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Ótimas novidades para os fãs de Cinquenta Tons! Para promover o próximo filme da franquia, Dakota e Jamie Dornan concederam uma entrevista para a revista francesa Paris Match, falando sobre Cinquenta Tons Mais Escuros, as gravações, a amizade deles, entre outras coisas. Os scans, que já estão na nossa galeria, trazem duas lindas fotos novas da dupla para o novo photoshoot promocional do filme. A seguir, leiam a entrevista na íntegra:

O primeiro filme foi feito de sexo, humor e dominação. Nesse, Anastasia parece tomar o poder de Christian.
Dakota Johnson: Dado o fim do primeiro filme, é importante que ela tome controle da história deles. Se Christian quer ficar com ela agora, é de acordo com as condições dela. Mas, claro, o relacionamento dos dois vai evoluir. Anastasia não vai necessariamente se comprometer, mas irá fazer sacrifícios por ele. Assim como ele fará por ela.

É uma história de amor ou de combate entre dois egos?
JD: De amor! Essa é a essência de ambos filme e livro. ‘Cinquenta Tons’ não é uma batalha de egos mas sim a história de duas pessoas procurando pela melhor maneira de se amarem. Os filmes fazem justiça aos livros, eles ficam próximos o suficiente do conteúdo.

Os filmes têm um pouco mais de humor. Anastasia é muito mais divertida nos filmes do que nas páginas dos livros, certo?
DJ: Ela é uma personagem muito forte.
JD: Mas foi provavelmente você quem trouxe esta força a ela, seu caráter forte, seu humor.
DJ: Talvez… na verdade, eu a achei bem engraçada, mas as pessoas não tinham visto esse aspecto da personagem.
JD: E você vai ver que no segundo filme essa característica está mais desenvolvida! [risos]

Como vocês veem seus respectivos personagens?
JD: Ah, se soubéssemos! Nós conversamos o tempo todo, entre nós mesmos e o diretor. Mas eu não me sinto como um irmão mais velho, que dá conselhos para sua irmã mais nova. Estamos apenas tentando estar sempre na mesma página.

Esses dois papeis requerem que vocês tenham uma verdadeira intimidade sexual. Para isso ser possível, vocês têm que ser amigos na vida real? 
DJ: Nós temos uma relação muito especial. Eu sou próxima da esposa de Jamie, suas filhas, ele é uma ótima pessoa para mim. Há muitas franquias em Hollywood, mas em minha opinião essa é a única em que os atores desenvolveram uma amizade verdadeira. Como estávamos ambos juntos todos os dias, o oposto disso teria complicado as coisas…

Vocês mantêm essa amizade fora do set? 
JD: Não necessariamente. Quando você trabalha, são treze horas por dia. Então temos bastante tempo para nos conhecermos! [risos] Isso cria conexões, memórias. Muitas pessoas podem pensar que isso é apenas cinema, mas essa amizade nasceu facilmente. Nós tivemos as mesmas abordagens aos nossos papeis, nós também pudemos rir, especialmente depois de cenas muito intensas… estamos profundamente conectados agora. Sucesso, ensaios, nós vivemos isso juntos.

Vocês estavam em Nice gravando o filme quando ocorreu aquele ataque terrorista.
JD: Eu estava lá com minha família, a equipe estava em Monaco. Estávamos dormindo quando o ataque aconteceu porque minhas filhas estavam dormindo, elas são novas e vão para a cama cedo. Durante a noite eu recebi várias ligações perguntando se estávamos a salvo.
DJ: Quanto a mim, ainda estava acordada. Esperei até o mais tarde possível para ver se a equipe estava bem. As informações iam chegando à conta-gotas… foi um evento terrível e doloroso. Nós queríamos ter ficado para ajudar a França. E especialmente para não chocar as pessoas passando por uma grande equipe de Hollywood, apenas lá a trabalho. Como uma jovem americana, eu nunca havia vivido tão perto do terrorismo. Passei horas assistindo TV, lendo jornais.

No dia seguinte, como conseguiram continuar nos papeis de Sr. Grey e Srta. Steele como se nada tivesse acontecido? 
DJ: Mas algo aconteceu. Nós perguntamos para todos os franceses da nossa equipe se tínhamos que parar de gravar, por respeito. Eles nos pediram para continuar, para voltar a trabalhar, assim não entrando no jogo dos terroristas.

Como vocês veem a continuação de suas carreiras? Há um risco de lhes identificarem com seus personagens, incessantemente.
DJ: Pessoalmente, não me importo. Não acredito que sempre me verão como Anastasia.
JD: Eu também acredito que vão me separar do personagem. Quantos atores antes de mim tiveram papeis muito famosos, e depois, seguiram em frente? O verdadeiro problema não é interpretar grandes personagens. O desafio, em Hollywood, é continuar seguindo, cair nos projetos certos, aqueles que as pessoas querem ver.

Jamie, você está fazendo ótimas escolhas: você acabou de filmar com o diretor Alexandre Aja em “A Nona Vida de Louis Drax”. Um projeto bem confidencial…
JD: Ele muda franquias de Hollywood, na verdade. Não é o mesmo orçamento, as mesmas questões, e eu preciso desse equilíbrio entre projetos mais íntimos e grandes máquinas. Eu também quero gravar novamente em seriados, onde alguém pode, em termos de escrita, conseguir muito mais do que em um filme de longa metragem. De certa forma, essa liberdade atual, eu devo a Christian Grey.
DJ: ‘Cinquenta Tons’ é um verdadeiro fórum para nós dois. Os filmes nos permitiram ser expostos. Ao invés de nos limitar a um só papel como você sugeriu anteriormente, eles abriram novos horizontes para nós.

Apesar de que hoje, o que quer que façam, vocês vivem sob os olhares dos paparazzis. Isso é uma benção disfarçada?
JD: Eu nem ligo, gosto de fingir que não exitem. A vida dos outros nunca me interessou, então continuo a viver normalmente. Quando uma multidão se formou em Paris na frente do Ópera Garnier quando estávamos gravando lá, foi a minha vida naquele dia. No próximo dia, eu vou além disso. Meu cotidiano não é sobre fazer um filme em Paris. Isso são poucos dias no ano… além do mais, esse tipo de “incidente” é extremamente raro.
DJ: Eu também, eu tento viver a vida o mais normalmente possível. Claro, eu tenho pais que são famosos, mas eu tenho vários que não vêm do mundo do cinema. Então, sim, quando eu vou à uma premiere eu presto atenção na roupa que vou usar. Mas quando saio para fazer compras, não dou a mínima. [risos]
JD: É melhor tentar viver uma vida normal.
DJ: E seria tão tedioso ter que pensar dia após dia o que deve fazer, o que deve dizer…

Então, sobre a fama, ser reconhecido não é um problema para vocês?
JD: Não. Talvez lidamos com isso melhor que alguns. Nós moramos no inteiror, onde poucas pessoas são interessadas no Sr. Grey. Eu atrairia mais atenção se passasse cinco dias por semana em boates de Nova Iorque. Essas coisas me faziam rir quando eu tinha 21 anos. Mas, aos 34 anos, eu segui em frente.

Jamie, você já esteve em uma banda de rock na Inglaterra. Foi o fracasso dela que te levou para o caminho do cinema?
JD: [Risos] Éramos um grupo de amigos, que montou a banda aos 17 anos, sem ir mais longe. Ao nosso redor, muitas pessoas gostariam de nos ver explodir [na mídia]. Mas a aventura foi curta.
DJ: Eu tenho tanta dificuldade de imaginar você [Jamie] em uma banda de rock. [risos]

Alguns críticos compararam “Cinquenta Tons” com uma mistura de “Cinderela” e “Azul é a Cor Mais Quente”. O que vocês acham?
DJ: Ah, eu gosto disso. Mas quantas pessoas disseram isso de verdade? De qualquer forma, é o tipo de coisa que acho muito lisonjeiro. Estou de bem com isso!
JD: Eu gosto desses filmes, então isso é bom também. Dessa vez…

Fonte | Tradução: Laura M.

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