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Dakota Johnson foi pega desprevenida pelo script de The Lost Daughter: “Eu nunca li algo tão honesto,” ela diz. “Às vezes, tão puro, quase desconfortável, mas ainda assim, tão humano.” A atriz, então, almoçou com a escritora e diretora Maggie Gyllenhaal em Nova York, a qual ela chamou de “buscadora da verdade”.

Neste episódio do Variety Awards Circuit Podcast, Johnson fala sobre sua experiência trabalhando na adaptação da Netflix do livro de Elena Ferrante, The Lost Daughter. The Lost DAughter – uma de suas primeiras filmagens nos primeiros dias de pandemia – recebeu aclamadas críticas depois de ser apresentado em vários festivais de cinema do outono.

Em The Lost Daughter, Johnson interpreta Nina, uma jovem sobrecarregada pelas responsabilidades da maternidade e a toxica relação com o pai de sua filha. Junto com o filme em si, sua atuação causou burburinhos palpáveis sobre possíveis prêmios.

No episódio, falamos com Dakota sobre o que representaria para ela ganhar uma indicação ao Oscar, já que seguiria os passos de sua mãe, Melanie Griffith (que recebeu, em 1998, uma indicação por Working Girl). Ela também falou sobre futuros projetos, como Persuasion, próxima adaptação da Netflix, da autora Jane Austen, que terá Henry Golding co-estrelando e Richard E. Grant. Ela ainda revelou detalhes sobre sua empresa, que está produzindo Cha Cha Real Smooth, Am I OK? e Daddio.

Ouça e leia abaixo a entrevista completa com Dakota Johnson na última edição do Variety’s Awards Circuit Podcast.

Depois de ter pequenas participações em filmes como The Social Network, de David Fincher e Black Mass, de Scott Cooper, o bilhete premiado de Johnson foi a trilogia Fifty Shades of Grey ao lado de Jamie Dornan, que também é destaque aqui essa semana por sua performance em Belfast, de Kenneth Branagh.

Desde então, Johnson tem mostrado sua versatilidade como atriz em papéis como em Suspiria, de Luca Guadgnino, The Peanut Butter Falcon, de Tyler Nilson e Michael Schwartz, e o drama indie do último ano, Our Friend, de Gabriela Cowperthwait.

Clayton Davis: Nós começamos discutindo sobre como é estar de volta ao mundo, promovendo seu filme.

Dakota Johnson: Na verdade, não é estranho, é tão legal ver as pessoas assistindo filmes.

CD: Você está aqui com The Lost Daughter, porque Maggie Gyllenhaal decidiu fazer um filme durante a pandemia, o que é maravilhoso e você está fantástica.

DJ: Obrigada!

CD: Como você se envolveu nisso? Pois você está incrível e é um papel diferente do que estamos acostumados a ver.

DJ: Bem, eu li o script que Maggie escreveu e fui surpreendida por ele. Depois nós nos encontramos para almoçar em Nova York, e eu estava tão surpresa com o quão brilhante este script era, eu nunca tinha lido algo tão honesto e tão puro, quase sendo desconfortável, mas ainda assim, tão honesto e humano. E Maggie, nós nos vimos algumas vezes antes, mas conversar com ela e conversar sobre o projeto, ela tem essa profundidade infinita. Ela tem uma mente e um coração brilhantes. Ela busca a verdade, seja dirigindo, atuando ou conversando. Ou até mesmo nos atores que ela está escolhendo, sabe. Foi assim que eu me envolvi, com sorte ela quis que eu fizesse parte disso. Provavelmente não tanto quanto eu queria.

CD: Mas você conseguiu, e de novo, você está fantástica. Trabalhar com a ganhadora do Oscar, Olivia Colman. Olivia Colman, desculpe, preciso ser respeitoso. Como foi trabalhar com ela? Porque ela é uma atriz poderosa, e ela faz parecer tão fácil que me dá raiva. É assim no set? Pois ela é tão divertida e cheia de vida, o que é o oposto dessa atuação.

DJ: Sim, eu não quero falar por ela, mas parece que é genuinamente fácil pra ela. Eu não sei mais o que dizer. Ela é uma mulher maravilhosa. Ela é maravilhosa, eu a amo. Ela realmente é uma boa amiga, ela é tão boa. Talvez ela esteja enganando todo mundo e fique ensaiando sozinha…

CD: É um jeito de lidar com o mundo.

DJ: Mas tipo, não, porque nós ficávamos juntas o tempo inteiro. Antes e depois do trabalho, no almoço, então eu acho que apenas funciona assim pra ela, ser desse jeito.

CD: Olhando para a sua carreira, Nina é um mundo diferente, ela sofre desde o pós parto, acho que podemos dizer pós parto, em que ela tem depressão ou algum tipo de sofrimento, em ter que lidar com uma filha pequena. Você mesma ainda não tem filhos, então, que tipo de pesquisa você fez para dar vida a Nina, pois parece que deu certo. Então, como você se preparou para isso?

DJ: Bem, eu não sei se existe… Primeiro que eu não acho que seja depressão pós parto, eu acho que é mais uma depressão circunstancial, uma depressão existencial, entende. Não é algo tão simples assim, não é algo que possa ser rotulado. E sim, eu ainda não tenho filhos, não sou mãe ainda, e tinha algo na escrita de Maggie que era tão honesta. E Elena Ferrante, no livro The Lost Daughter, descreve as mulheres de forma tão verdadeira e honesta. E ela é uma das poucas autoras contemporâneas que realmente fazem isso. Quer dizer, existem várias, como Lisa Taddeo, e ainda há muitas mulheres que escrevem realmente sobre mulheres. E acho isso incrível. Eu não tenho visto muito nas telas como vi nesse filme. Mas eu acho que com Nina, o que eu gostei foi que é realmente humano ter pensamentos complexos sobre ser mulher e sobre a maternidade. Talvez não seja normal fazer coisas que prejudique e machuque outras pessoas, mas ter os sentimentos ou pensamento, está tudo bem, é muito humano. Você não vê isso retratado nas telas nos dias de hoje. Ou pelo menos não vê atualmente. Mas, quer dizer, começaram a fazer mais isso agora, como em I May Destroy You ou The Lost Daugther. Mas, sei lá, maternidade… Existem muitas mulheres dentro de mim, e uma mulher não é apenas uma coisa.

CD: Obrigado. Esse é o meu papel preferido de todos que você já fez, e eu quero que você saiba disso sabendo que eu amo The Peanut Butter Falcon e Bad Times At The El Royale. Só para você saber o que isso significa pra mim. Há burburinhos sobre certas premiações, e eu falo sobre premiações, então preciso falar sobre essa parte. Se, em fevereiro, o Oscar bater a sua porta, quando as indicações forem anunciadas, o que isso irá mudar pra você? O que isso te faz sentir?

DJ: Eu não sei [Risos]. É muito bizarro pensar nisso. Eu me sinto muito honrada em fazer parte desse filme, de ser notada e fico feliz de a Maggie receber o reconhecimento que ela tanto merece, como artista e cineasta. Passar tempo com todo mundo falando sobre o filme. Nós todos amamos esse filme e nos amamos também, então estou morrendo de amores agora. Não consigo pensar em mais nada.

CD: Em sua filmografia, Persuasion, deixou todos animados. O livro de Jane Austen, você interpreta Anne Elliot. O que você pode nos dizer sobre isso? O mundo todo espera uma declaração. Um filme da Netflix, a propósito.

DJ: Sim, outro da Netlix. Eu amo a Netflix, estou tendo ótimos momentos com eles. Persuasion é meio que um conto moderno da história, mas não é passado nos dias atuais. é um filme de época, um drama fictício, sei lá, Jane Austen realmente se supera. Não há muito que precise ser feito para ser relevante.

CD: Aplicável na atualidade.

DJ: Sim, sim. Você realmente não precisa fazer muito. O que foi realmente interessante pra mim é que o filme é incrivelmente diversificado e isso foi muito radical. Eu não conheço nenhum drama de Jane Austen que tenha um elenco tão diversificado. E isso eu acho muito empolgante.

CD: Quando estávamos em Telluride, você estava muito animada sobre 3 projetos que você trabalhou e também produziu: Cha Cha Real Smooth, Daddio e Am I Ok?. Você acha que pode compartilhar alguma coisa sobre Cha Cha Real Smooth? Porque você vendeu ele pra mim muito, muito bem, então eu estou pronto pra esse.

DJ: Cha Cha ainda não posso falar muito pois ainda estamos o editando. Mas nós, literalmente, terminamos as gravações há um mês. Você já assistiu Shithouse?

CD: Sim.

DJ: Certo. Cooper é um cineasta, roteirista e diretor e ator muito especial.

CD: Ele é tudo.

DJ: Sim. Ele tem um tom específico, que acredito que muitas pessoas se identifiquem. Eu estou esperançosa por esse, estou muito otimista. Ainda não posso falar nada, porque e se for uma droga, sabe? Você nunca sabe o que pode acontecer em uma edição. Até eu colocar as minhas mãos nele.

CD: Você tem que se tornar um dos seus alter egos como Roderick Gaines, isso é o que os irmãos Coen fazem quando editam seus filmes. Se você não se importar, gostaria de falar sobre a sua mãe, Melanie Griffith, que já foi indicada ao Oscar, literalmente antes de você nascer, e queria saber como ela e o seu pai te influenciaram em sua carreira, em termos de técnicas e habilidades de atuação.

DJ: Eu não sei. Acho que a influência deles foi me terem, porque eu cresci em um set, cercada de atores e diretores maravilhosos e em diferentes lugares, então eu acho que minha habilidade em me adaptar em muitas situações, lugares e personagens vieram da vida que eles me deram.

CD: Quando você olha para a sua posição nessa indústria, e para o que você quer para você mesma no futuro em termos de papéis, pelo que você se vê atraída? Tipo, você está em busca de algum tipo de personagem ou você quer seguir essa linha, de dirigir e produzir?

DJ: Agora eu realmente estou interessada em atuar e eu sempre acho que estarei. Eu espero ainda estar fazendo este trabalho quando for mais velha. Mas eu não sei, coisas diferentes acendem dentro de mim, então eu quero contar histórias, que mantenham as pessoas vidradas na tela, e quero fazer coisas com pessoas ótimas. Eu quero mover o coração das pessoas, sabe? Quero me explorar como artista. Então, dirigir? Sim. Eu faria isso com certeza. Eu fiz um videoclipe e eu amo música, além de tudo. Eu acho que sou mais uma nerd da música do que dos filmes, porque é puramente emotivo. Quando eu assisto filmes é quase como se eu estivesse trabalhando, mas quando eu escuto música, é como… Eu não sou musicista, então é unicamente uma relação sentimental que eu tenho e eu acho que fazer videoclipes é algo que irei fazer sempre.

CD: Você toca algum instrumento? Você toca piano?

DJ: Eu aprendi a tocar um pouco de piano por conta de alguns filmes, e então aprendi um pouco de violoncelo… mas sei lá, talvez um dia eu me dedique mais.

CD: Talvez violão?

DJ: Sim, apenas para me enturmar e fazer um som.

CD: Minha última pergunta é sobre os seus fãs nas redes sociais, eles são apaixonados por você.

DJ: Eles são?

CD: Sim, de um jeito bom. Eles são muito barulhentos, muito apaixonados, são muito valentes, o que é legal de se ter.

DJ: Isso é legal.

CD: Eles estão animados com a sua carreira e por tudo que você tem feito, até mesmo memes seus, na Ellen por exemplo, que está em todo os lugares. É uma das melhores coisas de ver. Você está ciente disso? Sobre o seu fandom, você os ouve da mesma maneira que nós, jornalistas, ouvimos? Digo, quando mencionamos você, as menções em nosso Twitter disparam.

DJ: Sério?

CD: Sim, eles te amam.

DJ: Uau, eu não sabia disso. Eu me mantenho afastada das redes sociais, acho mais saudável.

CD: É por não querer ver o quão tóxico as redes sociais são ou é apenas melhor para você se manter afastada?

DJ: Eu apenas acho que eu não preciso saber dessas coisas, sabe? Eu amo a minha privacidade e a minha vida tranquila, amo quando eu saio e falo sobre os filmes com pessoas que amam. Acho que isso é saudável. Mas, também, tem maravilhosos… Eu acho que sou mais uma observadora quando se trata de redes sociais.

CD: Como assistir o circo pegar fogo.

DJ: Sim.

CD: Não pegar o extintor de incêndio e apagar, apenas deixar queimar.

DJ: Sim, eu não me envolvo. Mas tem alguns comediantes incríveis no Twitter que eu amo, e obviamente acompanho as notícias.

CD: Você deveria fazer um Tik Tok, eles provavelmente te seguiriam.

DJ: Eu nem saberia por onde começar ou o que é.

CD: É esmagador. Até para criar. Pra você seria fácil, seria apenas abrir a câmera e dizer “Olá” e seria viral. Para outras pessoas que desejam fazer parte disso pode ser esmagador.

DJ: Eu nem mesmo sei o que é isso.

CD: É a vida.

DJ: Podemos conversar sobre isso depois.

CD: Nós podemos. Eu agradeço demais por este tempo e, novamente, você está fantástica no filme, estou realmente muito ansioso por tudo o que você tem feito. Mal posso esperar por Persuasion e Cha Cha Real Smooth. Cha Cha Real Smooth você fez uma propaganda tão boa dele pra mim, e estou pronto para assisti-lo. Obrigado pelo seu tempo.

DJ: Que ótimo! Muito obrigada.

Tradução: Equipe DJBR

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