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A edição de 29 de março da revista Grazi Italia trás Dakota Johnson na capa e uma pequena entrevista onde fala um pouco sobre sua relação com sua amiga Gia Coppola, Luca Guadagnino, entre outros assuntos. Foram liberadas também diversos outtakes. Confira tudo a seguir:

Quando conheceu Gia Coppola pela primeira vez?
DJ:
Acho difícil lembrar, somos amigas desde que éramos jovens. Nós crescemos em Los Angeles, frequentamos os mesmos lugares, redefinimos a atmosfera do cinema graças à nossa família. Essas fotos, no entanto, é uma estreia para nós, é a primeira vez que formamos uma equipe. E devo dizer que foi uma descoberta.

Em que sentido?
DJ:
Fiquei impressionada com a maneira que Gia interpreta e transforma a realidade com sua imaginação. Ela tem uma intensa perspectiva, repleta de nuances e emoções. Gosta de trabalhar em um ambiente informal e envolvente. No entanto, ao mesmo tempo, ela é precisa, eficiente e tem controle de todos os detalhes.

Essas fotos não foram feitas em um estúdio fotográfico comum, frio e asséptico, mas em uma casa da família Coppola. Qual efeito isso teve?
DJ:
Bem, isso também foi emocionante. É a casa do tio de Gia, um ambiente muito especial que encantaria alguns cineastas. Aqui cada parte de mobília, cada eixo do assoalho parece ter uma história, cercar uma memória. E eu sinto que foi um privilégio entrar nesse universo bastante íntimo. Para mim, todos os objetos foram arrumados, pode-se ver que eles foram escolhidos ao longo do tempo com grande paixão.

Há três anos, em Pantelleria, dentre outras coisas em outro lugar magnífico, você gravou A Bigger Splash, dirigido por Luca Guadagnino. E, logo mais, a veremos como protagonista de Suspiria, trabalho do mesmo diretor. Você ficou decepcionada que no último Oscar o filme dele, Call Me By Your Name, ganhou apenas o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado?
DJ:
Eu gosto muito dele e me considero sortuda por ter compartilhado muitas experiências com um profissional como Luca. Gostamos de nos comparar e testar um ao outro. Realmente espero que não percamos as oportunidades de continuar colaborando. Também porque ao lado dele tenho a impressão de crescer e amadurecer, não só como atriz, mas também como pessoa.

O que você quer dizer?
DJ:
No set de Suspiria, por exemplo, foi um desafio importante para mim. Sempre que estávamos filmando uma cena, eu me sentia sobrecarregada pelas emoções. Certamente foi uma experiência estressante, mas também gratificante para uma atriz como eu.

Com Guardagnino, você conheceu a Itália. Primeiro Pantelleria, depois Varese, onde várias cenas de Suspiria foram gravadas. Qual opinião você tem do nosso país?
DJ:
Eu sinto que tenho um jeito italiano de ver as coisas. E tenho que agradecer a Luca por isto. Eu não teria sido capaz de descobrir e entender nada sobre esse país sem a ajuda dele e as pessoas incríveis que ele me apresentou. Hoje, elas se tornaram meus amigos.

Sobre limites importantes. Você apoiou ativamente sua melhor amiga, Sarah Nininger, que hoje lidera a organização sem fins lucrativos Action in Africa.
DJ:
De fato, nas minhas primeiras férias, decidi juntar-me a ela em Uganda, onde ela está realizando um projeto para crianças em dificuldade e com deficiência.

Há quatro anos, você salvou 12 cavalos do matadouro. Quão importante é um compromisso desse para uma atriz como você?
DJ:
Minha avó [a atriz Tippi Hedren] transmitiu a importância de estar à frente de muitas batalhas. Estou atenta às questões que envolvem os direitos de pessoas e animais, mas isso não me parece incomum. Eu simplesmente uso minha posição para ajudar aqueles que sofrem ou aqueles que precisam.

Por que você decidiu atuar? Foi uma forma de se realizar um pouco nessa jornada da sua família?
DJ:
Você quer a verdade? Eu não acho que consigo fazer mais nada. Comecei a atuar porque cresci rodeada de atores, vivi minha infância brincando em sets de filmagens, correndo entre as pernas de cineastas e diretores. O cinema sempre foi o que eu queria, o mundo que mais me fascinava. De certo modo, me considero feliz por não ter outra escolha.

O quanto você sentiu que sua carreira mudou desde que começou?
DJ:
Muito, muito mesmo. Tive que aprender a me sentir divertida. Sempre penso que para ser bem sucedida em qualquer trabalho, os obstáculos devem ser superados e forçados a continuamente me desafiar. Mas, no final, você sempre faz alguma coisa.

Em entrevistas, você nunca escapa dessas perguntas. Qual o efeito para você ter dois pais famosos e como conseguiu gravar as cenas de sexo em Cinquenta Tons? Você não acha que chegou a hora de virar a página?
DJ:
É claro que chegou. Mas, eu não penso, por esta razão, que o passado é um fardo pesado para mim. Sou grata pelas oportunidades que tive e pelas experiências positivas que tenho passado, tanto quanto estou curiosa e animada para descobrir o meu futuro.

Na sua opinião, a autoconfiança é algo que alguém nasce tendo ou é construído ao longo do tempo?
DJ:
É algo que tem a ver com a capacidade de sair da zona de conforto para lidar com situações difíceis que muitas vezes são uma grande fonte de ansiedade. Eu oscilo muito entre estas duas dimensões. Mas, aprendi que, são duas realidades que podem ser vividas juntas. Tenho confiança suficiente em mim para saber que, mesmo que às vezes eu me sinta insuficiente, nenhuma situação difícil me matará e eu posso encontrar algo de bom e positivo mesmo em um desastre.

Tradução: João Guilherme e Laura M.

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