Na última semana, os admiradores de Dakota Johnson tiveram ótimas noticias: a atriz estará na capa do mês de março de duas importantes revistas: Vanity Fair e Elle US. Após trechos e até alguns scans das revistas citadas anteriormente serem liberados, agora foram divulgadas mais imagens para a conceituada Elle. Você poderá ver a segunda capa da magazine abaixo, seguida por outros scans e a entrevista completa traduzida:
SCANS > 2014 > ELLE MAGAZINE
Esta manhã Dakota Johnson dormiu com Seth Rogen. O estranho é que Rogen nem mesmo sabe. Os dois estavam sentados próximos um ao outro num voo às 6h da manhã de Los Angeles à Vancouver, onde Johnson estava filmando cenas não-comportadas de Cinquenta Tons de Cinza. Johnson é uma grande fã de Rogen, mas ele não a reconheceu.
Seu cabelo foi pintado do loiro natural ao castanho escuro para Cinquenta Tons, fazendo-a parecer ainda mais nova que 24 anos. Não que Rogen soubesse quem ela era de qualquer forma. Ela conta a história com um sorriso bobo, é o DNA levantado direto de sua mãe, Melanie Griffith. “Eu não queria ficar tipo ‘Ei, acorde, sou a Dakota.”
Johnson estimaria seu anonimato relativo – relativo é o termo correto quando sua avó é a musa Tippi Hedren de Hitchcock e seus pais são Griffith, o pai Don Johnson e o padrasto Antonio Banderas – enquanto pode. “Cinquenta Tons de Cinza” será lançado em fevereiro de 2015 enquanto uma audiência construída de leitoras, em sua maioria, para não mencionar seus cônjuges ofegantes, que observarão Johnson em vários estágios de amor, servidão e nudez. Basicamente Dakota Johnson está prestes a ser revelada a civilização ocidental.
“Não tenho ideia de como será isso,” diz Johnson, arregalando seus olhos azuis. “Planejo lidar com isso graciosamente, para viver minha vida o mais próximo possível de como vivo agora.” Ela está exausta por trabalhar diariamente 14h mas mostra um sorriso malicioso. “Sou realmente uma pessoa normal.”
É verdade que Dakota Johnson aprecia coisas normais, incluindo amor pelo “Red State” e que seu carro é uma escolha sensível do estilo da mãe, Mercedes. Mas o contratempo é: Se Dakota Johnson deseja ser normal, ela logo será atrapalhada – e não do jeito “Anastasia Steele”.
Johnson tenta desviar a questão, afirmando que o real ponto sexual de Cinquenta Tons é a co-estrela Jamie Dornan – que será o responsável por dizer coisas tipo “Você realmente está tomando gosto por isso, não é, Srta. Steele? Está ficando insaciável” – mas é ela quem atuará para as milhões de fãs sem fôlego que fantasiam sobre serem pegas por seu Christian Grey. É Dakota Johnson que será a privilegiada. O filme crescerá ou declinará de acordo com a química entre a audiência e a “mordedora de lábios” Ana.
Agora, o privilégio é uma lacuna em branco. Esse mês, o filme “Need for Speed” um filme sobre corridas no qual Johnson aparece com Aaron Paul, oferecerá um gostinho. Mas se os frequentadores de cinema a viram em trabalhos anteriores, ela está no filme “Rede Social” como a garota de uma noite de Justin Timberlake ou como quase ex de Jason Segel em “Cinco anos de Noivado”. No total, representam menos tempo nas telas do que um videoclipe.
Em suma, Cinquenta Tons tem sido onipresente na cultura popular desde seu lançamento em 2011 e desregula a palavra “onipresente.” Apenas há dois anos atrás quando a escritora desconhecida chamadaE.L. James, uma dona de casa britânica e ex executiva televisiva conhecida por escrever uma fanficion de Crepúsculo com o nick name “Snowqueens Icedragon” – sim, sério – publicou a história da estudante virgem, Anastasia Steele, que conhece Christian Grey, um jovem mestre do universo de Ayn Randian com preferência por helicópteros, Audis e equipamentos sexuais com alguma combinação das torturas soviéticas e base em Calígula. Eles se apaixonam de uma forma que inclui chicotes, correntes e contratos confidenciais.
Verdadeiros fãs de Cinquenta Tons argumentam que toda a questão “S and M” é apenas o plano de fundo de uma história de amor retrô na qual Ana tenta derreter o possível coração sarcástico de Grey. Mas vamos analisar: A forma como Ana e Grey falam de seus sentimentos não é o principal. E definitivamente não é o motivo pelo qual o elenco de “Cinquenta Tons de Cinza” tornou-se o entretenimento não oficial de Hollywood em 2013.
Não, isso se tornaria o maior filme massificado sexualmente explícito da década e poderia facilmente destruir a carreira de uma jovem atriz. Certamente, a presidente da Universal Pictures Donna Langley, uma das poucas mulheres em Hollywood que podem aprovar um filme, optou pelos direitos da trilogia num acordo raro que garantiu a aprovação do script de James, do elenco e do diretor. E Sam Taylor-Johnson (fotógrafa e membro da “British Art Aristocracy” onde seu único filme anterior é a biografia indie de John Lennon “Nowhere Boy”) deu ao projeto uma segurança feminina e um tiro inesperado de bom gosto. Ainda assim, qualquer atriz assumindo o papel arriscou uma passagem só de ida para o purgatório Showgirls – uma carreira direto para o DVD – (ou pior que isso). Havia rumores sobre a queridinha Shailene Woodley de Hollywood. Emma Watson cortou as especulações, tweetando “Quem aqui realmente acha que eu faria Cinquenta Tons de Cinza como filme? Tipo, de verdade. De verdade. Na vida real.”
Mas se as coisas derem certo, a atriz escolhida pode ser a próxima Jennifer Lawrence, apenas mais sexy. Ou, uma Melanie Griffith. Dakota Johnson diz que o que quer que aconteça, está tudo bem para ela.
“Eu acho que a mulher deve buscar qualquer que seja o tipo de relacionamento que quer e a faz feliz, se é “S and M”, isso é ótimo,” ela diz.
É bom ouvir isso, porque mesmo a audição de Cinquenta Tons foi para maiores de idade. No começo, Johnson era apenas outro rosto e corpo na multidão escalada para o elenco. Então, ela foi pedido que ela performasse um monólogo de Ingmar Berman, Persona, um filme sueco de 1966, no qual o personagem admite ter traído o noivo doutor num ménage à quatre com outra mulher e dois garotos adolescentes na praia, um incidente que terminou em aborto. A passagem inclui frases como “atiramento de espermas dentro de mim” e “eu gozei inúmeras vezes.” Persona não é um filme leve.
“Não tenho problema em fazer qualquer coisa,” Johnson diz. “O segredo é que não tenho vergonha.”
Essa atitude foi o que impulsionou Johnson a frente de atrizes famosas. Enquanto outras estrelas e seus agendes acorrentaram-se ao fato de Cinquenta Tons não ser o suficiente para suas carreiras, ela estava exibindo a honestidade sexual necessária para o papel. Com esses obstáculos esclarecidos, Johnson fez uma vaporosa cena com a estrela de Sons of Anarchy, Charlie Hunnam, (que originalmente estava escalado para atuar como Christian, antes de desistir e ser substituído por Dornan). E então ela esperou.
“Foi meio brutal,” diz Johnson. “Eu ligava todos os dias tipo ‘O que diabos está acontecendo?’ Relativamente perto do fim eu estava tipo ‘Ou eu consegui o papel ou sou uma idiota.’”
Ela fala sobre Ana sem trepidação ou falsa inocência, mas como se já ocupasse o personagem. “Eu apenas achei que Ana fosse uma garota real,” diz Johnson. “Não há nada falso ou mentiroso sobre ela e eu gosto disso. Ela é divertida, inteligente e bastante normal.”
Ai está aquela palavra novamente. Mas quanto mais converso com Johnson, mais torna-se evidente que sua ideia de normal é dificilmente prosaico. Isso acontecerá quando você é uma criança de Hollywood que trata Chateau Marmont como sua vizinhança. Quando nos encontramos lá, ela acenou à anfitriã. Com as bochechas do pai e os olhos esfumaçados da mãe. Johnson parece ser parte do novo grande acontecimento, mas também possui um equilíbrio de este-é-o-meu-lugar.
“Lendo o livro, acabei ficando mais interessada nas barreiras que os dois quebravam emocionalmente do que nas cenas de sexo.“ diz Johnson, engolindo o café e um omelete. (Sua dieta é relevante apenas porquê os tabloides recentemente afirmaram que ela está numa dieta de líquidos para Cinquenta Tons. Esse tipo de rumor produz um revirar de olhos espetacular de Johnson, que é, oficialmente, esguia sem ser assustadoramente magra.) “Acho que há uma parte na mulher que quer ser a responsável por desestruturar um homem.”
Nessa parte Johnson sentiu-se confortável desde o começo. Do contrário, ela diz, “Eu não estava muito em cima porque estava um pouco assustada. O material era intenso e eu nunca havia feito algo assim antes. Mas isso me mostrou que era algo que eu poderia fazer.”
Ela estava na casa de uma amiga verão passado em Nova York, onde estava gravando a adaptação de “Cymbeline” de Shakespeare, quando finalmente recebeu a ligação: Ela seria Ana. “Eu estava chorando e tinha todos aqueles cachorros na casa,” ela lembra. “Um cachorro estava debaixo do meu pé dormindo e eu estava tipo ‘Seu babaca, acorde, isso é muito animador’ – e então bebi um copo de uísque.” Por semanas após ser escalada, Johnson não estava permitida a contar a ninguém – seu pai, sua mãe, sua avó. Ela manteve o segredo porque “às vezes seus pais são os com as maiores bocas de todos os tempos.”
Ser a terceira geração em Hollywood proporciona à ela um certo tipo de blindagem que será útil em breve. Hedren, mais conhecida por seu papel “The Birds” no filme de Hitchcock famosamente mantém uma fazenda em Los Angeles cheia de feras, em uma das mais novas fotos públicas de Melanie, ela possuía a cabeça na boca de um leão. Griffith começou a namorar Don Johnson quando tinha 14 e ele estava co estrelando um filme com sua mãe. Eles casaram quando ela tinha 18, divorciaram-se rapidamente e então casaram-se novamente. Dakota nasceu em 1989. O casal divorciou-se novamente em 1996 e Griffith casou com Banderas mais tarde no mesmo ano.
Johnson brinca com o fato de que seu pai e mãe eram Brad e Jen (ou talvez Liz e Dick) de sua área, mas ela percebe que sua infância foi ao menos diferente da maioria dos estudantes. “Meu pai estava fazendo “Nash Bridges” em São Francisco, então eu estava lá todos os dias,” ela diz. “Minha mãe fazia muita coisa, enquanto fazia filmes e Antonio fazia filmes. Eu estava em todos os lugares pelo mundo. E amei muito isso.”
Mas há um lado ruim – ou como Dakota diz “algo que confunde a mente” – para a fama refratada. “Sinto que você aprende como estar na escola da segunda à quinta série. Durante esses anos eu nunca estava em casa.” Após anos estudando em sets, os pais dela a mandaram para uma escola Católica no norte da Califórnia. Dakota achou que seria uma grande ideia. E então chegou lá. “Eu era miserável lá. Era uma ótima escola, mas as garotas e aquela concentração são horríveis, apenas horríveis.”
Finalmente, ela conseguiu que seu pai a libertasse. Quando a indaguei sobre como ela o persuadiu para que ele deixasse ela sair, ela deu o maior sorriso da manhã. “Eu o encurralei. O seduzi.” Como exatamente? Ela fez um círculo em volta do rosto com um dedo e ficou tímida, então riu. “Não sei. Essa expressão?”
Depois ela seguiu à New Roads School em Santa Monica, onde Johnson fez um esboço de seu ensino médio. “Eu ficaria tão entediada depois de um tempo. Há tantas maneiras de se desenhar uma mulher ou um homem nus. Existem tantos pênis que eu posso ver e desenhar.” A parte mais difícil era lidar com as pedras e flechas destinadas a sua família. Colegas de classe trariam conceitos sobre seus pais – alguns verdadeiros, outros nem mesmo próximos de serem verdade.
“Acho que as pessoas, especialmente a imprensa, gostam de focar nos filhos dos famosos e acho isso muito horrível,” ela diz. “As coisas são montadas. Isso é muito, muito triste. E não há absolutamente nada que você pode fazer por um adolescente de 16 anos. Você fica tipo “O que aconteceu? Por que? O que você fez?”
Muitas das histórias sobre Johnson ter sido escalada para Cinquenta Tons mencionam o fato de ela ter passado 30 dias numa reabilitação em Malibu por abuso quando adolescente. Ela jura que isso nunca aconteceu.
“Meus pais tiveram alguns problemas próprios e me colocaram numa posição onde tive que lidar com coisas de gente grande muito nova,” diz Johnson, obliquamente falando sobre os problemas bem documentados com álcool, de ambos os seus pais. “Eu precisei de ajuda com isso, em termos de terapia. E por sua vez, como criança, você confia em alguém e a pessoa te ferra.”
Dito tudo isso, por que ela seguiria seus pais no negócio de família? Durante a pergunta, o fato de ela ser a próxima grande raposa de Hollywood é consumido pelo olhar perdido de uma garotinha. “Acho que há uma parte de mim que sente que não há nada mais que eu posso fazer.”
O detalhe é, Dakota Johnson não apenas faz isso. Ela é realmente boa nisso. Convencê-la disso, de qualquer forma, levou algum tempo. Ela começou a querer atuar em 2008, mas a falta de experiência e ter a síndrome de ser filha de famosos resultaram num rumor de “sabotagens”. “Eu tinha 18 anos e eu surtaria,”Johnson disse. “Acho que havia uma parte de mim que realmente não sabia se eu era capaz.”
A comédia a salvou. Em 2010 ela se encontrou na audição com Judd Apatow. “Dakota veio ler ‘Girls’ e ela foi incrível, apenas naturalmente hilária,” ele me contou. “Nós não tínhamos papel para ela, mas ela causou uma boa impressão.”
No momento, o amigo Nick Stoller de Apatow estava procurando por alguém para atuar como Audrey, a maníaca e muito jovem namorada de Jason Segel para o “Noivado de Cinco Anos.” A possivelmente desequilibrada Audrey é marcada por sexo constante ou por sediar uma festa dançante de Zumba em seu quarto as 4 da manhã. O mundo Apatow/Stoller gira em torno de melhorias, algo que Johnson nunca havia feito em sua vida – mas ela foi natural. “Ela construiu aquele personagem todo. Pensei comigo, ‘ela será uma estrela cinematográfica,” diz Stoller, que continuou acrescentando cenas para ela. “Eu tive esse sentimento com Chris Pratt e Mila Kunis e tenho com Dakota.” Sobre Cinquenta Tons, ” Se eles tivessem contratado alguém que não fosse divertido, o filme seria sem graça,” ele diz, “mas terá senso de humor com ela e essa é a chave. E ela é muito bonita! Encontrar uma atriz dessas é raro. É como Meg Ryan!”
“Noivado de Cinco Anos” foi seguido por “A Rede Social”, onde Johnson – uma estudante de Stanford – perfeitamente vestida com um short contracenando com a mega estrela Justin Timberlake. Enquanto o processo do elenco de Cinquenta Tons continuava, Johnson participou de audições para Ben and Kate, uma série de comédia da FOX em 2012 sobre um irmão e uma irmã criando a filha dela juntos.
No momento, o produtor executivo do programa, Jake Kasdan, outro amigo de Apatow, pensou que eles teriam de cancelar a série porque não conseguiam encontrar a verdadeira Kate. Então Johnson apareceu.“Foi uma descomplicação e de total consenso,” diz Kasdan. “Ela possui um sentimento interior natural e uma aparência verdadeiramente incrível. Seu talento para comédia está em ela agir como uma pessoa desconfortável, constrangedora quando sabemos que ela é graciosa.”
A série durou apenas 13 episódios, mas Johnson provou que consegue lidar com mudanças; de momentos doces com sua filha nas telas à cultivar uma planta por sorrisos. Quando ocorreu o cancelamento, Kasdan diz que contou aos executivos “Vocês ouvirão falar sobre ela e pensarão, Oh, tivemos ela no nosso programa.” Ele ri. “Eu só não sabia que isso ia acontecer instantaneamente.”
Filho do legendário escritor-diretor Lawrence Kasdan (Body Heat The Big Chill), Kasdan possui uma perspectiva útil sobre a educação de Johnson: “Há uma familiaridade com a ‘maquinagem’ disso tudo. A maioria das pessoas precisa descobrir tudo enquanto estabelecem a carreira. Ela possui uma grande vantagem de já saber como tudo isso funciona.”
Antes de irmos ao Chateau, Johnson e eu fomos à sessão de fotos para a revista ELLE do outro lado de Los Angeles. Enquanto ela fala no telefone com seu namorado, Jordan Masterson, um ator da série do CBS “Last Man Standing” ela fica boba. Mais cedo naquela manhã, Masterson deu à ela um presente de Natal e ela continua feliz por isso. “Ele me deu pias duplas!” Ela exclama. “Ele mesmo fez. Acho que pias duplas são a chave para qualquer relação.”
Apenas quando começo a considerar que talvez ela realmente seja apenas outra garota comum construindo sua trajetória por um mundo louco, a conversa volta-se para criar expectativas em sua vida e Johnson incorpora uma mulher de 35 anos de idade. “Olhe, eu sei apenas por observar e não por agir como idiota que são altos e baixos. Num minuto as pessoas pensam que você é ruim e no outro, não pensam…. isso não importa para mim.”
Apesar de seus pais a apoiarem. Após eles passarem pelo choque inicial “Os dois estavam tipo: Caramba!”, eles até mesmo brincaram com a questão do Cinquenta Tons. Quando a atmosfera do Twitter criticava Johnson no elenco, Melanie Griffith agiu como mamãe urso. “Ela chamou alguém de vadia,” diz Dakota alegremente. “Minha mãe é a pessoa que mais ama.”
Quando nós chegamos ao estúdio, Johnson desapareceu por duas horas. Continuo tendo algumas dúvidas sobre essa criança inteligente num papel erótico. Mas então ela surge num vestidinho verde apertado, olhos azuis brilhando por trás da maquiagem, sorrindo.“Eu limpo bem.”
As câmeras começam a fotografar. Johnson encara as lentes com um olhar vagamente intenso, suas mãos empurrando as meias para baixo. Então os flashes param e Dakota caminha até o monitor para olhar. Ela não consegue conter um riso.
“Há muitas fotos boas da minha bunda. Você não erra com algumas boas fotos de bundas.” E então ela volta a seu camarim, salto alto em mãos, um jeito de menina em seu caminhar. Ela ficará bem.