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Dakota sentou-se para conversar com a revista italiana “F Magazine” sobre seu novo filme, Cinquenta Tons Mais Escuros, e sua vida pessoal. Confiram a entrevista traduzida na íntegra, assim como os scans, abaixo:

“Sou desinibida o suficiente para interpretar qualquer coisa.”Dakota Johnson tem as aparências de uma menina frágil, tímida, sensível, daquelas que coram na primeira pergunta descarada. Mas basta alguns minutos para vê-la falando livremente de sexo, homens e relacionamentos. O difícil é fazer isso somente para promover Cinquenta Tons Mais Escuros, o segundo filme da trilogia que estreou dia 9 de fevereiro nos cinemas. Porque Dakota, filha de Melanie Griffith, é o emblema de uma geração de mulheres que sabem o que querem. E ela diz: “Eu amo o corpo feminino e tenho um bom relacionamento com o meu.” E por falar nas escolhas de Anastasia, sua personagem em um dos filmes mais falados do mundo, declarou: “Há algumas práticas sadomasoquistas que são elegantes, embora sejam geralmente envoltas nas névoas do desprezo e da ignorância. Às vezes, pode ser algo lindo e de bom gosto, mas isso não significa usar alguns terríveis brinquedos sexuais. Eu admiro a coragem e a honestidade de pessoas que não têm medo de dizer que precisam de algo a mais, algo diferente. A América ainda é muito reprimida em um ponto de vista sexual… talvez o orgasmo seja um presente dos céus?”

Você e Anastasia Steele se tornaram uma coisa só?
“Não vamos exagerar! Claro, assim como Anastasia, eu tenho a tendência de sofrer por amor, parece que sempre estou com o coração ferido, se não se quebrando. Eu sofro mesmo quando estou em um belo relacionamento. Me chame de hipersensível, não sei, talvez eu seja. Para mim, sentimento é tudo. E não sei porquê, mas machuca.”

Por que você está solteira agora?
“É uma fase da minha vida que estou curtindo. Eu preciso aprender a ficar sozinha. Eu gosto muito de garotos: quero evitar isso. Por um tempo.”

O que a fascina sobre Anastasia?
“Sua consciência. Anastasia sabe quem é. Muitos dos meus colegas se sentem na obrigação de viver certas experiências, vestir máscaras e não ter ideia de quem realmente são. Anastasia é cem por cento ela mesma. A perda da virgindade tem profundas implicações para uma mulher, e [Ana] encarou esse momento, no primeiro filme, com paixão e dignidade. Eu queria interpretar isso, apenas para dizer aos jovens que é bom ser os donos de si mesmos.”

Como sua vida mudou nos últimos anos?
“A força de Anastasia me deu mais vigor. Eu me sinto mais relaxada e confiante.”

Como você se preparou para se tornar Anastasia?
“Com muita dificuldade! Era importante que seu corpo fosse de uma estudante universitária bem ativa e dinâmica. Se eu tivesse que aparecer nua, eu queria estar linda e malhada.”

Qual foi a maior surpresa ao gravar esses filmes?
“Eu aprendi a falar em público! Brincadeiras à parte, a maior surpresa foi a habilidade de gravar cenas de sexo, uma ideia que me aterrorizava no início. Graças aos conselhos de minha mãe, eu fui capaz que lidar com isso.”

Você pode dizer quais eram os conselhos?
“Ela recomendou que eu pedisse um set fechado para as cenas de sexo e nudez: apenas nós atores, o diretor e o cinegrafista. E sem monitoramento no cômodo ao lado. Isso me ajudou a causar menos problemas.”

Filha das estrelas Melanie Griffith e Don Johnson, você praticamente cresceu em Hollywood. Como foi sua infância?
“Muito mais normal do que você pode imaginar. Mamãe e papai trabalhavam muito quando eu era pequena, mas éramos uma família unida. Uma família de artistas, claro, com suas particularidades e excentricidades, mas não muito diferente de outras. O engraçado é que Hollywood nunca fez um grande impacto [em nós]. Talvez seja difícil de acreditar, mas eu vejo essas estrelas como pessoas normais.”

Mas quando seus pais se divorciaram, isso balançou um pouco o clima em sua casa, não?
“Verdade, mas, felizmente, antes não tinha mídias sociais. Agora, tudo é público. A fama pode ser gloriosa, mas também pode destruir um ser humano. Para mim, nada de ruim aconteceu, felizmente, porque eu sinto que sou muito disciplinada.”

Você é próxima de sua avó, a atriz Tippi Hedren?
“Minha mãe e avó viveram carreiras interessantes e parcialmente transgressivas. Minha mãe teve a coragem de fazer coisas fora do normal. O mesmo para minha avó, como podemos pensar em Os Pássaros de Hitchcock. Ela foi capaz de abandonar suas inibições. A beleza de atuar é apenas isso: um striptease psicológico.”

E seu pai, o que ele diz?
“Me apoia em tudo. Mas eu o fiz prometer que não veria Cinquenta Tons Mais Escuros, pelo menos não comigo. E que se assistir sozinho, não faça comentários sobre isso depois.”

O que é eros para você?
“Me faz pensar acima de tudo, na arte, na ideia do belo corpo de uma mulher, como uma forma, e não um objeto. Para mim, o erotismo é mais rastreável na arte e na vida cotidiana.”

O segundo filme foi dirigido por um homem, James Foley. Houve alguma diferença da diretora do primeiro, Sam Taylor-Johnson?
“Foram duas experiências completamente diferentes, mas foi lindo. Acho que ambos os filmes são perfeitos, e James fez um trabalho incrível, adicionando thriller e suspense.”

Tradução: Laura M.

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