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Depois de finalizar as gravações da franquia que virou um fenômeno mundial, Cinquenta Tons, Dakota reflete em qual será o próximo passo em sua vida tanto pessoal quanto profissional. Confira a entrevista que a atriz concedeu ao Inquirer.net a seguir:

LOS ANGELES – Tendo finalizado os dois últimos filmes de “Cinquenta Tons” e finalizado as gravações de outro filme, “Suspiria”, Dakota aproveita o tempo livre para renovar sua casa em LA. Livre do mundo de BDSM e brinquedos sexuais de “Cinquenta Tons”, a atriz nos contou que ela gosta de adicionar floreios de época para o estilo midcentury de sua casa.

Vestida em um simples top preto de Shaina Mote e uma saia, Dakota nos atualiza sobre “Suspiria”, um remake feito por Luca Guadagnino do terror italiano de 1977 dirigido por Dario Argento. Ela contracena com Chloe Grace Moretz, Tilda Swinton e Jessica Harper, que participou do filme original.

Ela também falou sobre passar tempo com Jamie Dornan mesmo quando eles estavam fora do set de “Cinquenta Tons Mais Escuros” e “Cinquenta Tons de Liberdade”, que eles gravaram em Vancouver. “É muita sorte isso ter acontecido, especialmente nessa situação, porque nós somos tão íntimos e mesmo as cenas que não são sexualmente explícitas, são emocionalmente íntimas,” Dakota disse.

James Foley tomou o lugar de Sam Taylor-Johnson, que dirigiu “Cinquenta Tons de Cinza”, o primeiro da série de filmes eróticos românticos que têm Dakota e Jamie como Anastasia Steele e Christian Grey, respectivamente. Vejam trechos da nossa conversa.

Vamos falar sobre seus outros interesses. Você voltou a dançar por causa do seu papel em “Suspiria”. Você também gosta de arquitetura. Quão envolvida está com essas duas paixões nesse momento da sua vida?
Muito envolvida com arquitetura, porque eu estive trabalhando na minha casa por volta de um ano. Isso está tomando muito do meu tempo. O balé – não muito mais, porque terminamos de filmar. Não é moderno, mas é uma dança expressionista e mais, com a dança expressionista germânica dos anos 30 e 40, como Mary Wigman. Não é necessariamente bonito, o que combina com “Suspiria” (risos).

O que sobre arquitetura te traz interesse?
Eu só comecei a aprender mais sobre porque eu fiquei obcecada com casas estilo midcentury.

Nos dias atuais, a cozinha se tornou o centro de toda casa. Você pode descrevê-la?
Eu amo cozinhar. A cozinha em minha casa é escondida, na verdade. Não é uma área de lazer. Não tem muito espaço. Mas eu escolhi a cor da tinta alguns dias atrás que chama “alligator alley.” Eu estou bastante orgulhosa disso (risos).

Você é boa na cozinha? O que você gosta de cozinhar?
Eu gosto de assar. Eu posso fazer qualquer coisa (risos) – eu gosto de grelhar coisas, carne, frango, vegetais, massa.

Retornando a essa trilogia para o segundo e o terceiro filme, como você mantém as coisas novas?
No primeiro filme, nós estávamos estabelecendo essa história e os personagens, e contando para as pessoas quem eram eles e o que eles estavam fazendo. Nesse filme, foi mais sobre descobrir o papel da Anastasia como uma mulher, sua jornada sexual, entender quem ela é e o que ela gosta ao lado dessa outra pessoa que é tão filme em seus objetivos. Foi mais sobre focar no relacionamento entre duas pessoas.

Em uma entrevista para uma revista, você falou sobre brinquedos sexuais e sobre descobri-los para o primeiro filme.
É, fazer um filme onde eles (brinquedos sexuais) são um conceito tão prevalente, você faz pesquisas e aprende o máximo possível sobre esse estilo de vida (BDSM). Tem alguns aspectos bonitos. Eu não tenho um brinquedo favorito, no entanto (risos).

Como foi filmar esses próximos dois filmes com o Jamie?
Nós fomos sortudos o suficiente para gravar juntos. Passamos seis meses juntos e ficamos bastante próximos. Então, o fato da gente dar certo, passar um tempo juntos fora do trabalho e no final de semana, é bem melhor.

Você pode falar algo sobre passar tempo com Jamie fora do set?
Nós ficamos em Vancouver por seis meses e seus lindos bebês estavam lá. Passar tempo com as crianças nos fins de semana eram como um sopro de ar fresco.

Como foi gravar em Paris?
É o tipo de coisa que você imagina no cinema antigo, quando você tinha atores correndo pelas ruas de Paris e torres de chuvas. Foi um sonho virando realidade. Nós gravamos no Paris Opera. Foi fechado completamente para a gente. Eu fiquei correndo por aquele lugar como se fosse meu último dia na Terra. Foi um daqueles momentos especiais que eu nunca vou esquecer.

Você estava em Nice quando o ataque terrorista aconteceu ano passado. Você pode falar sobre isso?
Foi um momento incrivelmente devastador. O bizarro foi que eu estava dirigindo de Cannes para Monte Carlo. Algumas horas antes daquilo, eu tinha passado por Nice. Nós estávamos pensando em parar e jantar, mas decidimos voltar porque tínhamos que filmar 4 horas da manhã no outro dia. Então o ataque terrorista aconteceu. Eu tinha minha irmã comigo. Eu fiquei num modo protetivo extremo. Eu senti que nós não deveríamos estar ali. Senti que estávamos invadindo um espaço que deveria estar em luto sozinho. Mas nós descobrimos que toda nossa equipe francesa e suas famílias estavam seguras. Todo mundo disse que deveríamos voltar pro trabalho no dia seguinte e que nós não deveríamos deixar algo como aquilo impedir que a gente vivesse a vida, o que eu achei incrivelmente poderoso.

Como foi a transição de Sam Taylor-Johnson para James Foley como o diretor dos próximos dois filmes?
Trabalhar com James e Sam foi uma experiência completamente diferente. Mas foi ótimo. James fez um excelente trabalho. Tem mais um aspecto de um thriller… mais suspense. Foi interessante trabalhar tão próximo com uma mulher e trabalhar com um homem no mesmo material. Foi iluminador.

Enquanto Anastasia conhece Christian, seu passado se torna mais relevante. Quão importante é saber os detalhes do passado de uma pessoa?
É importante saber do passado de uma pessoa para você entender porquê ela faz as decisões que faz ou porque age de tal maneira.

Anastasia tem mais empatia por Christian quando ela percebe o que aconteceu com ele aos 15 anos?
Sim, completamente. Tudo que ela queria era que ele divulgasse essa informação. Então, ele faz – e ela entende porque ele escolheu o caminho que escolheu.

Você as vezes se arrepende de ter aceitado fazer essa série de filmes?
Esses filmes são gigantescos. As vezes pode ser aterrorizante. Eu não necessariamente me arrependo, mas eu nem sempre me sinto 100% positiva. Eu tenho ondas de medo, pensando o que as pessoas vão achar sobre isso.

Você pode nos atualizar em “Suspiria”?
Nós acabamos de finalizar. Foi, de longe na minha carreira, a experiência mais incrível da minha vida.

Por quê?
Eu não posso te dizer (risos). Primeiro, eu amo o filme original. Nós fizemos nosso melhor para elevar a história. O nível artístico está altíssimo.

Você foi virtualmente de uma desconhecia para um estrela de filmes. Como sua vida mudou?
O que eu percebi que mudou mais é que agora eu estou numa posição que eu tenho conversas constante com pessoas da minha idade e pessoas que eu admiro… sobre os filmes que eles estão fazendo. Eu falo sobre o que nós gostamos não gostamos. Antes, eu estava principalmente tentando ir bem nas audições (risos).

Seus pais são protetores até hoje? Sua mãe já reagiu com você crescendo e sendo parte desses papeis reveladores?
Meu pai é bastante protetor. Mas quando o assunto é esse trabalho, eles não tiveram escolha. Eu fui bastante inflexível. Eles não me julgam sobre os projetos que eu decido fazer. Eles julgam mais sobre o tipo de pessoa que eu sou com outras pessoas.

Você é bastante confiante do seu corpo. O que te deu essa confiança em uma idade tão jovem?
Isso provavelmente veio da minha mãe. Eu cresci sendo ensinada que mulheres são lindas… e ser confortável com seu corpo. E que não tem problema ter um corpo bonito.

Depois do primeiro filme de “Cinquenta Tons”, os homens estão com mais medo ou mais animados de falar com você?
Se algum dia deixar minha casa, eu provavelmente vou descobrir (risos).

Por que você não está deixando sua casa?
Eu sou bastante caseira. Eu prefiro ficar em casa com meus amigos mais próximos ou sozinha, do que em público.

O primeiro filme lida com problemas de controle. Com tantos movimentos feministas ficando mais fortes, como você mantém controle em defender a si mesma e tantas pessoas ao seu redor?
Eu me abstenho das redes sociais porque eu não sinto a necessidade de explicar que sou para ninguém. Eu encontrei poder em saber que não preciso de ninguém realmente me entendendo.

Como você lida com a rejeição?
Eu estilhaço (risos). Eu prefiro sentir gentileza e cordialidade, ao invés de sentir agressiva sobre as coisas.

Se você olhar para a trilogia e entender que a dor fez Christian quem ele é, você acha que o amor pode curar uma pessoa?
Eu realmente acho que o amor pode curar uma pessoa, mesmo que apenas um pouquinho. Eu tenho meus melhores amigos que são meu coração e alma. Eles me deixam ser confusa, atrapalhada e exausta. Esse tipo de amor – essa aceitação – é bastante curadora.

Quão importante a música é na sua vida?
Eu cresci em uma casa em que tanto meu pai quanto minha mãe tem estilos bastante requintados. Meus dois irmãos mais velhos são músicos. Meu irmão mais novo também é musico. Então quando eu comecei a trabalhar, atuação e música andaram de mãos dadas. Música em filmes amplia a história, e você entende mais sobre o personagem por causa da música que está tocando.

Você toca muita música, quando você tá lendo um roteiro por exemplo?
Eu estou constantemente escutando música. Sempre tenho algo tocando.

Que tipo de música?
Tudo, de verdade. Nessa manhã, foi Bruce Springsteen (risos).

Tradução: Laura C.

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