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As estrelas de The Lost DaughterOlivia Colman, Dakota Johnson e Jessie Buckley – papeiam sobre torta de espinafre, vinho e a imprensa.

Tempo: um domingo de outono. Cena: uma ligação de zoom com o elenco da estreante diretora de The Lost Daughter, Maggie Gyllenhaal, baseado no livro de Elena Ferrante. Dramatis Personae: Olivia Colman, que é Leda, uma professora de literatura divorciada que planeja passar o verão sozinha com seus livros em uma ilha grega; Dakota Johnson que é Nina, uma jovem mãe americana que está passando férias nas proximidades e objeto da nada saudável obsessão de Leda; e Jessie Buckley, uma atriz irlandesa que interpreta Leda nos flashbacks de sua sobrecarregada juventude como mãe.

Gyllenhaal entra primeiro na chamada, de um hotel em Los Angeles: brincos de aro em prata, cabelos curtos de lado, iluminação boa. Em seguida, Buckley entrou, com um visual punk em sua jaqueta de couro preta, com um corte de cabelo irregular, que parece funcionar para Edward mãos de tesoura.

“Como você está?”, pergunta Gyllenhaal.

“Estou um pouco nervosa hoje”, diz Buckley. Ela estava em um ensaio do revival Cabaret, em Londres, onde interpreta Sally Bowles. “É muito legal fazer teatro. É tão puro. Como você está? Você está maravilhosa”.

Johnson se materializa, em um escritório com painéis de madeira, erguendo as calças. “Cristo”, ela diz. “Desculpe pelo atraso.” Ela fecha seu zíper e se senta.

“Eu te amo”, Buckley diz.

“Olá”, Johnson diz, em um cômico sotaque inglês assim que Colman aparece, sorrindo em uma camisa verde de gola alta.

“Você está na cama?”, Buckley pergunta.

“Olá, meninas!” Colman diz. Ela está na cama. “Eu estou muito mal vestida. Vou procurar uma iluminação melhor.”

“Dakota e eu temos que ir em um almoço em L.A.” Gyllenhaal explica. “Cabelo e maquiagem, a coisa toda.”

“Vocês duas estão maravilhosas.” Colman diz. Ela se mudou para um escritório. “Aqui é onde meu marido trabalha agora. Montamos um estúdio de gravação lá, para A.D.R e narrações, e então lá” – ela inclina a tela – “é o banheiro. Então, se ele estiver em uma ligação no Zoom e eu precisar usar o banheiro, eu me certifico que ele posicionou dessa forma e então ninguém pode ver.”

“Nós te amamos”. Buckley diz.

“Me desculpe, voces estavam falando sobre algo muito, muito inteligente antes de eu aparecer?” Colman diz.

“Eu queria saber, quem está na sua camiseta?” Gyllenhaal pergunta para Buckley.

“Seu nome é Valeska Gert,” Buckley diz, esticando a camiseta nos ombros para mostrar a imagem de uma mulher pálida com um vampírico batom. “Ela era uma brilhante artista performática da Republica Weimar, e eu me apaixonei por ela. Eu mesma fiz camisetas pra mim com todas as fotos dela.”

Gyllenhaal: “Eu realmente quero uma.”

Johnson: “Eu também”.

Colman: “Eu também quero uma.”

Gyllenhaal: “Isso resolveria o problema da perseguição da imprensa.”

Buckley: “Vamos usar camisetas, nada mais.”

Colman: “Eu poderia usar calcinhas.”

Voltando para o filme, e para Ferrante. Um amigo recomendou o quarteto de livros da autora para Gyllenhaal. “Ela ainda se parecia um segredo na época,” Gyllenhaal diz. Quando ela leu o terceiro livro, o qual o narrador começa sua narrativa do mundo, ela pensou “Ai meu Deus, essa mulher é tão ferrada.” Então ela pensou, “Bem, na verdade eu me pareço com ela. Então isso me torna ferrada também? Ou, de fato, há algo em comum uma experiencia secreta aqui que nós não estamos falando sobre?”

“É tão legal que ela é anônima,” Buckley diz. “Sinto inveja.”

“Ela pode ser quem eu quero que ela seja,” disse Gyllenhaal. Em uma carta publicada no The Guardian, Ferrante deu sua benção a Gyllenhaal para fazer sua adaptação. “Ela pode ser essa fantasia feminina, uma voz sábia no cosmos,” Gyllenhaal continua. Ela tem duas filhas. O que a atraiu em Ferrante, ela diz, foi a habilidade da autora de dizer “essas coisas em voz alta que eu realmente nunca ouvi ninguém dizer, sobre a maternidade, sobre sexo, sobre desejo, sobre a vida intelectual e artística da mulher.”

Colman tem dois filhos e uma filha. “Eu entendo muito sobre os sentimentos que Leda tem,” ela diz. “Mas não todos. Provavelmente eu sou estranha. Eu queria poder ter tido dezesseis filhos.”

Maternidade é o tema do filme de Gyllenhaal, mas o sentimento no set era de irmandade. “Nós sentávamos no colo umas das outras e brincamos e comemos e bebemos muito vinho,” Johnson diz.

“Spanakopita, [da culinária grega, uma massa folhada recheada com espinafre e queijo feta.]”, Colman diz, pronunciando a palavra como um feitiço.

“Eu sinto como se tivesse crescido fazendo esse filme,” Johnson diz. “Eu quero apertar todo mundo.” Gyllenhaal sugere uma visita em sua casa, em Nova York. “Você pode fica no quarto de Ramona,” ela diz, se referindo a sua filha.

“Ela se importaria?” Colman pergunta.

“Ela fica com a irmã dela,” Gyllenhaal diz.

Uma versão anterior deste artigo citou incorretamente a observação de Maggie Gyllenhaal sobre sua filha Ramona.


Tradução: Equipe DJBR | Fonte

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