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Dakota Johnson, Jessie Buckley e Olivia Colman concederam uma entrevista à revista Total Film. Confira a tradução abaixo:


Olivia Colman, Jessie Buckley e Dakota Johnson estrelam na estreia marcante na direção de Maggie Gyllenhaal, a qual explora a história menos contada da maternidade, quando um feriado na praia dá uma virada sombria. O trio conta à Total Film como a admiração mútua e Mai Tais ajudou a fazer The Lost Daughter um candidato a prêmios.

Está claro, ao sentar-se em uma suíte de hotel em Londres com Olivia Colman, Dakota Johnson e Jessie Buckley, que quando elas dizem que gostaram de trabalhar juntas, não é em benefício dos centímetros da coluna. Terminando as frases umas das outras e se provocando, as mulheres estão sentadas em frente do plano de fundo de uma praia banhada pelo sol e mais tarde darão as mãos nos tapetes vermelhos quando seu filme for lançado no Festival de Cinema de Londres.

Com sua belíssima cinematografia da Grécia e as brincadeiras alegres das estrelas, você pode ser perdoado por pensar que seu projeto, The Lost Daughter, era uma comédia romântica ou pornografia de viagem. Mas a estréia na direção de Maggie Gyllenhaal a partir de seu próprio roteiro adaptado do romance de Elena Ferrante é um thriller ousado e questionador que engana os espectadores a cada passo e promove a conversa sobre papéis femininos na sociedade, arrependimento e falta dele. Filmado no ano passado na ilha de Spetses, The Lost Daughter segue a acadêmica britânica Leda (Colman) enquanto ela tira férias de trabalho para a região da Ática. Enquanto lê em sua espreguiçadeira, ela observa a jovem mãe americana, Nina (Johnson), e sua filha – descobrindo memórias dolorosas de seu passado. Buckley ensina a jovem Leda, presa em um casamento sufocante e lutando para manter um senso de si mesma.

Tocando com ótimas críticas em festivais recentes, é um filme que posiciona a mulher sem remorso como personagens complexos com vidas ricas e confusas. Há discotecas ao som de Bon Jovi, roubo imprudente, sexo em hotel e um acerto de contas muito pontudo… Não é de admirar que isso esteja na conversa sobre prêmios quando a estrada para o Oscar começa.

PARA MULHERES, HÁ MUITA VERGONHA EM TER DIFERENTES PENSAMENTOS SOBRE SE TORNAR UMA MÃE

Foi tão lindo filmar na Grécia quanto parecia?

Olivia Colman: [impassível] Horrível. Passamos um tempo terrível…

Dakota Johnson: … realmente um lugar merda…

OC: …foi incrível. Nós tivemos muita sorte. Durante um tempo onde para todo mundo está sendo uma merda [com Covid], nós estávamos nessa linda bolha. E no final, nós podíamos todos ir nadar no mar.

Jessie Buckley: Foi um trabalho dos sonhos – nós estávamos fazendo um ótimo filme, com um roteiro brilhante, com todas essas pessoas brilhantes. Tem sido um dos melhores trabalhos que eu já fiz.

DJ: Sim. E nós amamos umas as outras. Foi muito, muito especial. Isso raramente acontece, eu acho. Foi originalmente criado para ser filmado em Nova Jersey, então Halifax, Nova Scotia, mas eu acho que há uma energia em Spetses, que é um pouco lânguido, e meio misterioso. Eu não tenho passado muito tempo em Nova Jersey, a maior parte do tempo que eu passo é assistindo Jersey Shore. E é uma vibe diferente.

OC: Eu nunca vi isso. É algo tipo Real Housewives?

DJ: Sim, é bom.

OC: Oh, divertido! Vou assistir.

Jessie estava filmando na ilha antes de vocês duas chegarem – ela tem a vantagem…

OC: Comecei a me preocupar se você iria entrar e fazer algo completamente diferente [dela], e ninguém acreditaria que éramos as mesmas. Então Maggie disse, “Eu posso te mostrar algumas cenas”. E eu comecei a assisti-las, mas pareceu errado assistir algo antes de tudo ser terminado. Eu não me senti como uma boa amiga. Então eu decidi, “Nós confiamos uma na outra. Maggie vai nos dirigir de volta se eu estiver inter pra longe”. E eu apenas sabia que Jessie seria incrível, e eu tive que tentar, realmente, viver de acordo com ela. Assistindo suas partes, acho que são as partes mais tristes para mim – as partes mais difíceis de assistir. Ela é simplesmente incrível.

DJ: Eu queria ter tido cenas com Jessie. Nós nos apaixonamos muito uma pela outra. Eu acho que se tivéssemos trabalhado juntas, teríamos apenas nos transformado em uma pessoa com duas cabeças. Nos tornaríamos Hydra.

JB: Temos idades parecidas, e nós duas viemos à esse filme por uma razão. Ela é uma alma especial, sabe? E realmente uma mulher interessante e complicada. E uma risada! Eu me sinto totalmente apaixonada por ela também. Eu estou triste que agora não consigo sair mais com ela. Mas mantivemos contato e estou tentando convencer ela a se mudar pra Inglaterra.

Dakota e Olivia, vocês interpretam estranhas que estão fascinadas uma pela outra no filme – vocês mantiveram distância no set?

OC: Oh, não. Nós estávamos segurando a mão uma da outra em nossos bolsos o tempo todo. Toda noite – porque Jessie tem a voz de um anjo – ela canta toda noite. Todos nós bebíamos Mai Tais. Eu me senti realmente mal que nossas famílias estavam em casa, segurando o forte, olhando por todos. Eu tentei não contar a eles toda a história [risadas]. [Mímicas no telefone] “Nós estamos sentindo muitas saudades de vocês. É realmente difícil”. Enquanto alguém estava tipo “Mais Mai Tais!” “Shhh!”.

Olivia e Jessie, vocês duas interpretaram a mesma personagem em diferentes pontos da sua vida. Como vocês criaram esse retrato juntas?

OC: Não pudemos nos encontrar antes. Estávamos em quarentena. Nós nos ligamos e dissemos “Então, somos de Leeds, com um sotaque de Yorkshire muito, muito suave e genérico…” Porque se nós duas tentássemos fazer um completo ‘Leeds’, nós definitivamente teríamos diferenças em nossa interpretação por isso. E você sabe, não há como superar o fato de que vocês são duas pessoas diferentes. E uma mulher em seus vinte e trinta anos é diferente dos seus quarenta e cinquenta. Você se torna uma pessoa diferente de qualquer jeito. Então Maggie disse, “Não importa. Há um montão de licença artística aqui. Jogue o quanto você quiser”.

JB: O que foi uma conversa mais interessante de ter conosco independentemente foi: essa mulher tendo diferentes capítulos em sua vida e sendo a mesma, porém diferente. Ela viveu – e não tentando reduzi-la a algo contido ou particular que nós não compartilhamos.

DJ: Sim. Maggie também percebeu no outro dia que Jessie e Olivia tem aproximadamente a mesma cor de olho, algo que ela não tinha pensado sobre antes.

Como foi finalmente ver outras versões da mesma personagem?

JB: Eu digo, eu tenho assistido a dança de Olivia Colman para Bon Jovi qualquer noite da semana. Nos dê uma garrafa de vinho, e estamos feitas [risadas].

Vocês todas retrataram mulheres que são ideias complexas e desafiadoras de como a maternidade deve parecer. Teve algo que vocês acharam importante mostrar para o público?

OC: Sim, e Maggie estava dizendo que ela tinha a mais extraordinária resposta, com as pessoas indo, “Obrigada por dizer essas coisas em voz alta”. Você imagina essa coisa [maternidade], que vai acontecer com você e vai ser fácil e idílico e fofinho e adorável. E você não sabe o minucioso, e os prós e contras e o cansaço básico de tudo. E aparentemente todo mundo pensa isso, mas nós não percebemos isso até alguém dizer isso em voz alta. Então é muito importante para todo mundo saber que você não está sozinho, e é sempre importante ter sua própria história refletida em você, eu acho. É necessário para humanos olhar para eles mesmos.

DJ: Eu não sou uma mãe ainda, então eu sinto que tipo, pra mim, foi tão lindo saber que está tudo bem lutar com o sentimento de ser a mãe de um ser humano e como é viver uma vida um pouco confinada. Ou quando você tem que se deixar de lado. Para mulheres, há muita vergonha em ter diferentes pensamentos sobre se tornar uma mãe e ter medos e desconforto. Eu acho que isso desestigmatiza isso de uma forma realmente interessante, pensativa e poética, onde não há problema em se sentir confuso sobre isso. Você sabe, nem toda mulher tem que ser uma mãe carinhosa. Tem tantas versões diferentes de uma mulher.

JB: Eu apenas penso que foi incrivelmente honesto. Eu me identifico com todas a mulheres nisso, e com a bravura da escrita para ser tão honesta, e a bravura de Elena Ferrante em seu romance e o que ela está realmente tentando expor – o mundo interior do que é, na verdade, ser uma mulher. Uma mãe, uma amante e uma artista e alguém que quer uma vida, e não alguém que quer apenas fazer parte de um sistema do que as pessoas pensam que é ser uma “boa garota” no mundo. A vida é complicada e linda e crianças são um lindo fardo. Isso era o que era tão rico, desafiador e emocionante. Essa luta… isso é vida, não é? É muito difícil.

Conte-nos sobre a experiência de ser dirigida por Maggie…

OC: Eu era uma grande fã antes de nós conhecermos. A primeira vez que a vi foi em Secretary. Então, saber que seríamos cuidadas e estimadas por essa mulher que sabe exatamente como é atuar – nós sempre estivemos confortáveis, sempre nos sentimos seguras, e isso é realmente muito importante, ser capaz de fazer o que você quiser fazer. Foi adorável ser dirigida por alguém que conhece o sentimento.

JB: Maggie é alguém que contém multidões. Ela é realizada, linda e tão inteligente e não tem remorso como mulher, o que eu acho muito interessante. Ela é tipo, “Eu quero fazer um filme, e eu não vou me desculpar por isso. Eu vou fazer, e nós vamos fazer juntos, e nós vamos nos divertir”. Desde o primeiro dia, ela estava tipo, “Vamos cair todo o penhasco juntos, de qualquer maneira”. E nós caímos. E eu confio nela para tudo.

Jessie, você também tem cenas com o parceiro real de Maggie, Peter Sarsgaard. Foi interessante criar momentos com ele através das lentes de Maggie?

JB: Somos ambos atores, e somos adultos. Peter é um ator incrível. Foi tipo rock’n roll. Não há estranhamentos. Ele é um homem brilhante e eles são um casal brilhante. Eles se completam. Se você está olhando para um modelo completo de como nós vivemos como humanos – são eles. Não há pretensão. Eles estão realmente interessados em crescer e investir em algo que é realmente honesto e verdadeiro. Eu amei trabalhar com ele, com Maggie. E eu acho que é muito legal que eles fizeram isso.

O filme também fala sobre ambição e que não é algo que as mulheres são incentivadas a mostrar. Isso era algo com o qual você poderia se relacionar pessoalmente?

JB: Oh, sim. Acho que está tudo bem se dar permissão para querer a vida. O que quer que você seja – homem, mulher, ele, ela, eles, seja o que for. É tão curto e há muito para explorar e experimentar. Como quer que você procure, onde quer que você encontre, isso é com você.

OC: Aquela parte [no filme], quando as crianças são pequenas, e é a vez do marido de cuidar delas, e ele não respeita o acordo que fizeram – isso não é algo que reconheço. Tive muita sorte – meu parceiro de escolha, nós genuinamente apoiamos um ao outro. Eu não poderia ter chegado aonde cheguei sem que alguém dissesse: “Com certeza, faça isso. Eu segurarei a barra.” e vice-versa.

DJ: Eu sinto que tenho um nível sobrenatural de ambição, e você tem que ter, se você faz esse trabalho, tem que haver um nível de combate a tanta rejeição e crítica. E especialmente como uma mulher, tendo que me provar e convencer as pessoas. É exaustivo, mas é quase como uma visão de túnel que você precisa ter, ou então é paralisante. Tive uma conversa com minha irmã outro dia sobre propósito, e “qual é o sentido de estar vivo?” – quero dizer, isso é muito existencial…

OC: Eu não falo sobre coisas assim com meus irmãos [risos]

DJ: Mas como você sabe qual é o seu propósito? Quando você sabe muito claramente: “Isso é o que eu quero fazer”, é uma sorte ter esse sentimento, no caso da minha personagem, Nina, ela não é capaz de fazer isso. Ela não foi necessariamente criada em um ambiente que era tipo, “Você é forte o suficiente para seguir seu coração”. Ela está faminta por atenção, atenção para seu verdadeiro eu, não apenas seu corpo ou alguma besteira.

Vamos falar sobre esse look dela também – cabelo preto, maiôs espalhafatosos…

DJ: Maggie e eu trabalhamos nisso um pouco, e passou por várias fases diferentes. Eu tirei muito das primeiras fotos de Megan Fox. Há algo sobre ela nessas primeiras fotos – essa selvagem… É tipo sexualidade, que parece que ela está entediada. E eu gostei desse visual. Eu achei muito, muito divertido, até que, você sabe, eu estava com os maiôs mais ridículos, eles são simplesmente loucos. Além disso, há apenas uma pequena quantidade de tempo na minha vida em que eu posso fazer isso [risos]. Então, só para rir, foi como fizemos o guarda-roupa.

Leda também é franca e ousada – não vai mexer a espreguiçadeira se não quiser, vai reclamar do mau comportamento no cinema. Como foi ser essa pessoa, Olivia?

OC: Isso é o que é tão bom no trabalho que fazemos. É libertador. Eu não sou uma pessoa que grita ou confronta na vida real. Então, poder jogar é muito divertido. É um bom lançamento.

DJ: Sim! Houve uma cena em que Nina estava gritando com o marido na praia, e eu achei hilário.

OC: Fazer ele agarrar sua bunda não estava no roteiro…

DJ: Não, não estava. [seu estômago ronca] Meu estômago está fazendo muitos ruídos.

OC: Você já tomou café da manhã? [Dakota balança a cabeça tristemente] Aww, idiota.

Já existe uma conversa sobre prêmios em torno deste filme – é encorajador que um filme como este esteja nessa conversa?

DJ: Eu acho que é legal pra Maggie e importante pra caralho. E cineastas novatos são a voz de agora. As pessoas devem ser reconhecidas. Qualquer pessoa deve ser reconhecida por fazer algo surpreendente. É assim que o mundo deveria ser. Então, sim, estou nessa.

JB: É tão lindo que essas mulheres malvadas estejam sendo vistas e tendo a oportunidade de fazer um filme. Acho que Jane Campion disse que se você der uma chance às mulheres, elas farão um filme muito bom, sabe? E há muito a ser dito.

THE LOST DAUGHTER SERÁ LANÇADO NOS CINEMAS EM 17 DE DEZEMBRO E NA NETFLIX EM 31 DE DEZEMBRO

Tradução: Equipe DJBR



Dakota Johnson foi pega desprevenida pelo script de The Lost Daughter: “Eu nunca li algo tão honesto,” ela diz. “Às vezes, tão puro, quase desconfortável, mas ainda assim, tão humano.” A atriz, então, almoçou com a escritora e diretora Maggie Gyllenhaal em Nova York, a qual ela chamou de “buscadora da verdade”.

Neste episódio do Variety Awards Circuit Podcast, Johnson fala sobre sua experiência trabalhando na adaptação da Netflix do livro de Elena Ferrante, The Lost Daughter. The Lost DAughter – uma de suas primeiras filmagens nos primeiros dias de pandemia – recebeu aclamadas críticas depois de ser apresentado em vários festivais de cinema do outono.

Em The Lost Daughter, Johnson interpreta Nina, uma jovem sobrecarregada pelas responsabilidades da maternidade e a toxica relação com o pai de sua filha. Junto com o filme em si, sua atuação causou burburinhos palpáveis sobre possíveis prêmios.

No episódio, falamos com Dakota sobre o que representaria para ela ganhar uma indicação ao Oscar, já que seguiria os passos de sua mãe, Melanie Griffith (que recebeu, em 1998, uma indicação por Working Girl). Ela também falou sobre futuros projetos, como Persuasion, próxima adaptação da Netflix, da autora Jane Austen, que terá Henry Golding co-estrelando e Richard E. Grant. Ela ainda revelou detalhes sobre sua empresa, que está produzindo Cha Cha Real Smooth, Am I OK? e Daddio.

Ouça e leia abaixo a entrevista completa com Dakota Johnson na última edição do Variety’s Awards Circuit Podcast.

Depois de ter pequenas participações em filmes como The Social Network, de David Fincher e Black Mass, de Scott Cooper, o bilhete premiado de Johnson foi a trilogia Fifty Shades of Grey ao lado de Jamie Dornan, que também é destaque aqui essa semana por sua performance em Belfast, de Kenneth Branagh.

Desde então, Johnson tem mostrado sua versatilidade como atriz em papéis como em Suspiria, de Luca Guadgnino, The Peanut Butter Falcon, de Tyler Nilson e Michael Schwartz, e o drama indie do último ano, Our Friend, de Gabriela Cowperthwait.

Clayton Davis: Nós começamos discutindo sobre como é estar de volta ao mundo, promovendo seu filme.

Dakota Johnson: Na verdade, não é estranho, é tão legal ver as pessoas assistindo filmes.

CD: Você está aqui com The Lost Daughter, porque Maggie Gyllenhaal decidiu fazer um filme durante a pandemia, o que é maravilhoso e você está fantástica.

DJ: Obrigada!

CD: Como você se envolveu nisso? Pois você está incrível e é um papel diferente do que estamos acostumados a ver.

DJ: Bem, eu li o script que Maggie escreveu e fui surpreendida por ele. Depois nós nos encontramos para almoçar em Nova York, e eu estava tão surpresa com o quão brilhante este script era, eu nunca tinha lido algo tão honesto e tão puro, quase sendo desconfortável, mas ainda assim, tão honesto e humano. E Maggie, nós nos vimos algumas vezes antes, mas conversar com ela e conversar sobre o projeto, ela tem essa profundidade infinita. Ela tem uma mente e um coração brilhantes. Ela busca a verdade, seja dirigindo, atuando ou conversando. Ou até mesmo nos atores que ela está escolhendo, sabe. Foi assim que eu me envolvi, com sorte ela quis que eu fizesse parte disso. Provavelmente não tanto quanto eu queria.

CD: Mas você conseguiu, e de novo, você está fantástica. Trabalhar com a ganhadora do Oscar, Olivia Colman. Olivia Colman, desculpe, preciso ser respeitoso. Como foi trabalhar com ela? Porque ela é uma atriz poderosa, e ela faz parecer tão fácil que me dá raiva. É assim no set? Pois ela é tão divertida e cheia de vida, o que é o oposto dessa atuação.

DJ: Sim, eu não quero falar por ela, mas parece que é genuinamente fácil pra ela. Eu não sei mais o que dizer. Ela é uma mulher maravilhosa. Ela é maravilhosa, eu a amo. Ela realmente é uma boa amiga, ela é tão boa. Talvez ela esteja enganando todo mundo e fique ensaiando sozinha…

CD: É um jeito de lidar com o mundo.

DJ: Mas tipo, não, porque nós ficávamos juntas o tempo inteiro. Antes e depois do trabalho, no almoço, então eu acho que apenas funciona assim pra ela, ser desse jeito.

CD: Olhando para a sua carreira, Nina é um mundo diferente, ela sofre desde o pós parto, acho que podemos dizer pós parto, em que ela tem depressão ou algum tipo de sofrimento, em ter que lidar com uma filha pequena. Você mesma ainda não tem filhos, então, que tipo de pesquisa você fez para dar vida a Nina, pois parece que deu certo. Então, como você se preparou para isso?

DJ: Bem, eu não sei se existe… Primeiro que eu não acho que seja depressão pós parto, eu acho que é mais uma depressão circunstancial, uma depressão existencial, entende. Não é algo tão simples assim, não é algo que possa ser rotulado. E sim, eu ainda não tenho filhos, não sou mãe ainda, e tinha algo na escrita de Maggie que era tão honesta. E Elena Ferrante, no livro The Lost Daughter, descreve as mulheres de forma tão verdadeira e honesta. E ela é uma das poucas autoras contemporâneas que realmente fazem isso. Quer dizer, existem várias, como Lisa Taddeo, e ainda há muitas mulheres que escrevem realmente sobre mulheres. E acho isso incrível. Eu não tenho visto muito nas telas como vi nesse filme. Mas eu acho que com Nina, o que eu gostei foi que é realmente humano ter pensamentos complexos sobre ser mulher e sobre a maternidade. Talvez não seja normal fazer coisas que prejudique e machuque outras pessoas, mas ter os sentimentos ou pensamento, está tudo bem, é muito humano. Você não vê isso retratado nas telas nos dias de hoje. Ou pelo menos não vê atualmente. Mas, quer dizer, começaram a fazer mais isso agora, como em I May Destroy You ou The Lost Daugther. Mas, sei lá, maternidade… Existem muitas mulheres dentro de mim, e uma mulher não é apenas uma coisa.

CD: Obrigado. Esse é o meu papel preferido de todos que você já fez, e eu quero que você saiba disso sabendo que eu amo The Peanut Butter Falcon e Bad Times At The El Royale. Só para você saber o que isso significa pra mim. Há burburinhos sobre certas premiações, e eu falo sobre premiações, então preciso falar sobre essa parte. Se, em fevereiro, o Oscar bater a sua porta, quando as indicações forem anunciadas, o que isso irá mudar pra você? O que isso te faz sentir?

DJ: Eu não sei [Risos]. É muito bizarro pensar nisso. Eu me sinto muito honrada em fazer parte desse filme, de ser notada e fico feliz de a Maggie receber o reconhecimento que ela tanto merece, como artista e cineasta. Passar tempo com todo mundo falando sobre o filme. Nós todos amamos esse filme e nos amamos também, então estou morrendo de amores agora. Não consigo pensar em mais nada.

CD: Em sua filmografia, Persuasion, deixou todos animados. O livro de Jane Austen, você interpreta Anne Elliot. O que você pode nos dizer sobre isso? O mundo todo espera uma declaração. Um filme da Netflix, a propósito.

DJ: Sim, outro da Netlix. Eu amo a Netflix, estou tendo ótimos momentos com eles. Persuasion é meio que um conto moderno da história, mas não é passado nos dias atuais. é um filme de época, um drama fictício, sei lá, Jane Austen realmente se supera. Não há muito que precise ser feito para ser relevante.

CD: Aplicável na atualidade.

DJ: Sim, sim. Você realmente não precisa fazer muito. O que foi realmente interessante pra mim é que o filme é incrivelmente diversificado e isso foi muito radical. Eu não conheço nenhum drama de Jane Austen que tenha um elenco tão diversificado. E isso eu acho muito empolgante.

CD: Quando estávamos em Telluride, você estava muito animada sobre 3 projetos que você trabalhou e também produziu: Cha Cha Real Smooth, Daddio e Am I Ok?. Você acha que pode compartilhar alguma coisa sobre Cha Cha Real Smooth? Porque você vendeu ele pra mim muito, muito bem, então eu estou pronto pra esse.

DJ: Cha Cha ainda não posso falar muito pois ainda estamos o editando. Mas nós, literalmente, terminamos as gravações há um mês. Você já assistiu Shithouse?

CD: Sim.

DJ: Certo. Cooper é um cineasta, roteirista e diretor e ator muito especial.

CD: Ele é tudo.

DJ: Sim. Ele tem um tom específico, que acredito que muitas pessoas se identifiquem. Eu estou esperançosa por esse, estou muito otimista. Ainda não posso falar nada, porque e se for uma droga, sabe? Você nunca sabe o que pode acontecer em uma edição. Até eu colocar as minhas mãos nele.

CD: Você tem que se tornar um dos seus alter egos como Roderick Gaines, isso é o que os irmãos Coen fazem quando editam seus filmes. Se você não se importar, gostaria de falar sobre a sua mãe, Melanie Griffith, que já foi indicada ao Oscar, literalmente antes de você nascer, e queria saber como ela e o seu pai te influenciaram em sua carreira, em termos de técnicas e habilidades de atuação.

DJ: Eu não sei. Acho que a influência deles foi me terem, porque eu cresci em um set, cercada de atores e diretores maravilhosos e em diferentes lugares, então eu acho que minha habilidade em me adaptar em muitas situações, lugares e personagens vieram da vida que eles me deram.

CD: Quando você olha para a sua posição nessa indústria, e para o que você quer para você mesma no futuro em termos de papéis, pelo que você se vê atraída? Tipo, você está em busca de algum tipo de personagem ou você quer seguir essa linha, de dirigir e produzir?

DJ: Agora eu realmente estou interessada em atuar e eu sempre acho que estarei. Eu espero ainda estar fazendo este trabalho quando for mais velha. Mas eu não sei, coisas diferentes acendem dentro de mim, então eu quero contar histórias, que mantenham as pessoas vidradas na tela, e quero fazer coisas com pessoas ótimas. Eu quero mover o coração das pessoas, sabe? Quero me explorar como artista. Então, dirigir? Sim. Eu faria isso com certeza. Eu fiz um videoclipe e eu amo música, além de tudo. Eu acho que sou mais uma nerd da música do que dos filmes, porque é puramente emotivo. Quando eu assisto filmes é quase como se eu estivesse trabalhando, mas quando eu escuto música, é como… Eu não sou musicista, então é unicamente uma relação sentimental que eu tenho e eu acho que fazer videoclipes é algo que irei fazer sempre.

CD: Você toca algum instrumento? Você toca piano?

DJ: Eu aprendi a tocar um pouco de piano por conta de alguns filmes, e então aprendi um pouco de violoncelo… mas sei lá, talvez um dia eu me dedique mais.

CD: Talvez violão?

DJ: Sim, apenas para me enturmar e fazer um som.

CD: Minha última pergunta é sobre os seus fãs nas redes sociais, eles são apaixonados por você.

DJ: Eles são?

CD: Sim, de um jeito bom. Eles são muito barulhentos, muito apaixonados, são muito valentes, o que é legal de se ter.

DJ: Isso é legal.

CD: Eles estão animados com a sua carreira e por tudo que você tem feito, até mesmo memes seus, na Ellen por exemplo, que está em todo os lugares. É uma das melhores coisas de ver. Você está ciente disso? Sobre o seu fandom, você os ouve da mesma maneira que nós, jornalistas, ouvimos? Digo, quando mencionamos você, as menções em nosso Twitter disparam.

DJ: Sério?

CD: Sim, eles te amam.

DJ: Uau, eu não sabia disso. Eu me mantenho afastada das redes sociais, acho mais saudável.

CD: É por não querer ver o quão tóxico as redes sociais são ou é apenas melhor para você se manter afastada?

DJ: Eu apenas acho que eu não preciso saber dessas coisas, sabe? Eu amo a minha privacidade e a minha vida tranquila, amo quando eu saio e falo sobre os filmes com pessoas que amam. Acho que isso é saudável. Mas, também, tem maravilhosos… Eu acho que sou mais uma observadora quando se trata de redes sociais.

CD: Como assistir o circo pegar fogo.

DJ: Sim.

CD: Não pegar o extintor de incêndio e apagar, apenas deixar queimar.

DJ: Sim, eu não me envolvo. Mas tem alguns comediantes incríveis no Twitter que eu amo, e obviamente acompanho as notícias.

CD: Você deveria fazer um Tik Tok, eles provavelmente te seguiriam.

DJ: Eu nem saberia por onde começar ou o que é.

CD: É esmagador. Até para criar. Pra você seria fácil, seria apenas abrir a câmera e dizer “Olá” e seria viral. Para outras pessoas que desejam fazer parte disso pode ser esmagador.

DJ: Eu nem mesmo sei o que é isso.

CD: É a vida.

DJ: Podemos conversar sobre isso depois.

CD: Nós podemos. Eu agradeço demais por este tempo e, novamente, você está fantástica no filme, estou realmente muito ansioso por tudo o que você tem feito. Mal posso esperar por Persuasion e Cha Cha Real Smooth. Cha Cha Real Smooth você fez uma propaganda tão boa dele pra mim, e estou pronto para assisti-lo. Obrigado pelo seu tempo.

DJ: Que ótimo! Muito obrigada.

Tradução: Equipe DJBR



*Essa matéria foi adaptada para conter apenas as partes da Dakota, no objetivo de evitar repetições de informações presentes nas traduções anteriores.

Embora você possa conhecer Dakota Johnson por seus papéis de atuação e estilo invejável, você sabia que ela também conseguiu outro emprego como co-diretora de criação e investidora na Maude, empresa de bem-estar sexual? Para quem não sabe, a Maude está mudando a maneira como vemos o bem-estar sexual, tornando-o mais acessível a todos e menos “tabu”. A marca possui um vasto estoque de produtos, desde lubrificantes e vibradores a produtos para banho e sabonete líquido.

Johnson se juntou à equipe em novembro de 2020 e, embora alguns empreendimentos de celebridades possam parecer fumaça e espelhos, com a celebridade sendo apenas o “rosto” de uma marca, a atriz realmente se esforça. A fundadora e co-diretora de criação da Maude, Éva Goicochea, disse: “Acho que é muito raro ter alguém que é uma figura conhecida fazer parte de uma empresa de forma tão real, e isso é o caso aqui.”
Tivemos a chance de conversar com Johnson, Goicochea e o diretor de produto de Maude, Tyler Aldridge, sobre o último lançamento de seu produto, o Cone, que é um plug anal discreto e fácil de usar. E conseguimos ouvir um pouco mais sobre o que está por vir em 2022 para a empresa e suas previsões para o que é tendência no espaço de bem-estar sexual no momento.

Dakota, você está no time há cerca de um ano. Como tem sido trabalhar com a equipe? O que você aprendeu ao longo do processo e o que a surpreendeu?

Dakota Johnson: Adorei trabalhar com a Maude. O que acho que mais me surpreendeu é o quanto as pessoas querem falar sobre bem-estar sexual e ainda mais o quanto as pessoas querem aprender mais. Eu acho que a educação sexual por tanto tempo simplesmente não foi realmente honesta e não muito completa. E, você sabe, para sempre, houve tantos tabus sobre sexo, especialmente sexo anal e quaisquer dispositivos adicionais. Portanto, normalizar a conversa e divulgá-la e fazer com que as pessoas falem mais honestamente e entendam que é uma necessidade humana básica tem sido realmente incrível. E me sinto muito honrada por fazer parte desta empresa – é realmente empolgante. Quanto mais dispositivos e produtos fabricamos, mais pessoas me perguntam por eles. E é incrível.

E Éva, como tem sido trabalhar com a Dakota e tê-la no time?

ÉG: Desde o momento em que conheci a Dakota, fiquei tipo, isso vai funcionar. E eu acho que ela e eu estávamos realmente na mesma página. Sua sensibilidade é perfeita. Ela é muito atenciosa e complementa – não me refiro a elogios como nos contar coisas boas -, mas complementa nossa equipe de uma maneira muito boa. Ela está sempre fazendo muitas perguntas e também é exposta a este vasto mundo onde pode voltar e dizer: “É isso que estou vendo e, criativamente, estou animada com isso”, e é útil. Então, ela e eu construímos uma amizade junto com uma relação de trabalho. Ela também conhece toda a equipe. Acho que todos nós sentimos que ela é apenas uma parte disso, e estamos animados. Eu acho que é muito raro ter alguém que é uma figura conhecida fazendo parte de uma empresa de uma forma tão real. E esse é exatamente o caso aqui.

Como é o processo de colaboração e criação de novos produtos e empreendimentos? É baseado no feedback dos clientes, o que está acontecendo no mercado ou o que você tem visto por aí?

ÉG: Acho que é tudo isso. Quero dizer, como Tyler estava mencionando, ele recebe muitos comentários de clientes e varejistas. Estou vendo muito do que está acontecendo em marketing e design. E eu acho que Dakota é definitivamente nossos olhos e ouvidos no mundo, já que estamos todos aqui em nossas mesas juntos. Então, todos nós tentamos nos comunicar para ter certeza de que estamos vendo as mesmas coisas e conversando sobre a direção que devemos tomar.

DJ: Estou aqui na linha de frente.

Sim, Dakota, você recebe muitas perguntas e sugestões de amigos ou até de estranhos?

DJ: Sim. Não tantas sugestões, mas mais perguntas. Acho que, uma vez que as pessoas sabem que faço parte desta empresa, elas primeiro perguntam sobre o que fazemos e, em seguida, como podem conseguir um. E na maioria das vezes, de graça. Na verdade, não, eu dou muitos presentes. Éva é aquela que não dá presentes.

ÉG: É verdade. Eu viro e fico tipo, você não vai apoiar Maude? Tipo, vamos. Apenas forçamos nossos homens a comprá-lo.

DJ: Sim. E estou apenas enviando vibradores para todos que conheço.

Eu acho que é o presente que continua dando, certo?

DJ: Sim, é verdade. Que melhor presente você poderia dar às mulheres do que um orgasmo?

E por último, porque gostamos de falar sobre beleza e bem-estar na Who What Wear, como são as suas rotinas de bem-estar? Como você pratica o autocuidado?

DJ: Bem, eu mantenho a meditação. Esse é o maior autocuidado. Se eu tivesse que viver sem nada, isso seria muito importante para mim. Eu tenho feito meditação transcendental por quase sete anos, e é a minha hora favorita do dia, todos os dias. Em termos de bem-estar, adoro ervas e suplementos e como muito bem. Eu não sou uma pessoa de junk food ou açúcar, e isso é irritante. Eu amo vegetais. Honestamente, meditação, sono e um bom banho de sal, essa é a minha rotina de bem-estar.

Tradução: Equipe DJBR | Fonte



A marca de bem-estar sexual, Maude, é mais conhecida no mercado por brinquedos sexuais sem gênero e produtos de banho e corpo chiques projetados especificamente para ajudar os clientes a abordar a intimidade de uma forma moderna. A empresa foi fundada em 2018 por Éva Goicochea e, apenas no ano passado, a atriz Dakota Johnson se juntou à equipe como investidora e co-diretora de criação. A missão da marca não é apenas elevar a experiência sexual, mas também desestigmatizar as conversas em torno do sexo. Cada dispositivo e produto na linha é algo que você não se importaria se fosse deixado na mesa de cabeceira ou no balcão do banheiro. Não há nenhum produto que venha em cores brilhantes tipo rosa despedida de solteira ou roxo; em vez disso, os vibradores vêm em cores como argila, carvão ou verde escuro. Seus produtos para o corpo, incluindo shine, um lubrificante pessoal, ficariam em casa ao lado de qualquer garrafa de Aesop ou Byredo.

Terça-feira, 9 de novembro, Maude entra em uma nova categoria de dispositivos com seu primeiro plug anal chamado cone. É um produto que eles sempre planejaram criar, mas também desenvolveram com base no feedback contínuo de seus clientes. “Estávamos vendo muitas pessoas dizerem, ‘queremos brinquedos anais, realmente amamos a vibração, mas precisa de uma base ’. Então [cone] ecoa muito a mesma forma da vibração”, diz Goicochea. “Estamos criando produtos que podem ser usados ​​por pessoas que já estão realmente confortáveis ​​com sexo anal, mas também fazem com que as pessoas que talvez queiram experimentar sintam que este é um produto acessível.”

Tirar o tabu da conversa em torno do sexo anal é apenas a próxima parada na trajetória da Maude. Eles sabem onde estão como líderes no espaço do bem-estar sexual: “Tenho observado muitas empresas tentando ser a Maude”, diz Johnson. “Mas, a imitação é a forma mais elevada de lisonja, então isso é ótimo.”

Abaixo, Dakota e Éva conversam com a NYLON sobre o progresso da Maude, seus produtos favoritos e o cone como a mais nova adição à marca.

DAKOTA, COMO TEM SIDO A EXPERIÊNCIA DE TRABALHAR NA MAUDE?

Dakota Johnson: Normalmente com parcerias como essa, você não consegue se envolver de forma alguma como a pessoa no meu lugar, mas a razão pela qual isso foi tão interessante para mim é porque eu trabalho muito próxima a todos. Eva e eu trocamos muitas mensagens de texto, é realmente uma colaboração. Eu faço parte de tudo e isso é incrível porque é um assunto que me interessa muito e acho que é profundamente importante para a melhoria da humanidade. Acho que temos sonhos realmente grandes e capacidades enormes e estou muito animada com o que acredito que podemos fazer.

COMO VOCÊ VÊ A CONEXÃO ENTRE OS PRODUTOS QUE A MAUDE CRIA E A NORMALIZAÇÃO AA CONVERSA EM TORNO DO SEXO?

DJ: Por muito tempo, os produtos de bem-estar sexual foram comercializados como brinquedos e parecem ridículos. Eu não quero nenhuma coisa rosa parecendo louca na minha casa. Todos os produtos da Maude são algo que você poderia ter na sua mesa de cabeceira, são totalmente discretos e chiques e também meio que elevam o jogo sexual. Não é tabu e não é ridículo explorar sua sexualidade com produtos. É tão natural e tão normal.

Éva Goicochea: Dakota e eu falamos sobre isso o tempo todo, mas o subtexto de tudo ao nosso redor é sexo o tempo todo, mas a própria indústria se tornou a última fronteira. Muitas coisas no mundo se inspiram na estética do sexo e do romance. E então você chega à indústria [de bem-estar sexual] e pensa: “O que é isso?”

Sentimos essa grande responsabilidade não apenas de trazer um pouco de romance e intimidade para a indústria e elevá-la, mas, ao fazer isso, esperamos que afetemos outras gerações para que sejam responsáveis, confortáveis ​​e felizes com o assunto.

POR QUE O CONE ERA O PRÓXIMO PRODUTO QUE VOCÊS QUERIAM CRIAR?

EG: Sempre pensamos nessa ideia de ser o mais inclusivo possível, então sabíamos que queríamos fazer um dispositivo anal. Estávamos recebendo muitos feedbacks. Queremos apenas vibração, mas com base.

O Cone para nós era sobre adentrar um lugar mais inclusivo. Não estamos apenas criando produtos que podem ser usados ​​por pessoas que já estão realmente confortáveis ​​com sexo anal, mas também por pessoas que talvez queiram experimentar e sentir que este é um produto acessível. É realmente este belo objeto básico e ferramenta. Nossos produtos, especialmente os dispositivos, são realmente feitos para serem seus itens básicos de bem-estar sexual. E pensamos apenas no tamanho, nos materiais e nas cores, é algo realmente universal.

QUAIS SÃO OS SEUS ITENS FAVORITOS DA MAUDE?

EG: Eu acho que o Burn. Burn é incrível.

DJ: Sou nossa cliente número um. Mas meu produto favorito é o wash, porque há algo na ideia do meu corpo estar limpo e cheirando exatamente como deveria, com seu próprio pH, que é muito sexy para mim. Mesmo sem perfume tem esse cheiro específico que é tão limpo e simples e discreto, mas é muito, muito bom.

O QUE VOCÊ PENSA SOBRE AS MUDANÇAS NO MERCADO EM TORNO DO BEM-ESTAR SEXUAL E QUAL PAPEL VOCÊ ACHA QUE TEVE NESSE ACONTECIMENTO?

EG: Não quero receber muito crédito pela mudança do mercado. Houve startups em bem-estar sexual antes de nós, mas eles eram muito, muito focados em mulheres e predominantemente focados em mulheres em seus vinte anos. Começamos a ver muito essa mudança. Agora, não estamos apenas vendo focos em diferentes grupos de idade, mas também estamos vendo empresas começando a adotar uma abordagem mais neutra em termos de gênero.

Eu digo isso o tempo todo, mas sexo é uma necessidade humana básica. É como comer e dormir e acho que definir o gênero não é realmente útil para quebrar o gelo ou ter essas conversas. Se por acaso você é heterossexual, por exemplo, e está conversando com seu parceiro, levar para casa produtos de gênero não é útil. Sexo é para todos e não importa o seu gênero, você deveria ter esses produtos fantásticos. É por isso que pensamos nisso de forma neutra. Além disso, sexo e gênero não são a mesma coisa. Portanto, combiná-los é um péssimo serviço.

DJ: Tenho observado muitas empresas tentando ser a Maude. Mas, a imitação é a forma mais elevada de lisonja, então isso é ótimo. Estou realmente intrigada em como a conversa está crescendo e se expandindo, especialmente nos Estados Unidos. Mas tenho sonhos de uma conversa global, o que não é simples. Como Eva disse, o sexo é uma necessidade humana básica e é tão interessante que algumas pessoas têm essa necessidade negada e envergonhadas e desencorajadas ou aproveitadas. Eu sinto que quanto mais isso acontece, mais eu sou encorajada a continuar falando.

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“As pessoas são mais curiosas do que você imagina que são e são mais sexuais do que querem acreditar”. Dakota Johnson, investidora e co-diretora criativa da Maude, fala sobre o mais novo plug anal de marca, e diz ser “o stuffer perfeito”.

A marca de bem-estar sexual Maude lançou um novo brinquedo sexual, bem a tempo para presentear as férias… e se você acha isso estranho, esteja preparado para Dakota Johnson te convencer do contrário. (Spoiler: é um plug anal que parece uma mini árvore de Natal e vem em um tom verde-musgo chique, tornando-o ainda mais festivo em uma meia!)

Chamado de ‘cone’, o plug anal está em desenvolvimento desde que Johnson se juntou à marca de bem-estar sexual como co-diretora criativa e investidora no ano passado. “Quando entrei na empresa, perguntei se algum dia haveria algum tipo de produto anal, porque sei que há tantas pessoas curiosas sobre ele e, você sabe, há tantas partes do ânus de uma pessoa que são zonas erógenas que eu acho que podem ser divertidas para as pessoas explorarem”, disse Johnson à InStyle.

Entrar nesse novo território, por assim dizer, também é o próximo passo lógico para uma marca que sempre adotou uma abordagem inclusiva e sem gênero em seus produtos. “Queríamos criar produtos que também atendessem ao sexo anal como uma parte básica da experiência sexual”, disse a CEO e fundadora da Maude, Éva Goicochea, em um comunicado à imprensa. “Frequentemente, essa categoria é tratada como uma torção ou tabu quando é algo em que todo tipo de pessoa pode se envolver.”

Um pouco sobre o plugue em si: assim como o resto dos produtos da Maude, ele é feito de silicone seguro para o corpo, macio e de grau FDA que é à prova d’água, durável e fácil de limpar. O plugue cônico, que reflete a forma estrutural e o design da primeira vibração da marca, é considerado de “tamanho inicial” e foi projetado com base nos clientes de Maude, tanto homens quanto mulheres, para ser “realmente acessível, especialmente para novos usuários”, Tyler Aldridge, diretor de produto de Maude, disse à InStyle. Custando US $30 (aproximadamente 164 reais), também é acessível para aqueles que desejam experimentar o plug-play anal sem fazer um grande investimento inicial.

A equipe Maude sabe tão bem como qualquer pessoa que um plug anal tende a ser mais estigmatizado e tabu do que outros produtos de bem-estar sexual. Mas, como Goicochea disse à InStyle, continuar falando sobre isso como algo de que você não deveria se envergonhar é como podemos mudar as perspectivas e “traçar uma nova maneira de falar sobre a categoria”. E, como Dakota Johnson aponta, veja o quão longe chegamos com vibradores.

“Assim como um plug anal é um ‘tabu’, muitas mulheres acham que um vibrador é um tabu, e muitas mulheres não conseguem ter orgasmo apenas com sexo com penetração. Acho que esse fato está obviamente se tornando mais conhecido, mas há pessoas para as quais eu dei uma vibe, e foi o primeiro vibrador deles, e isso é uma coisa muito legal de se fazer “, disse Johnson à InStyle. “Mas da mesma forma com o cone, você sabe, estimular a próstata de um homem ou mesmo a zona A de uma mulher, pode agregar muito ao sexo e também ser benéfico para a saúde da próstata”, acrescenta ela, habilmente colocando em ação sua missão de cuidar do seu corpo de uma forma sexual, e falando sobre isso, tão normal quanto cuidados com a pele ou exercícios.

Na verdade, educar as pessoas sobre tópicos “tabus” é uma das partes mais gratificantes de trabalhar com uma marca de intimidade, diz ela. “Muitos homens e mulheres ficarão tipo, ouvi dizer que você está envolvida nesta empresa e eles sempre falam baixinho [quando fazem perguntas]. E eu fico tipo, é totalmente legal! Adoro poder para falar sobre bem-estar sexual, apoiando a Maude”, diz Johnson. “Isso gerou uma conversa tão necessária. Como diz Eva, a sexualidade é uma necessidade humana básica e é tão verdadeira. Todos deveriam ter acesso a uma educação de qualidade, antes de tudo, e a produtos relacionados ao bem-estar sexual.”

Então, sim, Johnson é muito séria quando diz que você deve oferecer um plug anal para todos em sua lista de compras de Natal, mas ela ainda está pronta para brincar sobre isso. “Oh, isso está indo para a meia de todo mundo. Você está brincando? É o recheio de meia perfeito. Você acha que seu tio não quis um plug anal em toda a sua vida? Você está mentindo”, diz Johnson com uma risada.

“Acho que é uma coisa que muitas pessoas não querem comprar para si mesmas. Em primeiro lugar, a saber, porque eles são chamados de ‘plugues anal’, e todo mundo vai ficar tipo, Oh Deus, eu não vou para comprar isso. Eu não quero isso no meu extrato do cartão de crédito”, ela continua, antes de fazer uma transição perfeita para o modo sério e demonstrar o porquê ela é tão perfeitamente adequada para este trabalho de desestigmatizar o bem-estar sexual. “Mas as pessoas são mais curiosas do que você quer acreditar que são, e são mais sexuais do que querem acreditar que são. Acho que todo mundo deveria ter um desse no Natal.”

Tradução: Equipe DJBR | Fonte



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