Recentemente, Chase Cohl postou em seu Instagram uma foto de Dakota com Addison Timlin de volta a Nova Iorque após irem para Milão e Moscou. Dias depois, foram encontradas novas/antigas fotos da nossa amada na conta de sua amiga, Molly Minot. Confiram as fotos à seguir:
Há alguns dias, Olivia Reasoner, a publicista e amiga de Dakota, destrancou sua conta no Instagram e lá havia algumas fotos das duas. Logo após, Blake Lee postou em seu Instagram Stories uma foto da nossa amada comemorando o aniversário de uma amiga. Confiram as fotos à seguir:
Dentre muitas entrevistas que Dakota concedeu no início de maio deste ano, uma delas foi à Grazia Italia. À seguir, confira o que ela conversou com a revista na íntegra e traduzido pela nossa equipe:
Quase deitada no sofá da suíte onde nos encontramos, Dakota Johnson tem todo o ar de que gostaria de estar em qualquer lugar exceto na presença de um jornalista. Estamos em Nova Iorque, lá fora está ensolarado. Os sapatos são abandonados no chão, seus pés estão encolhidos debaixo do assento e em frente a ela há café e água mineral. Para deixar registrado, quando lhe pergunto o odor associado à felicidade, ela me diz que é o café.
Antes desta entrevista, conheci Dakota com na festa de lançamento que Gucci deu no MoMA PS1, um afiliado ao Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, localizada em Long Island, Queens. A ocasião foi a apresentação de Bloom, a nova fragrância feminina da Gucci, criada pela primeira vez por Alessandro Michele e que tem como inspiração a fotógrafa canadense Petra Collins, a atriz americana Hari Nef e Dakota. Não é coincidência: ela e Alessandro Michele são muitos amigos, Dakota muitas vezes usa Gucci em eventos e, no último MET Gala, eles se juntaram no tapete vermelho. É também por esta razão que quebro o gelo, na esperança de que minha qualificação italiana me faça mais complacente aos olhos dela, perguntando como é a amizade entre ela e o diretor criativo da Gucci. “Nos amamos,” ela responde, finalmente sorrindo. “Alessandro e eu compartilhamos os mesmos valores, amamos as mesmas coisas, e apreciamos sinceridade e honestidade nas pessoas.” Amizades à parte, é indubitável que a relação entre Dakota e Gucci também depende de uma sensibilidade estética comum, do amor pelo vintage e, em geral, de uma imagem que faz as duas criaturas pertencerem a uma era histórica diferente. “Alessandro parece vir de outra era, ele é tão brilhante,” ela admite. O que não digo a ela, mas penso, é que esse novo visual, de certa forma castigado, é definitivamente interessante para uma atriz famosa tirar depois. “Sempre gostei da estética um pouco vintage. Eu tenho tantas peças que comecei a acumular desde que era criança,” ela me conta sobre suas roupas. “Agora eu tenho uma fortuna incrível e acesso a roupas maravilhosas. Eu gosto daquelas que me fazem sentir sexy, mas você nunca me fotografará com algum desses vestidos que te deixam meio nua, que você vê agora nos tapetes vermelhos. Sou alguém que está muito atenta aos tecidos, não apenas ao corte, descobrindo então mais sobre eles. Então eu acho que as roupas são fundamentais para construir um personagem: aconteceu no set, eu trouxe minhas próprias roupas para me sentir mais confortável e para entrar melhor no papel. O mesmo se aplica à cor do cabelo: em alguns filmes eu estou loira. Agora eu estou morena, mas não descarto mudar novamente.” Se é parte de uma estratégia, é completamente compreensível.
Quando o primeiro filme de Cinquenta Tons estreou em 2015, Dakota tinha 25 anos e era, na maior parte, desconhecida para o público em geral. Os mais atentos já haviam notado-a em A Rede Social, onde ela tem uma participação especial como a noite de sexo sem compromisso do fundador da Napster, Sean Parker, estrelado por Justin Timberlake. Um papel do qual recebe críticas entusiasmadas. Foi, no entanto, apenas com o papel de Anastasia Steele, que o rosto e especialmente o corpo de Dakota tornaram-se de domínio público. Também é o momento em que os espectadores e a imprensa começam a ligar os pontos: Dakota é filha da arte, seu pai é Don Johnson e sua mãe é Melanie Griffith. O que significa que a pobrezinha passou o primeiro ano de sua vida profissional respondendo perguntas sobre como é fazer cenas de sexo (extremas) no set e, acima de tudo, o que os dois pais famosos pensam.
O que ele conta sobre sua infância é o seu relacionamento com a natureza: “Eu cresci em Colorado. Quando criança, passei a maior parte do tempo no ar livre, cercada por cavalos. Hoje eu tenho um cão e, em geral, me sinto muito perto da natureza e dos animais.” A avó, Tippi Hedren, uma atriz também famosa por fazer Os Pássaros, de Alfred Hitchcock e por ser liberada dos estúdios por recusar os avanços do diretor, começou a cuidar dos animais, salvando os selvagens. A mãe de Dakota, Melanie, cresceu com um leão em casa. “Minha avó é a mulher mais glamourosa que já conheci,” diz ela. “Ela é tão bonita e inteligente, uma mulher de classe de verdade.” Sem menção à mãe. Quando, na noite do Oscar de 2015, Melanie Griffith disse na televisão ao vivo que ela não tinha intenção de ver sua filha em Cinquenta Tons de Cinza, os tabloides estouraram falando sobre relações ruins entre as duas. Foi o primeiro gosto de Dakota com a intrusão da imprensa e tudo que vem junto no pacote. “Há momentos em que me sinto realmente vulnerável e a perda de privacidade que meu trabalho implica parece insuportável, uma invasão mesmo. Há outras vezes em que eu entendo que é parte do jogo, acontece, e eu tenho que aceitar. No meio, estou eu, e estou ciente da fama e dos seus mecanismos.” Crescer com dois pais estrelas ajudou, mas não muito: “Eu vivi duas vezes invasões de privacidade, agora e primeiro com meus pais. Só que, quando eu era criança e eles eram no auge de suas carreiras, os telefones não tiravam fotos e não havia rede social.”
Três anos após a estreia do primeiro filme da trilogia, Cinquenta Tons de Liberdade sai em fevereiro, para o Dia dos Namorados de 2018, onde veremos Anastasia vestida de branco (mas a inocência durará alguns segundos), e Dakota quer falar sobre outra coisa. Também porque, entretanto, ela fez isso e fez isso bem. Em 2015, ela era a esposa de Johnny Depp em Black Mass, o filme sobre a vida do criminoso Whitey Bulger. Além disso, ela era a jovem protagonista de A Bigger Splash, o remake francês de A Piscina dirigida pelo italiano Luca Guadagnino, um filme bem recebido nos Estados Unidos, bem como sua interpretação. “Eu amo Luca, na verdade eu gostaria de me casar com ele. Eu sei que ele também está apaixonado por Tilda Swinton, e também amo Tilda, então o relacionamento seria um pouco incestuoso, mas basicamente eu amo Luca. É isso aí.” Disse que ela já declarou amor louco por dois homens italianos. “É verdade. Talvez porque eu tenha uma mentalidade europeia ou talvez porque em uma vida anterior eu era italiana. Mas sim, eu amo os dois. E tenho um relacionamento semelhante com cada um.” Sempre com Guadagnino, Dakota acabou de filmar o remake de Suspiria, nos cinemas em 2018, que uma das obras-primas de terror de Dario Argento, em uma escola de dança. “Nós fomos para Varese, e foi uma experiência incrível, muito intensa e cansativa, mas também emocionante. Hoje, pensando em tudo, me pergunto como consegui sobreviver. Tenho o papel de dançarina Susan Bannion, Suzy para os íntimos. Antes de começar, tive que treinar e estudar dança clássica. Então, no set, eu sempre estive ao lado de uma coreógrafa. O trabalho na dança era como uma performance autônoma, completamente diferente, mas complementar à atuação. Meu corpo foi afetado: eu estava com o peso baixo, destruído pela fadiga, com dor muscular em todos os lugares. É aí que eu entendo o sofrimento e a dignidade dos dançarinos.”
Tradução: Laura M.
Dentre algumas entrevistas de Dakota que estão indo para as bancas, ela também se sentou para um breve papo com a versão alemã da revista InStyle. Confira, à seguir, a entrevista traduzida por nós e os scans:
Um jardim opulento no meio de uma Nova Iorque noturna com flores exóticas e samambaias, iluminadas por luzes do vento. As paredes de concreto são altas. No meio dessa festa de lançamento do novo perfume da Gucci com um visual utópico, Dakota Johnson, o rosto da fragrância “Bloom”, está encantadora em seu vestido estampado e seus sapatos filigranas, mas a parte encantadora só é emocionante por causa de algumas quebras de estilo: cigarro em uma mão, bebida na outra, tatuagens que às vezes aparecem, e uma risada profunda e excitante.
Quebras [de normalidade] também acontecem na vida da atriz de 27 anos: ela vem de uma família glamorosa de Hollywood, mas quando criança, viu de perto os problemas com álcool e drogas com seus pais Melanie Griffith e Don Johnson. Suas amigas incluem estrelas como Taylor Swift, mas suas melhores amigas Sarah [Nininger] e Emily [Ward] a conhecem desde sua infância. E, depois do drama erótico Cinquenta Tons de Cinza, com o qual ela se tornou famosa mundialmente, ela também fez a comédia Como Ser Solteira. No dia seguinte à festa da Gucci, nos encontramos com Dakota em seu hotel: maquiagem e cabelo perfeitos, vestindo uma elegante calça social e blusa – e descalça. Não há sapatos por perto. Outra quebra. Típico de Dakota.
Você é o novo rosto do novo perfume da Gucci, “Bloom”, que lembra um jardim de flores elegante. Qual jardim tem um lugar especial em seu coração?
O jardim da nossa casa em Colorado, onde cresci. Numa parte escondida dele, havia um rio, e era muito lamacento e rochoso. Quando criança, brinquei muito lá. Nunca voltarei, mas frequentemente penso nisso.E qual a sua primeira memória da marca Gucci?
Um vestido preto, justo, com um cinto prata dos anos 80, o qual minha mãe recentemente queria se livrar. Claro, o peguei para mim imediatamente.O que acontece com roupas que você não usa?
Eu coloco tudo numa pilha e deixo minhas irmãs verem se querem alguma coisa. O que elas não pegam eu dou para caridades ou para um abrigo de mulheres em Los Angeles.Você se envolve em outras atividades?
Sim. Eu trabalho com o Action in Africa. Sarah, minha melhor amiga de infância, fundou a organização há 10 anos quando ela tinha 17 anos. Ela foi para Uganda na época e construiu uma escola, agora ela mora lá.Com todas as doações: diga uma coisa que você nunca seria capaz de doar?
Eu tenho muitos problemas com isso. São coisas como casacos de pele rock n’ roll e vintages que comprei na adolescência e nunca uso.O que a moda significa para você no geral?
Bom, a maneira como você se veste ainda diz muito sobre quem você é e como quer ser visto.
Tradução: Laura M.
Maravilhosa! Mais uma vez, Dakota está na capa da Vogue e, dessa vez, é na versão espanhola da revista. À seguir, vocês podem conferir a entrevista que ela concedeu, os scans e lindos outtakes.
Deitada num sofá, a silhueta de Dakota Johnson (Austin, Texas, 1989) se assemelha à da célebre escultura de Vênus Vitoriosa, com a qual o italiano Antonio Canova idealizou, para a posteridade, Paulina Bonaparte. Com a cabeça apoiada confortavelmente no braço mais próximo do encosto, seu olhar se centra no iPhone que está no assento. A mão livre é usada para pular, com a cadência de uma deidade romana, de aplicativo em aplicativo.
É uma manhã ensolarada de maio, e a atriz, com blusa branca e calça preta, está em um quarto de hotel em Nova Iorque. A noite anterior foi apresentada à sociedade (isto é, diante de um grupo limitado de convidados, no museu MoMA PS1) como alguém mais parecida com uma deidade moderna que pode oferecer algo à indústria da moda efêmera: a Gucci a selecionou para ser, juntamente com suas colegas Hari Nef e a fotógrafa Petra Collins, os rostos da Gucci Bloom, sua última fragrância e a primeira que traduz a nova identidade estética da marca para o universo da beleza (independente, eclética, atemporal…) depois da nomeação de Alessandro Michele como diretor criativo no início de 2015.
O designer da marca é, precisamente, responsável por essa escolha. Eles se conhecemos em abril de 2015, em Nova Iorque, durante o desfile da marca italiana. Ele já entregou duas de suas coleções únicas e foi posicionado como o criador mais desejado do momento. Ela, a filha e a neta das atrizes de Hollywood, acabara de lançar a primeira parte da trilogia de Cinquenta Tons de Cinza e, graças a sua interpretação da submissa Anastasia Steele, estava experimentando seu primeiro grande pico de popularidade na indústria. “Eu o conheci depois do desfile, nos vimos algumas vezes e nos tornamos amigos. Eu adoro seus projetos, me sinto ótima em suas roupas e penso que nos gostamos,” diz, lentamente, direto do sofá.
Uma rápida busca no Google é suficiente para verificar se esse primeiro encontro foi um ponto de virada nos trajes de tapete vermelho de Johnson. Já no final de 2015, ela foi ao evento de gala LACMA em um vestido da Gucci amarelo mostarda de manga comprida que tinha, como única decoração, um laço no peito. No ano seguinte, no MET Gala, ela usou um modelo preto com estrelas coloridas. Este ano, no Oscar, ele optou por outro (também de mangas compridas) em tons de ouro e, na última edição do MET Gala, foi como convidada do designer, que não hesitou em exclamar para as câmeras: “Eu amo Dakota!”
Para esse setor do público que, nas redes sociais, afirmou que suas roupas não eram sexy para eventos tão grandes, a atriz responde. “É como o ruído incessante de um mosquito, muito estranho. O fato de que as pessoas sentem a necessidade não só de julgar todos em todos os momentos, mas também de pronunciá-lo, é extremamente chato. Uma perda de energia e tempo,” diz. Talvez por esse motivo, o mínimo seja exposto: em sua conta oficial do Instagram, que acumula quase dois milhões de seguidores, não publicou nenhuma imagem.
Apenas um problema consegue fazer Johnson se endireitar no sofá: seus projetos como produtora. “Eu li muito, e eu encontrei muitos artigos e livros que eu gostaria de se transformar em filmes. Meus interesses são muito específicos e quero ver certas mulheres atuando na tela e chamando a atenção para certas questões,” explica ela. “Por exemplo, a história de Carrie Buck e a esterilização eugênica, que veio ao Supremo Tribunal, é fascinante. Eu obtive os direitos e era algo que eu queria fazer. Então encontrei outro assunto, um artigo que tinha lido; levei a um amigo produtor, que mandou para a Sony. Foi um projeto muito rápido: em apenas seis meses estou em cinco aventuras semelhantes, não tenho ideia de como aconteceu, mas foi genial.”
Sua avó, Tippi Hedren, também entrou, em seu tempo, no mundo selvagem da produção, ao lado de seu então marido (e diretor) Noel Marshall. Fez isso com o filme The Great Roar (1981), cuja filmagem feriu mais de 70 membros da equipe durante seus onze anos de produção, ainda está entre os mais perigosos da história.
Como foi o caso de Melanie Griffith (que conheceu o pai de Dakota, Don Johnson, em 1973, aos 14 anos de idade, durante as filmagens de Experiment Harrad, protagonizado por sua mãe e no qual participou como extra), o batismo interpretativo de Dakota foi patrocinado por seus progenitores. Ocorreu em Crazy In Alabama (1999), dirigido por Antonio Banderas, que depois se casou com Griffith, onde também contou também com a participação de sua irmã, Stella Banderas. Dakota tinha 10 anos de idade. Levou mais uma década para voltar a gravar (ela teve um pequeno papel em A Rede Social, lançado em 2010) e outros cinco para se estabelecer como uma estrela de Hollywood, graças à saga erótica de Cinquenta Tons de Cinza, cujo último filme, Cinquenta Tons de Liberdade, será lançado no próximo ano.
No mesmo ano que estrelou no papel de Anastasia Steele, personagem cobiçada por Christian Gray, ela participou de A Bigger Splash, um projeto italiano muito mais modesto. E satisfatório. Sob as ordens do diretor italiano Luca Guadagnino (‘Um Sonho de Amor’, ‘100 Escovadas Antes de Dormir’) revisitou, ao lado de Tilda Swinton e Ralph Fiennes, o filme emblemático dos anos sessenta, ‘A Piscina’. Era como uma viagem iniciática ao universo libertador do cinema do autor. “Eu me apaixonei por ela instantaneamente, ela tem um talento único,” disse o diretor no ano passado. “Eu acho que Luca vê coisas em mim que eu não sei como expressar, e não sei se outros veem. Temos uma amizade maravilhosa e sei que vamos fazer filmes juntos por todas as nossas vidas, porque criamos uma atmosfera de confiança para fazer coisas muito estranhas,” acrescenta a atriz.
Em Suspiria (também um remake, desta vez do trabalho lançado por Dario Argento em 1977), seu próximo projeto com o italiano, ainda sem data de lançamento, ela interpreta uma dançarina americana que viaja para a Alemanha. “Comecei a dançar aos 16 anos e, embora nunca tenha chegado a nada profissional, isso me ajudou nesse projeto. O mais interessante de tudo, no entanto, foi reconectar com a disciplina, a atitude e o estilo de vida de um dançarino.” Provavelmente não é o seu maior sucesso, mas é o desempenho cujo ela está mais orgulhosa.
Luca Guadagnino ajudou-a a se encontrar como uma atriz da mesma maneira que as criações de Alessandro Michele a ajudaram a estabelecer seu estilo pessoal (“Eu tenho um relacionamento muito intenso com homens italianos,” ela defende). A verdade é que ela não procura ser a mais sexy ou aquela que tem mais curtidas no Instagram, nem mesmo aquela que possui mais flashes no tapete vermelho. Fique assegurada que se você algum dia fizer uma escultura de mármore, como Paulina Bonaparte, você não vai ser lembrada por pedir para aparecer seminua.
Tradução: Laura M.