disse a Zoe: ‘Você deveria fazer algo divertido e legal. O novo ‘Sex and the City’ acabou de sair – escreva algo mais jovem!’” disse O’Connell. “Zoe ficou tipo, ‘Eu [já] escrevi. Eu escrevi sete episódios. Mas ofereci em todo canto. Ninguém quis.’”
A série acompanha uma mulher de 30 e poucos anos que se sente inquieta em seu casamento, mesmo que esteja indo bem, e viaja por universos paralelos enquanto tenta se encontrar. O’Connell imediatamente se sentiu obrigada [a produzir], então a TeaTime trabalhou para oferecer o programa para os distribuidores restantes que ainda não sabiam. Agora, Slip é a primeira série de TV produzida pela TeaTime.
“As pessoas com quem os estúdios têm medo de fazer filmes porque são muito honestas ou muito ousadas ou muito reais, é com esse tipo de pessoa com quem eu quero trabalhar”, acrescentou Johnson. “Somos ferozmente protetores da alma do projeto do artista. Eu sinto que deve haver uma prateleira de cemitério onde todos os grandes roteiros vão. Isso acontece o tempo todo – eu já li roteiros e fiquei tipo, ‘Essa é a coisa mais linda que eu já li’, e então nunca foi feito”.
Johnson diz que parte da razão pela qual ela começou o TeaTime foi porque com muitos dos filmes que ela estrelou, ela só consegue assisti-los junto com o público final. Como resultado, ela ainda está desenvolvendo sua confiança como produtora.
“Há algo tão dividido sobre isso. Esse não é o meu processo completo como artista”, disse ela. “Eu queria estar em sessões de edição. Eu queria estar envolvida na partitura, na coloração.”
“Muito da minha visão para a TeaTime é puramente emocional. Vem do meu coração. Não tenho os relacionamentos que Katie construiu ao longo de sua carreira. Eu não posso ligar para o chefe de um estúdio e dizer: ‘Você deveria comprar meu show’, mas ela pode!”
“Sim, ela pode”, O’Connell riu. “Ela 100% poderia e deveria. Nós venderíamos mais shows.”
“Tudo bem, eu vou! Vou ligar para Jen Salke hoje!” Johnson disse, referindo-se a chefe da Amazon Studios.
Ela também está pensando em ficar na cadeira do diretor.
“Há um roteiro de um escritor que é uma daquelas coisas em que poderíamos tê-lo mantido e lançado”, disse O’Connell. “Mas parecia que a maneira mais legal de fazer isso, e mais ressonante, era apenas filmar. Estávamos sentados ao redor desta mesa na casa dela falando sobre ‘Você deveria dirigir!’”
“A ideia de outra pessoa dirigir isso me deixou muito, muito enciumada”, disse Johnson.
Fonte | Tradução: Equipe DJBR