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Que Dakota Johnson voltaria em uma nova campanha da Gucci nós já sabíamos. Porém, dessa vez, a atriz volta como o rosto da nova campanha para a bolsa Jackie 1961.

Confira abaixo a entrevista e matéria feitas pela British Vogue e, em seguida, o vídeo e fotos da campanha.


“Eu sempre romantizei a moda dos anos 70,” Dakota Johnson disse para a British Vogue. “As formas, as linhas, as cores e padrões. Mas também a vibe das pessoas usando as roupas.” A racionalidade sensível dessa estrela são evidentes em qualquer das suas aparições nos tapetes vermelhos, desde o incrível retrô da Gucci que ela escolheu para usar no South by Southwest em março passado, ao esplendor da velha Hollywood com seu traje champagne com adorno de penas (também da Gucci) para a festa pós-Oscar daquele mesmo mês.

Quem melhor, naquele momento, que a Dakota para ser a nova cara da nova roupagem da clássica e muito amada bolsa da Gucci, a Jackie 1961? A atriz recebe o manto já usado por variadas donas classe A da bolsa que já tem mais de 60 anos de história – ninguém mais significante, claro, que a super fã, que deu nome ao famoso acessório, Jacqueline Kennedy.

Reconhecível instantaneamente graças ao seu formato de meia-lua e distinto pistão, a bolsa saddle da Gucci se tornou uma firme favorita da ex-primeira-dama nos anos 70, e fotografias de Jackie andando por Manhattan com sua tote de couro a tiracolo rapidamente impulsionou o objeto ao status de ícone.

De uma morena enigmática pra outra, Dakota é a musa moderna ideal para essa mudança contemporânea numa peça favorita da casa. A imagem da campanha, gravada pelo fotógrafo britânico Glen Luchford, imita a linguagem de fotos tiradas por paparazzi que são bastante intrínsecas à cultura moderna de celebridades, mas também documenta o caso de amor da Srª. Kennedy Onassis com a bolsa todos aqueles anos atrás. Ao invés de Jackie segurando seu passaporte ao sair do aeroporto, sua tote embaixo do braço, encontramos Johnson a caminho da ginástica carregando todos os itens essenciais para uma it-girl moderna: tapete de yoga, chaves do carro, garrafa d’água, além de uma nova versão da Jackie 1961 na cor azul cobalto pendurada ao quadril.

Trazer de volta handbags com herança tem provado ser uma estratégia de amplo sucesso para a Gucci nos últimos anos. No verão de 2021, o antigo diretor criativo Alessandro Michele (que confirmou sua saída em novembro, depois de uma mudança no comando da empresa sobre a indústria de temporada), trouxe de volta do arquivo da marca um acessório muito amado: A tote com alças de bambu, a favorita da princesa Diana. Sinônimo do look da falecida Diana nos anos 90, sua era de estilo mais confiante – e influente, Michele transformou a estrutura para o século 21, adicionando cintos de couro em neon que se fecham em volta das alças de bambu, que são a assinatura da bolsa, dando aos clientes a opção de customizar suas bolsas com letras e estrelas.

A evolução da Jackie 1961, no entanto, já conquistou um mix bem eclético de celebridades, desde Cate Blanchet à ídola da geração Z, Amandla Stenberg, Jodie Turner-Smith ao Harry Styles. Esse último update traz três tamanhos diferentes, mini, pequena e média – em variadas cores e acabamentos, do couro natural para patentear para um precioso couro. “A Jackie é uma bolsa perfeita,” diz Dakota, uma fã da Gucci de longa data. “É de um ótimo tamanho e é tão chique.” Se prepare para ver este clássico reinventado em inúmeras fotos em estilos genuinamente de paparazzi este ano.

Tradução: Equipe DJBR | Fonte


CAMPANHAS E PROPAGANDAS > JACKIE 1961 > IMAGENS PROMOCIONAIS

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Quem entre nós poderia resistir à corrente de choque de Connell? O apetite pelo ator Paul Mescal ultrapassou de o garoto irlandês incompreendido para o alto nível objeto de desejo quando ele interpretou o destruidor emocional e famoso usuário de colares Connell Waldron na adaptação de Normal People, de Sally Rooney. O intimidante e coordenado misto de sexy, inteligente e um pouco melancólico de Mescal deixou os corações pulsando, assim como a sua propensão à fabricação de desejos para o menor dos curtas-metragens.  Ao invés de vestir sua capa e cair na toca do coelho das matinês da Marvel, Mescal está estrategicamente se apegando ao veterano americano não-tão-bonito Benjamin Millepied, readaptação de Carmen, de Georges Bizet, em que é um rapaz problemático no drama da A24, God’s Creatures, e um pai de final de semana na agradável estreia de Charlotte Well, Aftersun. Por mais ocupado (e potente eroticamente) que ele possa ser, Mescal ainda achou um tempo para conversar com sua antiga colega de elenco Dakota Johnson, que, como o resto de nós, não resistiu aos seus charmes.

PAUL MESCAL: O que está acontecendo? 

DAKOTA JOHNSON: Oh meu Deus. Já está gravando? 

MESCAL: Eles não estão brincando.

JOHNSON: Olhe para o seu rostinho. 

MESCAL: Esse short deve ser a coisa mais horrível do planeta. 

JOHNSON: Deixe eu ver. Oh meu Deus, eu não aguento. 

MESCAL: Sim, ridículo. Onde você está? 

JOHNSON: Estou em Boston. Trabalhando por ai.

MESCAL: Bem, você está fantástica como sempre. 

JOHNSON: Como você está? Estou com saudades.

MESCAL: Estou com saudades também. Acabei de chegar de Toronto. Eu literalmente sai do avião e estou aqui nesse short pequeno.

JOHNSON: O que você fez lá?

MESCAL: Carmen e Aftersun foram gravados lá. 

JOHNSON: Wow. Carmen. Eu sei que nós não tínhamos combinado de falar sobre esse. Eles me mandaram links dos seus dois filmes e eu ainda não tive tempo de assisti-los.

MESCAL: Não se preocupe com isso. Eu sei que você é muito ocupada.

JOHNSON: Vou te fazer algumas perguntas sobre cada um, e então assistirei os dois filmes, retrospectivamente.

MESCAL: Ótimo. 

JOHNSON: E quando o artigo sair, nós vamos analisar juntos e checar os fatos. [Risada] 

MESCAL: Desculpe, mas isso é um trailer ou um camarim? 

JOHNSON: É o meu trailer. 

MESCAL: Caramba, parece um hotel. 

JOHNSON: Aqui é onde eu vivo. É a minha nova casa em Boston.

MESCAL: Legal. 

JOHNSON: Está com inveja?

MESCAL: Eu sou muito invejoso. Nunca tinha visto um trailer como esse.

JOHNSON: [Risada] 

MESCAL: É mais legal que o hotel em que estou. 

JOHNSON: Você está em seu hotel agora? 

MESCAL: Tenho que voltar para gravar depois que terminarmos.

JOHNSON: Para o que voce está gravando? 

MESCAL: Entrevista, para esta entrevista. 

JOHNSON: Oh, isso é estranho. É assim que você pensa que acontece na sua cabeça e nunca acontece da mesma forma.

MESCAL: Sim, é estranho.

JOHNSON: Você está muito bem. 

MESCAL: Obrigado. Aliciadora.

JOHNSON: Não, mas tipo, você está bonito.

MESCAL: Obrigado. 

JOHNSON: Para onde você irá depois de Londres?

MESCAL: Nashville. 

JOHNSON: Phoebe [Bridgers] está em Nashville? 

MESCAL: Sim, nós vamos por alguns dias e depois voltaremos para ficar em Nova York por uma semana. 

JOHNSON: Estamos permitidos falar sobre Phoebe ou deveriamos deixar pra lá?

MESCAL: Vamos manter isso em mistério.

JOHNSON: Gostei disso. Gosto de fazer isso também, obviamente. Ok. Então quando você realmente ficou queimado de sol em Aftersun, e usou o produto pós-sol, quão emocional foi aquilo pra você?

MESCAL: Foi mais como um critério para a visão emocional interna de Calum. Até mesmo agora quando eu penso sobre o produto pós sol, eu quero chorar.

JOHNSON: [Risadas] Eu também. Por você. Mas de verdade, eu me lembro quando você estava para fazer esse filme. Você estava tipo “Vou interpretar um pai e isso é muito estranho pra mim”. Como aquilo funcionou?

MESCAL: Eu acho estranho pois as pessoas dizem pra você que você não deveria fazer. Como um ator jovem, eles são tipo “Cuidado, não vá fazer isso muito cedo ou você criará um padrão”.

JOHNSON: Por que? Porque eles pensam que vão te envelhecer ou algo assim?

MESCAL: Sim. E eu sou tipo “olhe pra mim. Não pareço ter a idade que tenho, eu pareço mais velho”.

JOHNSON: Você parece que ainda mora com seu pai.

MESCAL: Pareço ter 47 anos. 

JOHNSON: Não, não parece. 

MESCAL: Sinto como, falando no geral, eu pareço ter minha idade ou mais velho, pelo menos.

JOHNSON: Você parece como se vivesse em casa.

MESCAL: Bem, o elenco e o director de Aftersun discordam de você.

JOHNSON: [Risadas] Okay. Pensei que estava falando sobre interpretar um pai jovem.

MESCAL: Sim, foi esse o caminho que tomamos inicialmente. No inicio do filme, Sophie, minha filha, e eu  fomos confundidos como irmãos. Ele é descrito como um jovem pai, se parece com um jovem pai, é um cara novo. Eu acho interessante quando você vê uma pessoa que é nova em uma posição de responsabilidade e que é muito bom em ser pai, mas ainda é uma luta se faz 30 anos.

JOHNSON: Como é a dinâmica de relacionamento entre você e sua filha no filme?

MESCAL: Eu interpreto um pai solteiro, ela gasta a maioria de seu tempo com a mãe em Edimburgo, e eles são tipo melhores amigos, eu e minha filha. Frankie Corio interpreta ela e ela é a pessoa mais fácil de se apaixonar em todo o planeta Terra. Ela é muito, muito especial. O relacionamento meio que se espelhou nisso. Mas tem todo o drama do filme, o que eu gosto. Você frequentemente vê pais ausentes nas configurações tradicionais de dramas, e você fica tipo “oh, ele está encaminhando para ter um momento de esclarecimento.” Considerando que com Aftersun, ele é muito bom em ser pai e em enfrentar tudo. Ele meio que se odeia em alguns momentos e nunca mostra isso para sua filha, o que é dramaticamente muito interessante e triste.

JOHNSON: Isso realmente é interessante e triste. Mas, também, como eu gostaria de ver mais homens retratados assim em filmes.

MESCAL: Nós vimos pais ausentes milhares de vezes. Eu acho difícil de interpretar esse papel por conta – talvez eu esteja generalizando, mas essa é uma característica que eu associaria a alguém que está mais cansado. Calum tem entusiasmo pela vida 80% do tempo, e então há os 20% incapacitantes da visão interna dele mesmo que domina o momento e parece…

JOHNSON: Isso parece você para mim. Você tem um desejo pela vida que eu amo. 

MESCAL: Você tem um desejo pela vida que eu amo. 

JOHNSON: Eu? 

MESCAL: Acho que sim. Calum me parece familiar também, em alguns momentos. 

JOHNSON: Sim. Onde você gravou esse filme? 

MESCAL: Na Turquia. 

JOHNSON: Qual era o sotaque? 

MESCAL: Edimburgo, Escócia.

JOHNSON: Legal. Não é estranho quando você faz um trabalho, e você se satura com as pessoas ao seu redor tão profundamente que partir parece um pouco de partir o coração, ou um pouco de você não pode deixar ir? 

MESCAL: A Filha Perdida era isso, certo? 

JOHNSON: Foi assim, com certeza. Eu estava tão deprimida depois de A Filha Perdida . 

MESCAL: É a pior parte do nosso trabalho, eu acho, categoricamente. 

JOHNSON: Eu tive uma verdadeira recaída depois disso. 

MESCAL: Você se lembra de me ligar quando eu estava na Austrália, do nada, e você estava tipo, como está seu coraçãozinho? 

JOHNSON: Ah, eu disse isso? 

MESCAL: Sim, você fez. Isso foi fofo. 

JOHNSON: Oh meu Deus. Eu me lembro disso. Lembro-me da maioria dos nossos FaceTimes e conversas, exceto as que temos quando estamos bêbados. 

MESCAL: Com certeza. 

JOHNSON: Quantos dos filmes que você fez depois de The Lost Daughter foram inspirados por mim? Quanto eu sou uma parte de sua carreira como ator? [Risos] 

MESCAL: Você é…

JOHNSON: Você quer que eu também esteja na sessão de fotos com você? 

MESCAL: Acho que as pessoas ficariam loucas por mim e por você com essa roupa combinando, lado a lado. 

JOHNSON: É realmente um visual forte. Você fica bem em shorts curtos. Você pode pedir para mantê-los? 

MESCAL: Não os quero. [Risos] Eu tenho um guarda-roupa de shorts bem extenso.

JOHNSON: Nós sabemos, Paul. Desculpe, eu sei que isso é uma nota lateral. Mas você viu Carmen pela primeira vez no Toronto [Film Festival]? 

MESCAL: Sim, eu vi. Impressionante. 

JOHNSON: Você adorou? 

MESCAL: Sim, estou muito orgulhoso disso. 

JOHNSON: Eu vi Ben [Millipied, o diretor de Carmen] alguns meses atrás em Los Angeles, e ele estava dizendo o quão incrível foi. Quero dizer, obviamente ele não estava dizendo que o filme dele é incrível, mas ele estava dizendo que você era incrível. 

MESCAL: Isso é bom. Eu não sei como você se sente sobre isso, mas eu meio que gosto de assistir minhas coisas de volta. Eu acho que é importante olhar para suas coisas desde o início. E então, quando me sento pela primeira vez para assistir com o público, fico tipo, por que estou fazendo isso comigo mesmo? 

JOHNSON: Então você gosta de assistir playback? 

MESCAL: Não, eu nunca assisto playback. Assistir sozinho ou com alguém em quem realmente confio para dizer: “O que você acha do filme?” é ótimo. Mas assistir à primeira exibição pública é um nível de tortura que eu não infligiria ao meu pior inimigo. 

JOHNSON: É outro anel do inferno, sim. A única vez que eu senti, “Oh meu Deus, isso é incrível”, foi assistir Cha Cha Real Smooth em um cinema. 

MESCAL: Tão bom, aquele filme. 

JOHNSON: Obrigado. Mas quero dizer, o filme era meu bebê. Eu estava lá a cada passo do caminho. Então eu acho que quando você está tão dentro de algo, então vê-lo em um cinema e realmente sentir as reações das pessoas, isso foi uma loucura. 

MESCAL: Bem, eu não assisto o filme. Foi a mesma coisa com As Criaturas de Deus.

JOHNSON: É muito estranho. Quem dirigiu As Criaturas de Deus ? 

MESCAL: Anna Rose Holmer e Saela Davis. 

JOHNSON: Como você gostou de trabalhar com dois diretores? 

MESCAL: Foram dois pelo preço de um. Você obtém duas vozes incrivelmente articuladas e criativas e dois pares de olhos no mesmo material. É o personagem mais sombrio que eu fiz, e eles eram tão sensíveis e conscientes de que seria um processo complicado. 

JOHNSON: Quando você está interpretando um personagem mais sombrio, você se diverte com isso, ou você vai para um lugar sombrio em si mesmo? 

MESCAL: Se me sinto constrangido, é normalmente quando me sinto bobo e isso não é um sentimento bom pra mim. Eu fico muito ciente que eu estou em meu corpo e estou seguro e está tudo bem, mas não me sinto confiante como ator pra distanciar a mim e ao meu personagem como “isso é tudo apenas diversão e jogos”, pois não é nada disso. Seu corpo está passando por maus bocados. Se o personagem é perturbado eu fico incrivelmente nervoso porque tem toda a pressão de entregar algo que você está imaginando em sua própria cabeça. Isso é muito sério. Mas quando você termina o dia, você está tipo “nossa, quão ridículo foi aquilo? Eu estava chorando por causa dos problemas de outra pessoa”. Alguém provavelmente escreveu isso há anos e, agora, você está atualizando isso e sentindo esses sentimentos e seu corpo está tipo “o que diabos aconteceu?”.

JOHNSON: Sim, totalmente. É exaustivo.

MESCAL: E eles falam para cortar, e você vai para casa e vai para a cama e pensa “ok, vamos fazer isso de novo amanhã”.

JOHNSON: Bizarro. Agora você está nessa posição em sua carreira onde as pessoas estão animadas sobre você como ator, e querem trabalhar com você, o que faz você decidir o que irá fazer?

MESCAL: É uma resposta tediosa, mas eu sinto que é aquela clássica regra de três que você tem na escola de teatro. É tipo, bom roteiro, bom diretor, bom personagem – se você tiver dois desses, você será bom. A ideia é ter os três, mas se há pelo menos dois deles, você pode realmente ser convincente ficando atrás, então você só precisa ter certeza que está no topo do seu jogo. Eu busco pelos três. Se são dois, eu tipo “eu quero fazer isso, mas fico com medo de não ser bom”.

JOHNSON: Como voce se sente sobre as audições? 

MESCAL: Acho muito dificil. 

JOHNSON: Eu odeio. Não conheço ninguém que goste.  

MESCAL: Alguém me disse que você deve tratar a audição como uma oportunidade de atuar. A ideia disso é legal, mas não concordo com isso.

JOHNSON: Você tem que fazer mais autogravações do que ir a algum lugar?

MESCAL: Não me lembro da ultima vez que fui a algum lugar.

JOHNSON: Isso parece estranho pra você?

MESCAL: Eu fiz gravações para Aftersun pois eu estava em Donegal gravando God’s Creatures. E a primeira gravação que eu fiz foi ouvir uma musica do Blur e fumar um cigarro enquanto dançava mas sem dançar.

JOHNSON: Qual musica do Blur você escolher.

MESCAL: Merda. Fale o nome das musicas e eu serei capaz de te falar qual.

JOHNSON: Song 2. Beetlebum. 

MESCAL: Song 2. Foi o que eu fiz. Há muitas de Blur. Aftersun tem uma trilha sonora muito boa

JOHNSON: Eles colocaram Blur na trilha Sonora?  

MESCAL: Sim, Tender.

JOHNSON: Eu tenho Tender escrito no meu braço. Oh, não dá pra você ver, tem maquiagem. 

MESCAL: [Risadas] Sim, está no filme. 

JOHNSON: Oh, é uma música muito boa. O que você fará depois?

MESCAL: Estou fazendo A Streetcar Named Desire em Londres.

JOHNSON: Oh, é verdade. Já começaram os ensaios?

MESCAL: Não. Começarei em um mês, no Halloween.

JOHNSON: Qual a duração? 

MESCAL: Iremos até o meio de dezembro, e então terminaremos no inicio de fevereiro.

JOHNSON: Você vai se diverter muito. Qual teatro será?

 MESCAL: Sim, estou animado. O Almeida. 

JOHNSON: Ah, incrível. Onde Saoirse [Ronan] fez… Como se chama? 

MESCAL: Macbeth.

JOHNSON: [Risada] As sim, esse mesmo. Você se lembra de sua primeira cena em um filme? 

MESCAL: Você se lembra de minha primeira cena?

JOHNSON: [Risadas] Sim, é claro que me lembro. 

MESCAL: Isso está sendo gravado? Eu vou gravar de novo pois é uma história engraçada. Pra todos que estão interessados, eu estava me borrando. Foi em The Lost Daughter, e, por alguma razão, a primeira cena que tínhamos que fazer era eu te beijando. Eu estava tipo “que diabos está acontecendo?”

JOHNSON: Realmente o pior primeiro— 

MESCAL: Não, isso é injusto. Eu ficaria ok se isso estivesse acontecendo comigo agora. Mas eu acho que beijar alguém em seu primeiro dia de trabalho, muito menos em seu primeiro trabalho, muito menos sendo Dakota Johnson, você está tipo “ok, ótimo”. Mas você poderia dizer que eu estava nervoso e que você foi excepcionalmente encantadora e gentil. Atualmente, eu acredito que o resultado daqui nos fez próximos. Eu teria te odiado em outro caso, para ser honesto. [Risadas]

JOHNSON: E com razão. Eu realmente sou péssima. A maioria das pessoas me odeiam. [Risadas]

MESCAL: Eu não me senti bonito. 

JOHNSON: Eu amo muito isso. Eu amo como essa foi sua primeira cena em um filme. 

MESCAL: Ótimo conteúdo.

JOHNSON: É conteúdo, com certeza. 

MESCAL: Quando você termina seu trabalho? 

JOHNSON: Aparentemente nunca. É um longo. [Risos] Isso é para outra hora. 

MESCAL: Com certeza. Eu também quero conversar com você fora de uma entrevista. 

JOHNSON: Sim, eu ligo para você. [Risos] E eu vou te dizer a verdade sobre tudo. 

MESCAL: Igualmente.


Tradução: Equipe DJBR | Fonte



Dakota Johnson não estranha historias de amor após interpretar a famosa Anastasia Steele na trilogia erótica de Cinquenta Tons de Cinza. Essa semana, a estrela americana assume uma função mais polida, interpretando a heroína sensível de Jane Austen no novo filme da Netflix, Persuasão.

Baseado no romance de Austen, escrito em 1817, essa releitura brilhante acompanha Anne Elliot (Johnson), uma moça solitária de 27 anos que carrega um grande arrependimento – ter rompido seu noivado com o atraente oficial naval Frederick Wentworth (Cosmo Jarvis em Peaky Blinders) quando ela tinha 19 anos.

Sem fortuna e perspectivas, Frederick foi indignadamente prometido para casar-se com a filha do meio do nobre egoísta Sir Walter Elliot (Richard E Grant), então Anne foi persuadida a abrir mão de seu verdadeiro amor.

Oito anos depois, entretanto, os Elliots estão à beira da falência quando Frederick, ainda com remorso, volta rico das guerras napoleônicas.

TRIANGULO AMOROSO

Anne se pega pensando no que poderia ter acontecido. Será que o malfadado casal terá uma segunda chance de ser feliz? Ou será que o parente distante e galanteador, William Elliot (Henry Golding), a persuadirá a esquecer o passado enquanto ele planeja herdar a propriedade e o título dos Elliots?

“As mulheres não podiam escolher com quem iam se envolver naquela época”, diz Jonhson, 32. “Elas tinham que escolher por status, dinheiro e segurança. Mas as mulheres nos romances de Austen tem mais em mente do que apenas o que foram autorizadas a ter, escolhem seus próprios caminhos e escolhem amar acima de qualquer dinheiro ou status.”

“Essa versão é tão atemporal. É muito bacana ter algo que foi escrito antes de 1800 mas que casa com o que tem ocorrido hoje em dia.”

O filme é o ponto de partida para adaptações prévias, incluindo o drama de 2007 do ITV estrelando Sally Hawkins e Rupert Penry-Jones.

Enquanto a história é passada na época da regência britânica, a diretora Carrie Cracknell optou por quebrar as regras do drama de época quando trouxe um elenco, costumes e diálogos modernos, a fim de repercutir na nova geração.

“Nós queríamos honrar as tradições de Jane Austen enquanto fazíamos personagens mais diversos, atuais e emocionalmente disponíveis, onde o telespectador veja a si próprio neles”, diz Cracknell, 42.

“Eu estava animada para conectar a vasta audiência que cresceu com o verdadeiro amor de Jane Austen, mas que nem sempre sentiram que podiam ter acesso àquilo.”

O elenco também conta com Nikki Amuka-Bird como a madrinha de Anne, Lady Russel, Izuka Hoyle como o interesse amoroso de Frederick, Henrietta Musgrove e Mia McKenna-Bruce como a irmã exibida de Anne, Mary.

Os telespectadores podem esperar um vislumbre exclusivo do espirituoso conflito interno, sarcasmo e revirada de olhos de Anne.

“Queríamos uma versão de Anne que era incrivelmente contemporânea, estridente e engraçada”, diz Cracknell. “Ela é uma pessoa que arruma confusão e entra em situações estranhas. Dakota é perfeita como Anne. Ela traz um senso de imediatismo e humor, um tipo anarquista para o papel, o que a faz sentir-se viva nas telas.”


Tradução: Equipe DJBR



Dakota Johnson se sentiu livre criativamente trabalhando tanto como produtora quanto como estrela em Cha Cha Real Smooth.

Johnson produziu o filme sobre amadurecimento do escritor/diretor Cooper Raiff, sobre um aspirante a DJ em uma festa de Bar Mitzvah que acaba se apaixonando pela mãe solo de uma adolescente autista, que foi transmitido no Festival de Cinema de Tribeca de 2022, antes do lançamento em 14 de junho na Apple TV.

“Muito desse processo foi diferente, pois trabalhamos em tudo juntos”, Johnson falou ao Entertainment Tonight sobre trabalhar com o diretor Raiff de Shithouse. “Dependendo do que filmávamos, do resultado, se nada fosse improvisado ou se não entendíamos algo ou tínhamos uma filmagem extra, seja ela qual fosse, então nós ajustaríamos ainda mais a cena seguinte, então aquilo faria mais sentido ou, então, chamar de volta com uma piada que era feita e que provavelmente não estava no script. Então, constantemente atualizando, aquilo se tornou uma história real e coesa.”

Johnson acrescenta que ser produtora também anula qualquer pessoa que possivelmente fique irritada com seu processo criativo, algo que a estrela de Fifty Shades of Grey teve que enfrentar no passado.

“Algumas pessoas realmente ficaram irritadas, foi como ‘Você é apenas uma atriz, como você saberia?’ mas tipo, eu tenho um cérebro em minha cabeça”, ela acrescenta. “Eu acho que agora, por ser meu filme – bem, porque eu fui a produtora dele – ninguém podia me dizer o que eu podia ou não fazer.”

Cha Cha Real Smooth marcou o primeiro projeto de Johnson como produtora. O escritor/diretor Raiff previamente falou ao Deadline que o script teve um estalo depois que Johnson se juntou para colaborar no processo criativo.

A atriz de The Lost Daughter também produziu o filme do Sundance 2022 Am I Ok?, com filmes como The End of Getting Lost e Daddio (o qual ela estrelará também) que ainda estão sendo produzidos. Como atriz, Johnson foi escalada para fazer o spin-off do Homem Aranha, Madame Teia.

“Eu estou muito animada,”, Johnson entregou ao ET. “Sempre foi um sonho meu fazer algo desse tipo, filmes com muita ação. Eu sempre quis fazer, tipo, uma Indiana Jones mulher. É muito legal fazer parte do mundo da Marvel, especialmente com uma personagem ainda desconhecido. Então teremos muito espaço para fazermos dela um personagem legal.”

E improvisar mais alguns, quem sabe?


Tradução: Equipe DJBR | Fonte



Há uma citação do poeta persa do século XIII, Rumi, que acompanha Dakota Johnson enquanto ela navega nos primeiros anos de gestão de sua produtora: “Além das ideias de transgressão e correção, existe um espaco. Eu te encontro lá.”

Quando perguntada sobre quais tipos de filmes a TeaTime Pictures está procurando produzir, é para Rumi que Johnson retorna: “Não há credo. Não há mandato. Não é como se fizéssemos apenas um tipo de filme com um tipo de pessoa. Existem tantos mundos e pessoas diferentes dentro da minha mente e no meu coração que eu quero poder amplificar”, disse ela em uma conversa moderada pela editora associada Jenelle Riley no Variety Entertainment Marketing Summit apresentado pela Deloitte.

Johnson co-fundou a TeaTime com a ex-executiva de desenvolvimento da Netflix Ro Donnelly em 2019 e trouxe a ex-vice-presidente da Boat Rocker Katie O’Connell como parceira em 2021. Ao discutir o objetivo da TeaTime de buscar histórias que lutam para serem produzidas em outros lugares, O’Connell compartilhou uma história sobre trabalhar com Zoe Lister-Jones para definir a próxima série de comédia Slip no Roku.

“Eu disse a Zoe: ‘Você deveria fazer algo divertido e legal. O novo ‘Sex and the City’ acabou de sair – escreva algo mais jovem!’” disse O’Connell. “Zoe ficou tipo, ‘Eu [já] escrevi. Eu escrevi sete episódios. Mas ofereci em todo canto. Ninguém quis.’”

A série acompanha uma mulher de 30 e poucos anos que se sente inquieta em seu casamento, mesmo que esteja indo bem, e viaja por universos paralelos enquanto tenta se encontrar. O’Connell imediatamente se sentiu obrigada [a produzir], então a TeaTime trabalhou para oferecer o programa para os distribuidores restantes que ainda não sabiam. Agora, Slip é a primeira série de TV produzida pela TeaTime.

“As pessoas com quem os estúdios têm medo de fazer filmes porque são muito honestas ou muito ousadas ou muito reais, é com esse tipo de pessoa com quem eu quero trabalhar”, acrescentou Johnson. “Somos ferozmente protetores da alma do projeto do artista. Eu sinto que deve haver uma prateleira de cemitério onde todos os grandes roteiros vão. Isso acontece o tempo todo – eu já li roteiros e fiquei tipo, ‘Essa é a coisa mais linda que eu já li’, e então nunca foi feito”.

Johnson diz que parte da razão pela qual ela começou o TeaTime foi porque com muitos dos filmes que ela estrelou, ela só consegue assisti-los junto com o público final. Como resultado, ela ainda está desenvolvendo sua confiança como produtora.

“Há algo tão dividido sobre isso. Esse não é o meu processo completo como artista”, disse ela. “Eu queria estar em sessões de edição. Eu queria estar envolvida na partitura, na coloração.”

“Muito da minha visão para a TeaTime é puramente emocional. Vem do meu coração. Não tenho os relacionamentos que Katie construiu ao longo de sua carreira. Eu não posso ligar para o chefe de um estúdio e dizer: ‘Você deveria comprar meu show’, mas ela pode!”

“Sim, ela pode”, O’Connell riu. “Ela 100% poderia e deveria. Nós venderíamos mais shows.”

“Tudo bem, eu vou! Vou ligar para Jen Salke hoje!” Johnson disse, referindo-se a chefe da Amazon Studios.

Ela também está pensando em ficar na cadeira do diretor.

“Há um roteiro de um escritor que é uma daquelas coisas em que poderíamos tê-lo mantido e lançado”, disse O’Connell. “Mas parecia que a maneira mais legal de fazer isso, e mais ressonante, era apenas filmar. Estávamos sentados ao redor desta mesa na casa dela falando sobre ‘Você deveria dirigir!’”

“A ideia de outra pessoa dirigir isso me deixou muito, muito enciumada”, disse Johnson.


Fonte | Tradução: Equipe DJBR



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