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E nossa menina é capa de mais uma revista! Dessa vez, Dakota é capa da edição de março de 2016 da Marie Claire US, e nós temos para vocês a entrevista que ela concedeu traduzida + outtakes, scans e bastidores do ensaio tudo neste post! Confira abaixo:


Surpreendentemente, Dakota Johnson não age como uma estrela de cinema. Isso, apesar do fato de que ela é filha de estrelas de cinema (Melanie Griffith e Don Johnson), a ex enteada de uma estrela de cinema (Antonio Banderas), e até mesmo a neta de uma estrela de cinema (Tippi Hedren).

Foi dito à ela, de forma protetora, o que era um tabloide na idade em que outras meninas estavam ganhando suas primeiras bonecas. Além disso, ela atua desde os 10 anos, e seu status de estrela foi cementado no ano passado quando ela apresentou uma performance quase perfeita como a inocente e cativante (“Estou aqui para ver… Sr. Grey.”) transformada em participante do sadomasoquismo Anastasia Steele no filme famoso vindo de um livro também famoso que precisa de mais dicas do que “quarto vermelho” para você saber do que estamos falando.

Neste mês, ela estrela em How to be Single, um filme feminista divertido que chama atenção da queridinha das telonas que é muito-adorável-para-sentir-inveja, assim como Meg Ryan era na geração passada. Em A Bigger Splash, ela abre mão da relatividade para se tornar uma ninfa maliciosa usando óculos Lolita que pode ou não ser a filha de um grande produtor musical (interpretado por Ralph Fiennes, com Tilda Swinton sendo sua ex-namorada e também estrela do rock). “Ela é mais profissional do que qualquer um de nós,” diz Swinton. “Ela conhece aqueles territórios de dentro para fora. É extremamente experiente e sabe exatamente o que está fazendo.”

Dado tudo isso, alguém esperaria uma mulher educada porém indiferente entrando no Cafe Luxembourg no Upper West Side de Manhattan para almoçar. Mas quando Johnson, 26 anos, chega, sem um traço de maquiagem em sua pele pálida e perfeita, seu cabelo castanho claro caindo em punhados nos ombros de sua blusa de pescoço longo – ela está mais para uma estudante saltitante do que uma celebridade de terceira geração. Johnson lida com a fama estritamente em seus próprios termos. Para ela, ser anti-estrela parece ambos uma característica de personalidade e uma missão. Quando perguntada uma pergunta pessoal (“Você voltou com [o guitarrista e vocalista da banda Drowners] Matthew Hitt?”), ela emite uma risada do tipo “Boa tentativa!”. Eventualmente, se permite responder “Eu não tenho um namorado, por quê? Você tem um para mim? Neste momento eu me encontro tendo a capacidade de amar minha família e meus amigos, e é isso aí.” Ela está confusamente orgulhosa da juventude diferente e única que ela teve, alternando entre pais divorciados e casados novamente, e então casados com outras pessoas. De fato, ela oferece alegremente uma lista desta complexidade: “Um [meio-] irmão mais velho por parte de mãe, um por pai de pai, dois meio-irmãos mais novos e duas meia-irmãs mais velhas.”

Entre mordidas de carne, Johnson deixa claro que, por trás de sua graça e sarcasmo genial, há uma delicadeza, sinceridade, vulnerabilidade e indignação com o que está de errado com o mundo. Há também uma doçura. “Apenas diga que eu a amo,” Swinton escreve em um e-mail. Dito por sua amiga próxima, Dana Fox, a roteirista/produtora de How to be Single: “Eu amo Dakota como se fosse família. É raro alguém com um passado como o dela permanecer incrivelmente de pé no chão com sua guia moral exatamente no lugar certo.”

Em How to Be Single, Johnson é Alice, que meio que se segura em um relacionamento seguro demais para que possa viver por conta própria em Manhattan, enquanto a exibicionista Rebel Wilson, apresenta seu guia picante à vida turbulenta de boates, e Leslie Mann como sua irmã, uma estridente obstetra e ginecologista, anti-maternidade e solteira, que de repente quer ter um bebê. Alice aprende do jeito mais difícil a diferença entre “não ser ligado a nada” e “independente”. É algo que Johnson é familiar. “Alice é codependente [com] qualquer cara que ela está. [Isso é] uma pessoa de verdade. Eu já fui assim, onde eu dependia de outra pessoa para ser feliz.” Vai elaborar? “Não!” “A maior parte do tempo você vê esses filmes sobre homens tendo essas histórias cômicas histéricas,” Johnson diz. “E então há o [o holofote sobre o] tema [que está] se tornando mais e mais comum e positivo: jovens mulheres se virando sozinhas.”

Johnson é particularmente validada por este último ponto porque ela mora sozinha em um apartamento em Nova Iorque, “e é emocionalmente e mentalmente revigorante ficar sozinha. É quando eu passo o tempo lendo” – dentre outros livros, a poesia e memórias de Patti Smith, quem ela ficou muito feliz de conhecer – “e assistindo e ouvindo as coisas,” apesar de que nunca a TV (não tem tempo e nem interesse). Ela também é uma incorrigível solucionadora de palavras-cruzadas do New York Times. Johnson é, por inclinação e necessidade, caseira quando não está encontrando amigos em restaurantes e voando para sets de filmagens. Crescendo rodeada por paparazzi fez ela sentir aversão à atenção que está tendo agora. Ela despreza fofoca. “É um saco! Um saco!” ela repete, como se, fazendo isso, baniria itens antigos (incluindo aqueles a ligando com os atores Jake Gyllenhaal e Jordan Masterson) da internet.

Apesar de que o último é verdade, “Não confie em nada na internet!” é seu lema. “Eu gostaria de pensar que as pessoas nesta indústria se ajudam,” ela diz com cuidado, “mas às vezes, não ajudam. Eu tenho ficado cada vez mais cautelosa e protetora com quem eu falo com honestidade, quem são meus amigos.” E então tem aqueles fotógrafos invasivos. “Quando um monte de paparazzi [estão] do lado de fora do meu apartamento, correndo atrás de mim na rua, é embaraçoso. Eu fui à minha cafeteria e conversei com o cara que faz o café porque ele é meu amigo. Em um restaurante ou no metrô, as pessoas tiram fotos minhas escondidas. Só porque eu estou nas vistas do público significa que meus negócios são da conta de todo mundo?”

“Eu não me sinto forte o bastante para ser abordada pelas pessoas,” Johnson conclui. “Quando estou me sentindo particularmente frágil, eu nem saio de casa.” O aplicativo de entregas Postmates “mudou minha vida”. A probabilidade de ela ir à uma boate a faz dizer, “eu não sei o que faria em uma boate.” Johnson está prestar a gravar as duas sequências de Cinquenta Tons juntas: Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade. Sim, Anastasia e Christian “se casam e vivem felizes para sempre, e eles têm dois filhos,” mantendo o sadomasoquismo na relação só que em um nível mais “suave”. Ela dá de ombros e explica: “As pessoas ainda fazem as coisas quando têm filhos.” Por causa da nudez requerida, ela está malhando mais com seu personal. “Eu acho o corpo humano tão sexy, e se for para ficar nua, eu quero estar ótima.”

Ela também fez um ano e meio de aulas de balé (dançar era seu forte na adolescência) para o filme que ela gravará depois dos dois de Cinquenta Tons: um remake do filme de terror italiano Suspiria, dirigido por Luca Guadagnino, que dirigiu A Bigger Splash. E, depois disso, ela vai interpretar a jovem Jane Goodall em uma biografia da primatologista e ativista em prol dos direitos dos animais mais famosa do mundo. Esse projeto é “muito perto e querido do meu coração – é a honra mais louca,” Johnson diz, “porque eu cresci ao redor de uma mulher que possui habilidades de outro mundo para crescer com animais selvagens.” (Sua avó, Tippi Hedren, tem um santuário com mais de 235 animais exóticos na reserva de animais selvagens que ela fundou no sul da Califórnia.) Mas, se o trabalho que ela tem esse ano a fazer é excitante, também é estressante. Antes de Cinquenta Tons fazer dela uma estrela da noite para o dia (e a fez ganhar um People’s Choice Awards de Melhor Atriz de Drama), Johnson era melhor conhecida pelas participações no ponto como a estudante de Stanford que tem uma noite de sexo sem compromisso com a estrela da internet do campus, Sean Parker (Justin Timberlake) em A Rede Social (2010); como o agradável “rebote” de Jason Segel, Audrey, em Cinco Anos de Noivado (2012); e como a principal na série de comédia da FOX que teve pouco tempo de duração, Ben and Kate.

No ano passado, também, ela interpretou a mãe do filho do personagem de Johnny Depp, Whitey Bulger, em Black Mass. Agora que ela chegou, ela tem problemas para conseguir dormir: “Eu tento contar de 100 até 0 de trás para frente, mas não está funcionando mais então eu começo do 300 agora. É tão irritante.” Outras vezes, “eu fico um pouco narcoléptica. Eu consigo dormir em qualquer lugar a qualquer hora.” Johnson sempre foi sensível. “Eu sou uma pessoa um tanto empática. Às vezes chego a um ponto que é difícil para mim ficar perto de certas pessoas porque não consigo lidar [com o que elas estão passando]. Eu sugo todos os sentimentos e energias das pessoas. Se alguém tem uma energia ruim, eu sinto isso lá no fundo. Se um amigo está passando por algo emocionalmente traumático ou insanamente animador, eu fico igualmente triste ou animada. É cansativo!”

A empatia parece ter sido uma necessidade em sua infância, uma adaptação protetora. Claro, ela amava aquela sua vida inconvencional, onde a vista iminente de um trailer-guarda roupa em uma cidade abandonada era tanto uma atração como um shopping para o resto das pessoas. Ela voava a cada duas semanas da casa de sua mãe na Califórnia para a casa de seu pai em Woody Creek, Colorado, e vice-versa (onde um de seus melhores amigos era o falecido Hunter S. Thompson, um tipo de tio para Dakota), ou para qualquer local em que seus pais e ex padrasto estavam filmando, frequentemente sendo tutelada ao invés de ir para a escola. Se ela pudesse mudar qualquer coisa de seu passado? “Eu queria ter me permitido ser jovem, ter 15 e 16 anos,” do mesmo jeito leve e despreocupado que pessoas da idade dela são. Foi uma pré-adolescência complicada. Ela foi à escola Católica e Apostólica só para garotas em Los Angeles. “Eu acho que meus pais estavam com medo de me colocar perto de garotos, apesar de que eu não era particularmente louca por eles.” Mas sua mãe começou a namorar com seu pai pela primeira vez quando era uma adolescente, certo? “Aham.” Johnson sardonicamente estreita seus olhos e, como se estivesse abordando sua mãe faça-o-que-eu-digo-e-não-o-que-eu-fiz uns 12 anos atrás, diz “Então morda sua língua. Morda. Sua. Língua.” Foi quando Johnson entrou em um internato de garotas pretensiosas em Bay Area que ela realmente não aguentava mais. “Havia um sistema [social] da classe, e era assustador para mim. Eu era uma garota pequena de 15 anos de idade e tinha acabado de tirar o apêndice e quando eu voltei para a escola, parecia um zumbi completo.”

Ela formou um vínculo com uma estudante transferida que causava alguns problemas, e as duas garotas se tornaram as rebeldes e companheiras de dormitório, descobrindo a harpista hipster Joanna Newsom quando ela era um segredo local, ouvindo os CDs de Serge Gainsbourg, assistindo o filme de Jim Jarmusch, Coffee and Cigarettes. “Nós estávamos com tanta sede por informação que passava dos limites.” Eventualmente, seu pai a resgatou e ela entrou em uma progressiva escola de arte em New Roads, Santa Monica, Califórnia, a qual ela amava. A lista de atrizes admiradas por Johnson mostra uma homenagem perspicaz à geração de sua avó: “Nicole Kidman, Michelle Pfeiffer. Eu cresci assistindo seus trabalhos; elas são extraordinárias.” Ela também diz que Sarah Paulson é “uma atriz incrível e um ser humano glorioso”. Em termos de sua contemporaneidade, ela recentemente conheceu Amy Schumer, e as duas formaram uma sociedade de admiração mútua, o que emociona Johnson porque, “Eu a admiro tanto. Ela é destemida.” A cruzada do feminismo em Hollywood, a qual Schumer é uma das mais engraçadas e fortes contadoras da verdade, é algo que Johnson está totalmente dentro. “Parece louco que nós estamos tendo essa conversa agora. [Sexismo em Hollywood] é um problema que deveria ter sido corrigido anos atrás. A diferença de pagamento entre gêneros é completamente absurda. Absurda!” 

Johnson diz que gostaria de produzir; ela já escreveu um curta metragem, que espera fazer um dia. Johnson tem essa sensação de que sua vida sempre vai faltar a “normalidade” que nunca experimentou. “A ideia de ficar em casa e buscar as crianças na escola e fazer o jantar e então o marido chega em casa – tem algo nisso que parece realmente legal para mim porque nunca tive isso enquanto crescia,” ela diz. “E parece tão incitante. Mas na minha cabeça, eu fico tipo, ‘Bem, eu interpreto isso em um filme e falo sobre minha própria vida, por mais bizarro que seja’.”

Ela não desconsidera namorar atores: “É possível fazer dar certo se você se desprender de ideias convencionais sobre o que é um relacionamento, o que é uma família. Minha vida é inconvencional. Sempre foi inconvencional. E provavelmente sempre será. Mas isso é ótimo.” (Para sua informação, ela não está com pressa de formar sua própria família. “Mas eu também não tenho regras sobre isso,” ela diz. “Se algo acontecer amanhã, e eu conhecer alguém com quem quero casar e ele quer se casar comigo, eu me casaria com ele.”) Ela é bem próxima de seus pais – regularmente vai até seu pai para pedir “conselhos em comprar uma casa e um carro: coisas de pai” e à ambos seus pais para sabedoria. “Quando eu estava preocupada sobre algo no lado dos negócios da indústria, [minha mãe] ficava tipo, ‘Lembre-se porquê está fazendo isso. Você ama fazer filmes. É isso que importa para você. Nada mais importa.’ E é essa a verdade.”

Alguns dias depois de nessa entrevista, um site de fofocas publicou uma foto das costas de uma jovem e disseram ser Dakota trocando carinhos com um playboy negociante de arte. Eu não queria isso para Johnson – não a invasão de privacidade que ela odeia; se for verdade, não o playboy. É difícil não se sentir protetora dela, porque ela mesma é protetora de outros. Quando deixamos o restaurante, eu estava mancando de dor por causa de um nervo comprimido. Instintivamente, ela pegou minhas bolsas e correu em plena hora do rush para conseguir um táxi para mim. Se ela pegou o metrô para ir para casa (como ela costuma fazer), espero que ninguém tenha tirado foto dela. Se tiraram, eles não veriam uma celebridade. Eles veriam, apesar de sua vida “bizarra” que ela ama e odeia, uma jovem mulher normal e excedentemente adorável.

“Oi, eu sou Dakota Johnson. Bem-vindo ao meu ensaio fotográfico para a Marie Claire. A última pessoa que eu mandei mensagem foi minha amiga… minha amiga Chase, ela está sentada no sofá para lá. A última coisa que eu comprei foi… eu comprei um par de calças, mas elas eram do estilo ‘long-bond’ que ficaram muito bem em mim, então eu comprei todas, todas as cores delas. Ah, meu Deus, eu esqueci de tirar todos os diamantes que não são meus, eu deveria devolvê-los? Nós falaremos sobre isso depois. [Risos] A última coisa que eu pesquiser no Google foi, não sei, provavelmente um animal bizarro. Eu olhei no meu histórico de pesquisas e tinha coisas do tipo: ‘os camaleões mais loucos’, totalmente o contrário de legal. Eles parecem realmente loucos às vezes, por isso me perguntei ‘qual é o camaleão com a aparência mais doida?’ e pesquisei ‘os camaleões mais loucos’. Mas eles realmente se misturam em qualquer coisa!”

Fonte | Tradução: Laura Melo

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