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Para promover A Bigger Splash, Dakota Johnson concedeu uma entrevista à revista italiana TU STYLE. Nossa equipe já traduziu o bate-papo completo, leia a seguir:

Com esse nome, Dakota, referência à pradaria dos índios norte-americanos, e o sobrenome, Johnson, que é um brasão do pai Hollywoodiano Don (da série Miami Vice), seria de se esperar tal garota, pronta para dizer que sabe muitas histórias do mundo mítico do cinema. E de saída, assim como uma boneca Matryoshka (ou boneca russa), duas atrizes em sua vida são uma maior que a outra: a mãe Melanie Griffith (Something Wild) e a avó Tippi Hedren, face das obras primas Os Pássaros e Marnie de Alfred Hitchcock. Mas não. Com o medo da comparação com tais parentes ou a escaldante estreia de Cinquenta Tons de Cinza, em fevereiro de 2015, a verdade é que Dakota é muito sorridente e educada, mas também muito situada.

Quando ela vê que estou olhando para a tatuagem em seu braço (“Acta non verba”, em latim “ações, não palavras”) ela tenta esconder com a mão: “Foi uma pegadinha.” Quase parece com sua personagem em A Bigger Splash do diretor Luca Guadagnino, nos cinemas dia 26 de novembro: ela interpreta Penelope, uma adolescente sedutora e inescrutável. O pai, gerente de shows de rock (Ralph Fiennes), o porto na ilha de Pantelleria, uma perturbadora surpresa de feriado para um grupo de amigos, uma cantora de rock (Tilda Swinton) e uma nova companhia. A história é inspirada por um famoso filme francês de 1969 com Alain Delon, Romy Schneider e Jane Birkin.

Eles lhe deram o papel de Birkin, ícone dos anos 60 e 70. É um mito para uma garota como ela ou a ideia a deixou animada?
Eu estava aterrorizada, eu diria. Eu tive um tempo para pensar sobre a proposta e eu estava ansiosa só de pensar na icônica Birkin. Hoje é um símbolo de mais que isso: sua vida era tão perturbadora, canções acompanharam a revolução sexual… Nada disso poderia acontecer comigo: é difícil sentir a altura.

Ao contrário do filme original, a sua Penelope é maliciosa, manipuladora. Ela vê isso nos adolescentes?
Isso é o que me fascinou sobre a personagem: uma moça nova que já é consciente da sua feminilidade e usa seu poder manobrando bem aqueles que são mais velhos que ela. É assustador, mas eu acho que é muito presente.

Você, assim como Penelope, é filha de uma geração roqueira e rebelde. Você acha que herdou um pouco do “espírito livre”?
Com certeza eu tenho uma grande paixão pela música rock desses anos. Eu sou uma nerd da música, eu amo Rolling Stones. É verdade: Eu cresci entre os artistas, pessoas bem selvagens.

Por outro lado, você parece ser zen.
Nem sempre. Quem não é extravagante pelo menos uma vez na vida?

Mas as tradições, como a família e o casamento, estão de volta à moda.
Eu também acredito no casamento e gostaria de ter uma família um dia. Eu gosto da ideia de ter alguém do meu lado para me dedicar e expressar devoção.

Você acredita nisso, apesar de ver mais e mais casais separando, especialmente em Hollywood? (Recentemente sua mãe, Melanie Griffith, e padrasto, Antonio Banderas)
Claro. Porque devemos supor que duas pessoas devem ficar juntos por toda sua vida? Se acontece, é quase mágica, mas o casamento tem seu valor mesmo se não durar para sempre. Acontece quase a mesma coisa com amigos próximos: por anos significa algo, mas talvez você muda e toma caminhos diferentes. Eu acho que você pode amar mais de uma pessoa, através dos anos. O importante é ser honesto.

Você, por enquanto, está em muitos gêneros: estrelou no filme gangster Black Mass, vai gravar as sequencias de Cinquenta Tons (que sai em 2017 e 2018) e a comédia How to Be Single. Mas qual é sua direção?
Provar para mim mesma que consigo o tempo todo.

Você apareceu como uma criança com sua mãe em Crazy in Alabama, mas estudou dança por 11 anos. Quando foi que decidiu virar uma atriz enquanto crescia?
Nunca houve uma decisão, nós nascemos com isso por dentro. Para mim um set de filmagens é uma casa: quando criança era uma brincadeira, mas agora é onde eu pertenço. Transformar isso em uma profissão me deixou muito assustada. Muito.

E como você conseguiu dar o grande pulo dos papeis pequenos (A Rede Social, 21 Jump Street) para a heroína de Cinquenta Tons?
Eu fui forçada. Quando você está nessa indústria, é melhor arrancar pela raiz. Caso contrário, é melhor mudar de profissão.

O diretor de Black Mass, Scott Cooper, disse que você parece doce mas encarou Johnny Depp como uma veterana total. (E aqui ela sorri, lisonjeada.)
É, eu atuei com ele e atores que eu admiro a vida toda. Mas, o medo desapareceu quando eu encontrei ele pela primeira vez, no set. Eles também são pessoas. Vocês trabalham juntos e se tornam amigos também.

Você é muito descontraída, até mesmo no tapete vermelho.
Fico feliz de ouvir isso, porque eu me sinto um desastre natural. Além disso, todo dia eu aprendo algo novo.

Em casa, você tem professores e consultores especializados: nunca faça perguntas diretas para seus pais e avó, Tippi?
Não. Nós conversamos muito sobre cinema, mas não pedimos conselhos: com eles nós somos como qualquer outra família aos vinte anos.

Fonte | Tradução: Laura Couto e Laura Melo

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