Confira a seguir a entrevista completa de Dakota para a entrevista AnOther e, em seguida, os outtakes e scans.
É um final de tarde transparente, e os Nova Iorquinos já começaram a sair para o feriado de 4 de julho, fazendo com que West Village, coberto de folhas e calma, pareça mais do que nunca um set de filmagens elaborado.
Este quebra-cabeças de ruas pavimentadas e pedras usadas em construções é o mais recente em uma longa fileira de lugares que Dakota Johnson chamou de lar. Nascida em Austin, Texas, a atriz foi criada em vários lugares, na maioria das vezes na vizinhança de sets de filmagens, estúdios de som ou food-trucks. “Eu sinto como se tivesse crescido no circo,” ela diz, bebericando chá gelado em um bistrô cheio de borboletas emolduradas e aves esculpidas. “Eu conheço aviões, trens e carros. Assim como pessoas realmente talentosas e estranhas.”
A atriz se mudou para Manhattan logo depois que Cinquenta Tons de Cinza se tornou um sucesso, com $570 milhões de bilheteria, no dia dos namorados (14 de fevereiro, nos EUA), baseado na história infame de algemas, chicotes e acordos de não divulgação escrito por E. L. James. Antes de Cinquenta Tons, tivemos alguns vislumbres dela em cenas roubadas – mais notavelmente em A Rede Social do diretor David Fincher como a transa sem compromisso de Justin Timberlake, mais memorável do que deveria, não apenas por causa da sua roupa íntima de Stanford como também com seu humor na cronometragem perfeita.
Quando ela ganhou a competição para interpretar a amante de Christian Grey, que morde bastante os lábios e é obcecada por Thomas Hardy, a atriz de 25 anos foi arremessada para as alturas nauseantes da fama que seus pais, Melanie Griffith e Don Johnson – sem falar em sua avó, a musa de Hitchcock Tippi Hedren – conhecem bem. Se ela já estava assistindo o drama familiar às margens, agora está em seu centro tumultuado: a terceira geração da realeza de Hollywood.
Neste ano, ela passou por incontáveis programas de entrevistas, coletivas de imprensa e piadas ruins de sadomasoquismo, tirando sarro delas no Saturday Night Live e emergindo do outro lado como uma estrela de boa-fé. A franquia de Cinquenta Tons de Cinza explodiu com isso; o novo livro de E. L. James, Grey, toma conta das prateleiras na Barnes & Noble; há linhas de joias finas, lingeries, vinhos e, claro, objetos sexuais (grampos de mamilo e outros apetrechos que não serão mencionados). Mas, por agora, até que o próximo filme comece a ser filmado em 2016, Johnson está dando um tempo da senhorita Anastasia Steele.
Ela escolheu relaxar, depois de semanas de sadomasoquismo, saindo numa tour com The Black Keys (sua melhor amiga é casada com o baterista). A atriz estava em algum lugar perto de Nimes, na França, quando ficou sabendo que o cineasta italiano Luca Guadagnino queria se encontrar com ela urgentemente. O autor do melodrama I Am Love estava filmando seu novo projeto – e Margot Robbie tinha acabado de desistir do papel. “Eu não estava em um momento mental para ter um encontro de negócios, estava um pouco relutante para ir,” Johnson lembra. Mas, dias depois, ela voou para Pantelleria, uma pequena ilha de grutas esmeraldinas e rochas vulcânicas, 100km a sudoeste de Sicília, onde o elenco – Tilda Swinton, Ralph Fiennes e Matthias Schoenaerts – estava esperando por ela.
Adorada por Aldous Huxley e Truman Capote, Pantelleria pode ser tão fortemente agredida pelas massas de ar quente vindas do Mediterrâneo que aviões ficam amarrados durante a noite para que eles parem de se mover pela pista. “Aquela ilha é um dos lugares mais bizarros que eu já estive. Tem uma energia tão estranha,” ela diz. “Eu tive um ataque de pânico quando estávamos lendo o roteiro juntos, e disse, ‘Me desculpem por estar desperdiçando seu tempo, mas eu não consigo fazer isso.’” Se a atriz não estava convencida de suas habilidades, os outros estavam. “Eles disseram, ‘Volte para Nova Iorque, resolva seus problemas, e volte para fazer esse filme.’”
A Bigger Splash teve seu título tirado da obra de arte de Hockney, pintor da Pop Art, cuja pintura californiana pastel e idília, céu cerúleo e piscina de água-marinha cintilante esconde algo ameaçador debaixo de sua superfície. O filme magnificente de Guadagnino se desenrola no mormaço do pico do verão, com Swinton interpretando uma estrela do rock (parte Chrissie Hynde, parte Patti Smith, mas principalmente sua própria brilhante criação) em um feriado com seu namorado perturbado (Schoenaerts). Quando seu ex amante (Fiennes, interpretando um especulador em uma loja de porcelanas com deleite) chega sem avisar com sua filha adolescente (Johnson), uma torrente de ciúmes e tensão sexual é desencadeada, construindo um clímax devastador ao mesmo tempo que os fortes ventos zumbe ao redor deles.
Um remake do drama de 1969 do diretor Jacques Deray, La Piscine, estrelado pelo casal de celebridades Alain Delon e Romy Schneider e uma alegre Jane Birkin sendo a filha ingênua, vagando na beira da piscina em um vestido pequeno e biquíni branco. Guadagnino introduz seus personagens em águas mais sombrias e complexas – nesta pequena ilha irregular e inóspita, o sol, mar e o inquebrável céu azul estão carregados de desgraças. Johnson, no mesmo papel de Birkin, é decididamente menos inocente. Sua personagem é breve e perigosa, com flashes de vulnerabilidade adolescente, manipulando friamente os tópicos brilhantes de cada personagem a uma distância que ela julga fora de perigo – até que algo acontece e ela não pode desfazer. “Eu queria fazer dela quase que uma completa sociopata,” Johnson diz. “Ela se intromete na vida das pessoas porque acha que é divertido.”
Mudando de morena para loira, seus olhos azuis sombreados por óculos redondos estilo Lolita (anos 60), ela adicionou pedaços de seu próprio guarda-roupa para construir sua personagem Penelope: uma blusa de renda branca e transparente, jaqueta de couro e short jeans. (“Estas roupas eram, na verdade, da minha mãe, há um tempo atrás,” ela diz.) É uma mistura tóxica e intoxicante; inocente por fora, malvada por dentro. Assim como no romance de Vladimir Nabokov, Lolita, ela mergulhou também no livro de Françoise Sagan, Bonjour Tristesse, com sua protagonista adolescente chamada Cécile, a filha entediada e cansada de um pai conquistador. (O livro foi um presente de Swinton dias antes do ensaio.)
“Eu queria usar meu corpo e minha linguagem corporal para fazer dela a pessoa mais sombria que poderia ser, assim como fazê-la desejável. É uma coisa muito interessante, quando mulheres jovens estão super conscientes de sua sexualidade,” Johnson diz. “Isso é algo que me marcou. Eu sinto como se aquelas mulheres provocam outras mulheres, também. Se eu vejo jovens ostentando seus corpos por aí, eu fico irritada se não acho que elas sabem o que estão fazendo.” Se Anastasia Steele era o objeto submisso dos desejos de Grey, Penelope usava sua sensualidade como uma arma. “Foi muito divertido criar uma personagem que faz com que as pessoas se sintam desconfortáveis,” ela diz. “Minha empresária acabou de assistir e está tipo, ‘Eu não posso falar com você agora!’”
Fazer as coisas desconfortáveis não incomoda Johnson. Caso em questão: aquela sátira sobre o ISIS (Estado Islâmico do Iraque e do Levante) no Saturday Night Live (“ultraje”, como dito posteriormente no universo do Twitter). Então teve aquela desavença televisionada com sua mãe no tapete vermelho do Oscar desse ano quando Griffith disse que não tinha visto Cinquenta Tons. (Para registrar, ela ainda não viu.) “Meu Deus, é tão embaraçoso!” Johnson cai na gargalhada. “O estresse do dia todo foi acumulando para aquele momento e foi a hora errada para eu ter um pequeno descontrole…” Ainda assim, esta família esteve às vistas do público por tanto tempo, que local mais natural para despejar suas queixas do que em frente de mais de 36 milhões de espectadores?
Quando ela apresentou o Saturday Night Live em fevereiro, Johnson revelou que ela foi concebida na noite que sua mãe apresentou o mesmo programa em 1988. (Os pais dela, sentados no auditório, cobriram o rosto em falsa vergonha mas admitiram que era verdade.) Este foi o ano que Griffith estrelou no filme de Mike Nichols, Working Girl, e Don Johnson estava no auge da sua fama, fazendo um policial disfarçado, “Sonny” Crockett, em Miami Vice. O casal, que notoriamente casou e divorciou, então casou e divorciou novamente, transportou sua filha entre eles em seus primeiros anos: “Eu ia para todos os lugares com eles,” Johnson lembra. “Era o único jeito que eu podia ficar com eles. E como eles eram divorciados, eu passava duas semanas com um e duas semanas com o outro, viajando com um tutor.” O tempo que ela passou no rancho de seu pai em Colorado incluiu educação sobre habilidades básicas de sobrevivência – como fazer uma fogueira, atirar, andar à cavalo e de motocicleta – enquanto ainda era pequena. De volta a Los Angeles, o porão de sua mãe forneceu uma educação sobre filmes: “Minha casa em LA era muito velha e tinha esse cofre com uma porta gigante, recheado de filmes em ordem alfabética, prateleiras e prateleiras deles – e então uma pequena seção de filmes caseiros que são muito, muito especiais.”
Se eles são, de qualquer maneira, parecidos com Roar (1981), estrelado por Hedren e Griffith, eles provavelmente são desordenados. Quando Johnson disse que ela cresceu no circo, ela quer dizer literalmente. Sua avó sobreviveu um ataque aviário no filme de Alfred Hitchcock, The Birds, e interpretou uma ladra perturbada em Marnie antes de desistir de seu contrato com o filme quando os avanços sexuais do diretor se tornaram insuportáveis. Hitchcock jurou que ela nunca mais trabalharia. Perseverante, Hedren se reinventou como a ativista pioneira dos direitos dos animais, fundando um grande santuário Shambala para gatos no deserto da California. Existem fotografias de Griffith ainda criança compartilhando uma cama com um leão de 180kg chamado Neil. (Com 85 anos, Hedren ainda vive com um guepardo de três patas em Soledad Canyon.) Roar, dirigido pelo então marido de Hedren, Noel Marshall, estrelando mãe, filha e um barulhento elenco de leões, tigres, jaguares e pumas. Quando as gravações terminaram, 70 pessoas da equipe técnica foram feridas; Hedren teve sua perna quebrada por um elefante; Griffith, com 24 anos na época, precisou de cirurgia reconstrutora ao redor do olho; o cinematógrafo Jan de Bont foi praticamente escalpelado por um leão; e Marshall teve gangrena. Os leões se saíram muito melhores – um se ensinou a andar de skate. “Ah, Deus, aquele filme foi tão perigoso! Tão estúpido!” disse Johnson. “Mas eu cresci cercada por esses animais extraordinários, eles são tão lindos. Eu tenho um leão favorito no santuário, Zeus. Nós temos uma conexão espiritual,” diz ela.
Não é nenhuma surpresa que sentar numa sala de aula não foi fácil. “Eu odiava a escola,” ela diz. “Eu viajei tanto nos meus primeiros anos que eu não entendia o processo. Eu me sentia sufocada – não que eu fosse uma artista grandiosa, eu me sentia como um alienígena.” Coloque ela em um tapete vermelho, no entanto, e ela estará bem confortável – tem filmagens de Johnson no Oscar quando tinha 10 anos, toda com o cabelo loiro e cheia de sardas, sendo questionada pela imprensa sobre seu vestido prateado, ladeada por Griffith e seu padrasto, Antonio Banderas.
Sendo mandada para uma escola católica só para garotas no norte da Califórnia quando era adolescente, foi um choque. (“Um erro,” ela disse). Eventualmente, ela foi transferida para New Roads em Santa Monica, uma escola particular onde, dizendo ela, “Tinha muitas crianças em uma situação similar.” Fator em pais selvagens, divorciados e famosos, uma educação digna de ficção, e uma escola de elite na Costa Oeste, você esperaria que Johnson tivesse o tipo de história que divertem Bret Easton Ellis ou Bruce Wagner. Mas, ela insiste que seus anos na adolescência foram normais: “Eu ficava muito com a minha família e tinha um namorado sério. Eu gostava muito de músicas. Me meti em problemas por fumar maconha… eu estava mais interessada em pinturas com spray e passar um tempo com a minha família do que na escola.”Não levou muito tempo para ela encontrar seu caminho direcionado para o departamento de drama, onde foi escalada na peça de Molière, The Hypochondriac, e prontamente esqueceu sobre suas outras aulas. “Eu fui expulsa da peça porque minhas notas estavam baixas. Então eu estava tipo ‘Que se foda o departamento de drama’, e eu estudei desenho por 3 anos.” No entanto, com um DNA igual o dela, drama seria difícil de se evitar. Johnson não se lembra bem do momento que decidiu seguir a carreira de atriz; nunca existiu essa ideia de que ela não atuaria. “No início, meus pais estavam, ‘De jeito nenhum!’ Mas eu acho que eles sabiam que realmente não tinham outra opção.”
Ainda assim, seu teste para a escola de drama Juilliard, em Nova Iorque, não foi um começo promissor. “Eles disseram, ‘Nós vamos pedir 4 de 150 de vocês para cantar.’ Eu pensei, ‘Deus, que ruim para esse pessoal.’ Eu entrei tão nervosa e meu monólogo cômico era um que Steve Martin escreveu. Eles não acharam engraçado. De maneira alguma. Então, claro, eles pediram para eu cantar. Eu apenas cantei a música que estava na minha cabeça, que era Nude do Radiohead, porque In Rainbows tinha acabado de ser lançado. Eu estava só gritando, então eles me pararam e disseram ‘Obrigado por vir.’” Ela não foi convidada a entrar em Juilliard.
Hoje, Johnson ainda acha testes difíceis. “Às vezes, eu entro em pânico e chego a um ponto que não sei o que estou pensando ou fazendo. Eu tenho um completo ataque de ansiedade. Eu tenho eles o tempo todo de qualquer jeito, mas quando o assunto é teste, é ruim.” Aquele vislumbre de vulnerabilidade é parte do que os diretores se apaixonaram nela – isso se traduz a uma sensibilidade na tela. E mais, passar um tempo com ela é divertido. Pessoas que trabalham com ela usualmente querem repetir a experiência; ela já está em treinamento intenso de balé para um segundo projeto com Guadagnino, um remake do terror com culto à feitiçaria de Dario Argento, Suspiria. “Eu estou com tanto medo disso. Eu tenho uma incapacitante dúvida de mim mesma!” ela diz. “Mas as coisas que sinto mais medo, eu corro atrás delas.”
Neste outono, Johnson estará nas telonas com o filme do diretor Scott Cooper, Black Mass, um filme baseado em fatos reais do insensível gângster de South Boston, Whitey Bulger, que foi capturado em 2011 depois de ficar 16 anos na lista de “mais procurados” do FBI. Um arrepiante, praticamente irreconhecível Johnny Depp interpreta Bulger, enquanto Johnson interpreta sua namorada. O par se aproximou no set devido a uma pessoa em comum, um falecido amigo e residente de Woody Creek, Colorado: “Foi legal porque nós temos uma conexão por termos conhecido Hunter S. Thompson,” ela sorri. “Meu pai era muito próximo de Hunter. Eu passei muito tempo em Woody Creek quando era criança e ele era uma pessoa mágica para mim. Ele chegava na garagem em horas estranhas e rearranjava pedras e outras coisas… Ele me trazia presentes estranhos, como coleiras de aves ou equipamentos de pescaria estranhos. Sempre que o via, ele se abaixava, tirava o chapéu e eu passava a mão em sua cabeça careca. Não faço ideia do porquê! Era uma coisa que fazíamos…” A antiga ‘caverna de bebidas’ de Thompson, a Taverna de Woody Creek, rodeada de luzes encantadoras perto de um estacionamento de trailers na Rodovia 82, ainda serve uma margarita especial com teor alcoólico forte, estilo Hunter. Enquanto isso, a loja de Woody Creek Valley, onde Johnson trabalhava no verão quando era mais nova, agora está cheia de velhos pôsteres de Rolling Stones e Gonzo, assim como adesivos de quando o autor de Fear and Loathing concorreu com sua campanha heterodoxa para xerife.
Amanhã, Johnson voará para lá para celebrar o 4 de julho: “Eles soltam fogos de artifício das montanhas de Aspen. Eu vou ver amigos, ir a churrascos, sentar na montanha, beber PBR (Pabst Blue Ribbon), e ser uma boa e velha americana,” ela brinca. “A dinâmica da minha família meio que mudou recentemente. Minha mãe está se mudando das casas que eram consideradas lar. Então eu estou nessa posição de querer muito ir pra casa por um tempo, mas não podendo. Estou tentando me agarrar a qualquer coisa que me faça sentir mais parada e estável. Então, estou indo de volta para Colorado. É o lugar mais próximo de ‘lar’ agora.”
Woody Creek pode fornecer um descanso da atenção dos paparazzi que ela foi submetida esse ano – incontáveis cliques dela passeando com Zeppelin, seu cachorro, ou de mãos dadas com o namorado Matthew Hitt, cantor do Drowners. Não ajuda, diz ela, saber que os pais dela passaram por isso. “Nunca se sabe como é em primeira mão até que acontece com você. Você fica com medo e se sentindo auto-consciente,” ela disse. “Quando era criança, eu entendia que meus pais eram famosos, mas me irritava quando as pessoas não tinham consideração quando nós estávamos tentando ter uma refeição em família num restaurante. Mas, antigamente, eles queriam autógrafos, ou apertar sua mão. Parecia mais apresentável. Agora eu olho para o lado e tem alguém tirando uma foto minha com zoom do outro lado do local. Isso se tornou estranho.”
As primeiras notas de Nude, do Radiohead, começa a sair dos auto-falantes do bistrô e Johnson se encolhe. “Ai meu Deus, eles estão tocando Nude! Por que eu cantei isso? Essa música só é cantável por Thom Yorke…” Se Juilliard não apreciou a excentricidade cativante de Johnson, ela certamente não precisa deles agora. Alguns dias depois, por telefone, de Paris, Luca Guadagnino deu seu veredito sobre a jovem atriz. “Alfred Hitchcock disse que atores não deveriam ser inteligentes porque eles são um rebanho para ser usado pelo diretor,” ele diz. “Eu sou um dos maiores admiradores de Hitchcock mas eu tenho um conselho contrário. Eu quero pessoas muito inteligentes e com capacidade para surpreender. Dakota é incrivelmente inteligente, com uma determinação e talento que é muito excitante. Eu acho que ela tem uma grande caixa de surpresas que continuará aberta por um bom tempo.”
A referência a Hitchcock parece adequada. Quatro décadas atrás, a carreira de Tippi Hedren poderia ter sido cortada na raiz, mas o que quer que seja que Hitch tentou extinguir apenas parece estar fortalecendo mais em cada geração dessa família. Enquanto Johnson vai para Colorado em busca de lar, ela admite que tem um lugar, não necessariamente geográfico, que sempre parecerá certo. “Um set de filmagens é o lugar mais confortável que eu poderia estar no mundo, é isso o que eu sei,” ela assente. “Eu sempre pensei que era isso que eu acabaria fazendo. Eu só tive que esperar chegar a minha hora.”
Fonte | Tradução: Laura